31 de jul. de 2011

Católico pode ser maçom?

Saiba a posição oficial da Igreja sobre esta sociedade secreta

Católico pode ser maçom?

por Dom Eugênio de Araujo Sales | do SacraMusic

Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica “In eminenti”, de 28 de abril de 1738 até nossos dias, a Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas.

NO CONCÍLIO VATICANO II
Após o Concílio Vaticano II, houve quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria. Igualmente, se questionou a qual entidade se aplicava o interdito, pois há várias correntes: se à anglo-saxônica ou à franco-maçonaria, a atéia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica. Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983, e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, utiliza a expressão “associações maçônicas”, sem distinguir uma das outras.

É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessa organização e quem o fizer, está “em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão”. Entretanto, quem a elas se associar de boa fé e ignorando penalidades, não pecou gravemente. Permanecer após tomar conhecimento da posição da Igreja, seria formalizar o ato de desobediência em matéria grave.

NEM PADRES E NEM BISPOS PODEM DAR PARECER
A Congregação, no mesmo Documento de 26 de novembro de 1983, declara que “não compete às autoridades eclesiásticas locais (Conferência Episcopal, Bispos, párocos, sacerdotes, religiosos) pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com um juízo que implique derrogação do quanto acima estabelecido”. O texto faz referência à Declaração de 17 de fevereiro de 1981, que reservava à Sé Apostólica qualquer pronunciamento que implicasse em derrogação da lei canônica em vigor. Tratava-se do cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917, que previa excomunhão “ipso facto” a quem ingressasse na Maçonaria.

Reconhecer uma incompatibilidade doutrinária não implica fomentar um clima de hostilidade. Preservar a própria identidade e defendê-la, não significa incentivar atritos. Aliás, somente o respeito à Verdade facilita a paz e a busca da concórdia entre os indivíduos.

A MAÇONARIA NO CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO
O novo Código de Direito Canônico assim se expressa: “Quem se inscreve em alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito” (cânon 1374).

No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, isto é, 26 de novembro, é publicada a citada Declaração com a aprovação do Santo Padre. Diz o Documento que a Maçonaria não vem expressamente citada por um critério redacional e acrescenta: “Permanece, portanto, inalterado o parecer negativo da Igreja, a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas. Em 1997, a Livraria do Vaticano editou uma obra intitulada “A Maçonaria nas disposições do Código de Direito Canônico de 1917 e de 1983”, de autoria de Zbigniew Suchecki.

A EXCOMUNHÃO
O sucesso levou à tradução para o italiano de outro livro do mesmo autor. Eu fazia parte da Comissão do novo Código, na parte final da elaboração. Recordo-me bem. Houve uma emenda para fazer permanecer, de modo explícito, a condenação à Maçonaria, como foi obtido para o aborto, com excomunhão “latae sententiae”.

A votação, no caso do abortamento, alcançou os dois terços requeridos e foi incluído o termo. No que se refere à Maçonaria, houve maioria em favor da explicitação da mesma associação, mas não com o índice requerido. Nos debates prévios foi alegado não ser necessário, pois o texto já continha uma proibição implícita.

OBRAS SOBRE O ASSUNTO
Dom Boaventura Kloppenburg, em sua obra “Igreja e Maçonaria: conciliação possível?” recentemente reeditado em 4ª edição pela “Vozes”, trata profusamente deste assunto, no capítulo “Dos princípios do liberalismo religioso à maçonaria brasileira”. E no capítulo XI, “O Maçom perante a Igreja católica – As razões da condenação da Maçonaria” – Frontal oposição de doutrinas”.

Outra obra recém-publicada pela Editora “Santuário” é “Maçonaria e Igreja católica”, de Dom João Evangelista Martins Terra. Permanecendo a proibição no ensinamento da Igreja, houve nesse período pós-conciliar uma profunda modificação no relacionamento entre pessoas, entre católicos e maçons.

INCOMPATIBILIDADE EVIDENCIADA
Embora permanecendo separadas, existe um clima de respeito mútuo que permite um diálogo. O exemplo foi o aparecimento de reuniões entre católicos e maçons para estudo como o de uma Comissão das Grandes Lojas reunidas da Alemanha e a Conferência Episcopal Alemã, de 1974 a 1980.

A Declaração final do Episcopado alemão evidencia a incompatibilidade, pois a maçonaria não mudou em sua essência. A pesquisa acurada sobre rituais e os fundamentos dessa instituição demonstra a existência de doutrinas que se excluem. Entre as causas dessa separação, enumera: a ideologia dos maçons, o conceito de Verdade, de Religião, de Deus, a Revelação, sobre a tolerância, os ritos, a perfeição do homem e a espiritualidade.

De outro lado, a realidade alemã vê a possibilidade de colaboração pastoral na área da Justiça Social e Direitos Humanos. O fato de existirem eclesiásticos na maçonaria prova que há falhas na disciplina. São dadas explicações, não justificativas, baseadas em situações históricas, como no caso da Independência do Brasil.

Dom Boaventura Kloppenburg, em sua obra examina o assunto e o reduz a dimensões reais. O respeito mútuo e a fidelidade aos ensinamentos da Igreja nos possibilitam uma convivência pacífica com os irmãos maçons.

MCS - GO SDS - 07/2011

30 de jul. de 2011

Como viver a Santidade

"Santidade não está relacionada a realizar fatos homéricos ou viver em eterna penitência. Santidade é viver a Verdade e o Amor de Cristo no nosso dia a dia, tendo a Palavra do Senhor como bússola em nosso caminhar. Podemos ser Santos na faculdade, na academia, nas reuniões com nossos amigos ou nos sites de relacionamento na Internet.O tempo presente urge por Santos que saibam curtir a vida e aproveitar as coisas boas que o mundo tem para nos oferecer, mas sem ser mundanos. Santidade está ao alcance de todos, inclusive dos jovens, que são desafiados a viver esta santidade sem perder a juventude,tornando-se a geração Santos de Calça Jeans!"
Adriano Gonçalves - Comunidade Canção Nova

Venha viver a Santidade conosco! 
Todos os sábados, às 18h30min, no salão paroquial, próximo a Catedral São João Batista.
"Porque és precioso aos meus olhos, porque eu te aprecio e te amo" Is 43,4.
MCS - GO SDS - 07/2011

29 de jul. de 2011

Descoberta a tumba de São Filipe

Em Pamukkale, antiga Hierápolis (Turquia), onde o apóstolo faleceu

Os arqueólogos asseguram que se trata da tumba do apóstolo Filipe, um dos 12 discípulos que acompanharam Jesus. A descoberta aconteceu em Pamukkale, antiga Hierápolis, em Anatólia Ocidental (Turquia), cidade em que Filipe morreu, depois de ter pregado na Grécia e na Ásia Menor.

A descoberta foi realizada pela missão arqueológica italiana empreendida desde 1957, composta hoje por uma equipe internacional, dirigida desde o ano 2000 por Francesco D’Andria, professor da Universidade de Salento. Um resultado importante na busca da tumba de São Filipe – recorda L'Osservatore Romano –, já tinha sido alcançado em 2008, quando a equipe encontrou a rua que os peregrinos percorriam para chegar ao sepulcro do apóstolo. Agora se chegou a esta nova meta.
“Junto ao Martyrion (edifício de culto octogonal, construído no lugar onde Filipe foi martirizado), encontramos uma basílica do século V de três naves”, explica o diretor da missão. “Esta igreja foi construída ao redor de um túmulo romano do século I, que evidentemente gozava da máxima consideração, já que mais tarde se decidiu edificar ao seu redor uma basílica. Trata-se de uma tumba em forma de nicho, com uma câmara funerária.”

Colocando em relação esses e muitos outros elementos, “chegamos à certeza de ter encontrado a tumba do apóstolo Filipe, que era meta de peregrinação a este lugar”, afirma D'Andria.
No século IV, Eusebio de Cesareia escreveu que duas estrelas brilhavam na Ásia: João, sepultado em Éfeso, e Filipe, “que descansa em Hierápolis”.

A questão ligada à morte do apóstolo suscita controvérsia. Segundo uma antiga tradição, de fato, ele não teria morrido martirizado. Já os evangelhos apócrifos contam que ele teria sofrido martírio sob os romanos.
MCS - GO SDS - 07/2011

Cristofobia

Vamos participar em oração por esse encontro!

MCS - GO SDS - 07/2011

28 de jul. de 2011

Morreu uma filha de Bethânia!!

Não conseguimos! Não deu tempo! Perdemos mais uma filha!”
Pe. André Luna, scj
Numa noite, zapeando a TV, deparei-me com uma voz. A voz era uma mulher... Que coisa linda aquela voz forte e diferente. A beleza era a voz sem enfeites ou imitação. A voz estava ali e mesmo sem eu saber o que cantava, a voz encantava.
Da voz, olhei para o seu rosto e seus cabelos (exagerada a maquiagem e cabelos volumosos e escuros). Mas, eu só “via” a voz. Peguei o finalzinho do show. A vontade era ter de imediato um CD, um DVD. “Quem era ela?" Amy Winehouse! Isso foi há dois anos e meio. Fiquei encantado, mas não acompanhei mais.
Tempo depois, novamente me encontrei com a cantora de nome difícil de pronunciar. A notícia, agora, ligava sua voz à desfiguração de seu corpo, aos escândalos de sua vida pessoal desregrada, à dependência do álcool e do crack, ao seu namoro conturbado e polêmico com algum artista.
Fiquei muito triste e chocado pelas imagens; não teve como não pensar nos filhos de Bethânia. Pensei no talento daquela moça, na riqueza de sua voz poderosa, em toda fama e dinheiro, pensei na família dela... Ela tinha tudo para dar Certo! Não sei...Talvez não... O que aconteceu? Não a vejo diferente dos nossos filhos de Bethânia.
Talvez fosse uma “pobre jovem” igual a milhares, milhões de filhos e filhas perdidos de suas famílias, meninas e meninos perdidos no vazio de sentido, desorientados por uma sociedade que cria os seus mitos e ídolos, seus derrotados e desacreditados, seus compulsivos consumidores, seus filhos inseguros e medrosos quanto ao futuro, seus jovens alienados pela dependência química...
A sua música mais reconhecida e premiada (REHAB, Reabilitação), cantada por adolescentes e jovens, gente dependente química, talvez tenha se tornado o grande hino do “NÃO” à esperança e ao sonho, e um SIM ao erro de querer e conseguir sozinho na luta contra as drogas.“Tentaram me mandar pra reabilitação. Eu disse: "não! Não! Não... E mesmo meu pai pensando que eu estou bem, ele tentou me mandar pra reabilitação, mas eu não vou! Não vou! Não vou!"
Um produtor musical fez uma crítica direta e emblemática: “... Vimos a vergonha e a tristeza de uma tragédia assistida e festejada por milhares de pessoas, especialmente jovens...”. Ele falava de um show dela em Florianópolis, SC, em que a cada intervalo que a cantora se abaixava para tomar uma dose de bebida alcoólica, a platéia delirava e batia palmas.
Como é triste a celebração da decadência e da fragilização da pessoa humana. O meu sentimento é de tristeza mesmo – era uma Filha de Bethânia. “Não conseguimos! Não deu tempo! Perdemos mais uma filha!”. E, talvez digam que “ela não quis”, ou que “preferiu a vida boa”. Talvez digam que “era uma fracassada, uma coitada
Quantos bateram palmas ante sua loucura performática e irreverente? Quantos agora derramam lágrimas e hipocritamente pegam versos de suas canções para dizer que Amy permanecerá eterna? Mentira. A verdade é nua e crua: não há beleza ou glamour em um corpo comido e corroído pelo álcool e pelo crack ou qualquer outra droga que seja! Testemunhamos naquela moça genial o que todo o dia acontece pelas cracolândias do Brasil e do mundo, no submundo da solidão das drogas e da prostituição.
Ainda, no trecho da canção:“Eu não quero beber nunca mais. Eu só, só preciso de um amigo...”. Abraço, carinho, palavras bonitas, calor humano, a proteção familiar, é o que tem faltado pra tantos dos nossos filhos e filhas jogados fora todos os dias. O mundo está doente. O mundo precisa de abraço, de palavras fortes e cheias de amor humano. O mundo precisa de Deus e de pessoas que tenham coragem de cantar novos refrãos de esperança de vida verdadeira.
O mundo precisa de Deus. O mundo precisa de pessoas que lutam todos os dias e não desistem. O mundo precisa de pouca coisa e que custa quase nada, é de graça. O mundo precisa de amor falado, repartido e celebrado. “O mundo precisa de novos refrãos de esperança de vida verdadeira!!!”
MCS - GO SDS - 07/2011

Não nascer em vão

Pe Geovane Saraiva
Pároco de Santo Afonso

Todo ser humano, por decisão de Deus, entra neste mundo, com uma vocação, primeira e fundamental, que é a sua própria existência. Vocação para ser gente, para ser criatura humana. Por isso mesmo é muito importante pensar naquilo que nos é proposto durante a trajetória de nossa vida. Cícero, o maior orador romano, ao tratar sobre a idade da vetustez, que significa mais do que velhice ou idade avançada; quer dizer reverência e respeitabilidade, afirmou: “Vivi de tal forma, que sinto não ter nascido em vão”. À medida que a pessoa humana entende que é necessário percorrer com muita disposição o seu percurso natural, interiormente cresce, encontra-se consigo mesmo e se integra na comunidade em vive, dando sua contribuição através do serviço e do testemunho.

 Concretamente, constamos esse tipo de procedimento, com facilidade em nossas comunidades, que nos faz compreender as pessoas que querem viver a sua vocação, de tal maneira, que desejam tomar como suas as palavras de Cícero, na certeza de que no final virá receber a recompensa, promessa do próprio Deus. É claro que as pessoas procuram tesouros de felicidade, bem estar e realização. Agora, uma coisa é importante e necessária, ter clara consciência do tesouro que está escondido, dentro de nós.

Quando afirmamos que a vida não foi em vão é porque temos na mente a recompensa, que supõe o merecimento, frequente nas palavras e ações de Jesus, ao falar da vida eterna como uma promessa, como uma dádiva do Pai para os que nele professam sua fé. É um dom, que de alguma maneira é preciso ser conquistado, tendo na mente e no coração o que disse Jesus: “Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele” (1Jo 3, 1-2)

Pessoas que vivem assim compreendem em profundidade o Reino de Deus, na sua beleza e na sua preciosidade, como tão bem nos assegura o Filho de Deus: "O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Depois, cheio de alegria, ele vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo (Mt, 13, 44). Para vivermos bem, na concórdia e em harmonia com Deus, com o mundo e com nossos semelhantes, urge perseguir esse ideal, preenchendo nosso coração, sedento e ávido de felicidade.

O Reino nos aponta para a eternidade. É tarefa nossa fazer de tudo, mas de tudo mesmo para descobrir seu valor inigualável, maior tesouro que podemos encontrar como aspiração mais profunda, porque nele está nossa motivação e nossa razão pela qual somos capazes de compreender e discernir o relativo do absoluto, compreender os mistérios do Reino com dom gratuito.

São Mateus, no seu Evangelho, usa a expressão “reino dos céus” mais de trinta vezes, querendo dizer, quase sempre: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3, 2). Descobrir os mistérios do Reino significa ter mente, ouvidos e olhos abertos para o novo, para o que ainda não conhecemos e que não devemos colocar nossas seguranças e convicções, no nosso modo pensar e agir, como algo absoluto. Quando depositamos confiança e expectativas nas pessoas, o risco de se decepcionar é grande. Podemos pensar o Reino de Deus como um jardim. No jardim, no dizer do Poeta Mário Quintana, “o segredo é não cuidar das borboletas, mas sim do jardim, para que as borboletas venham até você”. Por analogia, segredo é cuidar do tesouro, um maravilhoso dom, que é o próprio Deus.

Penso que só assim é que haverá mais gente querendo usar de seus dons e talentos, não para explorar seus semelhantes, mas usando-os para fazer o bem, como uma esperança de ver seus sonhos utopias de um mundo justo, terno e solidário transformado em realidade.  Pensemos na célebre frase do grande Santo Agostinho: “Meu coração está inquieto, enquanto em Vós não descansar”, seguros de que não nascemos em vão.                   

MCS - GO SDS - 07/2011

27 de jul. de 2011

Dado sobre início na relação sexual confunde

O uso da média de idade de início das relações sexuais pode confundir os jovens, afirma um estudo da Universidade de Navarra.

A pesquisa do Instituto Cultura e Sociedade (ICS) analisou dados de 7.011 jovens de El Salvador, Peru e Espanha. Segundo concluiu a equipe, pode causar confusão utilizar a média de idade de início das relações sexuais entre os jovens, porque esta se costuma calcular só levando em conta aqueles que tiveram relações sexuais. Por outro lado, a proporção de jovens em cada grupo de idade que já são sexualmente ativos é uma medida que leva em conta tanto os que tiveram relações sexuais como aqueles que não tiveram, em cada idade, e por isso é uma maneira mais clara de dar essa informação à população. É o que afirma o estudo Mean age of first sex. Do they know what we mean?, publicado recentemente na revista médica Archives of Sexual Behaviour.

De acordo com os resultados – comenta o Dr. Jokin de Irala – “diversas pesquisas e estudos costumam empregar a idade média de início das relações sexuais quando informa da atividade sexual juvenil. Esses dados podem ser interpretados como se a maioria dos jovens dessa idade já estivessem sexualmente ativos, quando na verdade isso é incerto”.

Por exemplo” – prossegue o coordenador da pesquisa –, “a média de início das relações sexuais na Espanha é de 16 anos. No entanto, a proporção de jovens sexualmente ativos aos 16 anos é de 22%”.
“A importância desse dado está em que os organismos internacionais de saúde pública estão tentando atrasar a idade de início de relações sexuais nos jovens e esta confusão pode entorpecer seu trabalho”, disse.

Por isso, os pesquisadores recomendam falar da sexualidade juvenil levando em conta a proporção de jovens de cada idade sexualmente ativos, “e não as médias de idade, que podem confundir os jovens”, enfatiza o doutor Irala.

Este estudo se enquadra no projeto YOURLIFE, dedicado à análise dos estilos de vida e à opinião dos jovens acerca das relações, do amor e da sexualidade. Em seu desenvolvimento, contou com a colaboração do Intermedia Consulting (Itália), Concultura (El Salvador), da Universidade de Piura (Peru) e do Governo de Navarra.
MCS - GO SDS - 07/2011

A amizade amadurecida

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Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor

Uma das características da infância é a incapacidade de dividir coisas. Uma criança não pode dividir porque não se possui, porque ainda não sabe o que ela é. Você começa a identificar a maturidade a partir do momento em que uma criança consegue perceber as regras de um joguinho.

A maturidade faz parte de um processo. Em um processo não podemos queimar etapas. Ele é lento, chato e demorado.

Uma criança passa por um momento de amadurecimento a partir do momento em que começa a brincar. A maturidade acontece quando tomamos posse do que nós somos, para aí então podermos nos dividir com os outros. Isso faz parte desse processo de amadurecimento.

Não nascemos amando, pelo contrário, queremos ter a posse dos outros. Essa é a forma de amar da criança, pois ela não consegue pensar de maneira diferente. Ela não consegue entender que o outro não é ela. Quantas pessoas, já adultas, ainda pensam assim, trata-se da incapacidade de amar devido à falta de maturidade.

Todos os encontros de Jesus Cristo levam à implantação do Reino de Deus. Mas só pode implantá-lo quem é adulto e já entende que só se começa a amar a partir do momento em que eu não quero mudar quem eu amo.

Geralmente quando tememos alguém ruim ao nosso lado é porque nos reconhecemos naquela pessoa. Jesus não tinha o que temer porque era puramente bom, por isso contagiava os que estavam ao lado d'Ele.

Na maturidade de Jesus você encontra a capacidade imensa de amar o outro como ele é. Amar significa amar o outro como ele é. Por isso quando falamos em amar os outros podemos perceber o quanto deixamos de ser crianças. Devemos nos questionar a todo o momento com relação à nossa maturidade.

A santidade começa na autenticidade, por essa razão Cristo nos pede que sejamos como as crianças, que são verdadeiras e simples. É nisso que devemos manter da nossa infância e não a forma de possuir as coisas para nós mesmos.

Você tem condições para perceber a sua maturidade. É só observar se você é obediente mesmo quando não há pessoas ao seu redor. Você não precisa que ninguém o observe, pois você já viu aquilo como um valor.

Pessoas imaturas sofrem dobrado. Pessoas imaturas querem modificar os fatos; ao passo que pessoas maduras deixam que os fatos as modifiquem. A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos. Um imaturo ganha um limão e o chupa fazendo careta. O maduro faz uma limonada com o limão que ganhou.

Muitas vezes, os nossos relacionamentos de amizade são uns fracassos porque somos imaturos. Amigos não são o que imaginamos, mas o que eles são e com todos os defeitos. Amizade é processo de maturidade que nos leva ao verdadeiro encontro com as pessoas que estão ao nosso lado. Elas têm todos os defeitos, mas fazem parte da nossa vida e não as trocamos por nada deste mundo. Isso porque temos alma de cristão e aquele que tem alma de cristão não tem medo dos defeitos dos outros, porque sabemos que esses defeitos não serão espelhos para nós; mas seremos instrumentos de Deus para que os superem.

Padre só pode ser padre a partir do momento em que é apaixonado pelos calvários da humanidade. Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites. A rejeição é um processo de ver-se.

Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer dele uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança!

O anonimato é um perigo para nós. É sempre bom que estejamos com pessoas que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida. É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja.

Amar alguém é viver o exercício constante de não querer fazer do outro o que nós gostaríamos que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é, acima de tudo, a experiência do respeito.

Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e, por isso, você o ama tanto. Na hora em que forem embora as suas utilidades você saberá o quanto é amado.

Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca. Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado, pois o que você é significa muito mais do que você faz.

O convite da vida cristã é este: que você possa ser mais do que você faz!
MCS - GO SDS - 07/2011

26 de jul. de 2011

Humor

MCS - GO SDS - 07/2011

Todas as igrejas de Madri tocarão seus sinos quando o Papa chegar

ACI Digital

Bispo Auxiliar de Madri e Coordenador geral da JMJ 2011, Dom César Franco, pediu que todas as igrejas madrilenhas toquem seus sinos na chegada do Papa.
O Bispo Auxiliar de Madri e Coordenador geral da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Madrid 2011, Dom César Franco, enviou uma carta aos párocos e reitores de todas as igrejas madrilenhas na qual solicitou que toquem os sinos de suas igrejas quando aterrissar o Papa Bento XVI em Madri no dia 18 de agosto.

Esta iniciativa, que se enquadra no programa de ambientação cidadã da Jornada, tem como objetivo informar a toda a província eclesiástica de Madri que o avião do Papa tocou terras espanholas, momento que ocorrerá perto das 12h da quinta-feira, 18 de agosto.

A ideia, conforme explica Dom Franco na carta, consiste em fazer um repique de sinos simultâneo em todas as igrejas da diocese de Madri.

Concretamente, aponta que aquelas paróquias que tenham o sistema computadorizado toquem os sinos festivamente e que as que não o tenham, o façam de forma manual, durante cinco minutos.

Desta forma, todas aquelas pessoas que não possam receber o Santo Padre no aeroporto de Barajas, saberão que ele já chegou.

Além disso, Dom César Franco pretende com este gesto demonstrar a Bento XVI o carinho e agradecimento da Igreja em Madri ao mesmo tempo que dar um tom festivo ao evento desde o começo.

MCS - GO SDS - 07/2011

25 de jul. de 2011

Vamos transformar nossos casamentos em sacramento do matrimônio?

RCC Diocese de Montenegro
 
Vivemos numa sociedade que nos bombardeia com informações e com uma série de conceitos sobre relacionamentos conjungais e hoje após ler uma frase da Luisa Brunet percebi podemos semear a cultura da vida e atender o chamado de Deus: "vamos transformar nossos casamentos em sacramento"
 
No livro Famílias Retauradas, o Pe. Léo, SCJ, p. 68/69, diz:
"Perdoar é amar por inteiro, e dar-se de novo, como Deus se dá a nós. é saber que nós não somos perfeitos, sabe qual é o grande segredo de perdoar? é começar a cada dia como novo que é, é não levar o dia velho para o dia novo. Deus não leva. Quando chega o final do dia, ele pega o rascunho do dia e joga fora. e chega o outro dia...! Deus acredita muito em nós! Ele diz que hoje vai dar certo, prepara aquele dia maravilhoso e diz que dá para você. e você vive aquele dia como se fosse ontem, o anteontem. Perdoar é dar-se. Perdoar é amar de novo, é amar por completo. Perdoar é curar o outro. uma das grandes missões do matrimônio cristão é curar o outro.  Marido, você foi escolhido de Deus e por Deus para curar sua esposa. Quantas pessoas tem doença e vem me pedir oara fazer uma oração. Eu tenho feito a seguinte pergunta para muitas delas: A senhora já pediu aos seu marido para impor as mãos sobre a senhora e rezar?..."
 
"Marido! A sua mão tem dom de cura para sua mulher. Mulher! A sua mão tem dom de cura para seu esposo. Pai e mãe! Vocês têm dom de cura para seus filhos. Filhos! Vocês tem dom de cura para seus pais."
 
Precisamos rezar uns pelos outros, a família precisa ser laboratório de perdão mútuo. Perdão é não ficar olhando para trás.
 
Fiquem com Deus.
 
MCS - GO SDS - 07/2011

Bento XVI dá quatro dicas para viver bem as férias

Leonardo Meira
Bento XVI alimenta os peixes em um pequeno lago na residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde passa suas férias durante o severo verão europeu
O Papa Bento XVI prossegue na residência pontifícia de Castel Gandolfo para seu período de repouso durante o verão europeu. É um tempo em que o Santo Padre refaz as forças e também se prepara para as atividades que o esperam nas próximas semanas, começando pela viagem à Madri por ocasião da  Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Nos quatro últimos domingos, durante as saudações aos peregrinos franceses após a tradicional oração mariana do Angelus, o Pontífice deu breves e preciosas dicas sobre como viver bem os períodos de repouso.

Em primeiro lugar, o Santo Padre convidou a quem pode repousar durante esses dias a procurar viver de modo novo as relações com os outros e com Deus. Se pode-se interromper o ritmo cotidiano frenético e repleto de ocupações, seria bom dedicar mais tempo aos outros e ao Senhor. "Abri um largo espaço para a leitura da Palavra de Deus, particularmente o Evangelho, que, certamente, colocareis na vossa bagagem de férias! Boa peregrinação a todos!"

A segunda dica é proteger a criação em torno a nós, admirar a beleza e sentir a presença e a grandiosidade do Criador. É um dom magnífico a se observar com atenção, como o fazia Jesus, que sabia interpretar a linguagem e os sinais. Um dom a se respeitar, proteger, pelo qual ser responsáveis frente a Deus, aos outros e à humanidade do futuro. "A realidade divina está escondida em nossa vida diária como sementes enterradas no solo. A nós, cabe fazê-las frutificar! Bom domingo a todos!"

A terceira indicação é que os viajantes e peregrinos descubram com curiosidade inteligente e profunda os monumentos do passado como testemunho de cultura e fé, verdadeiro patrimônio espiritual de vínculos com as raízes culturais, lugares – como as catedrais e outras igrejas - em que a beleza ajuda a reconhecer a presença de Deus. "Que o Espírito Santo, que vê os corações, inspire-vos a rezar nesses lugares, dar graças e interceder pela humanidade do terceiro milênio!".

Por fim, a quarta dica surge da parábola em que Jesus compara o Reino de Deus a um tesouro escondido no campo. "Como descobri-lo e adquiri-lo? Somos convidados a dedicar o tempo de férias a buscar a Deus e pedir que Ele liberte a todos nós da carga desnecessária. Peçamos ao Senhor um coração inteligente e sábio que o encontre. Que o exemplo da Virgem Maria nos ajude! Bom domingo e boas férias!"

Amizade, leitura, natureza, cultura e sabedoria para nutrir e refrescar o espírito e continuar renovados o caminho.

MCS - GO SDS - 07/2011

24 de jul. de 2011

Os demônios da vida conjugal

Vencer a crise é indispensável para que o amor sobreviva
Padre Nicolás Schwizer
Shoenstatt mov.apostólico
No amor conjugal, o segredo é não lutar contra a idade, e sim estar em união com ela, tal é a regra da sabedoria.

A infância do amor conjugal.
Ao início é, sobretudo, alegria e esperança. O amor é novo e está intacto. Os dois vivem em estado de descoberta permanente. Entretanto, o amor não escapa aos ataques do tempo. Uma primeira crise, a da desilusão, sacode o lar nascente. O demônio da desilusão faz com que a imagem ideal, que um havia construído do outro, comece a desvanecer-se. Para vencer essa crise terão que se aceitar em suas imperfeições. Nessa época o matrimônio se constitui realmente.

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 A juventude do amor.
Ao final da fase de adaptação, um mútuo conhecimento impede maiores atritos. O amor se instala. Mas, se a crise da desilusão não foi superada, o tempo precipita a segunda crise, a do silêncio. Se o demônio mudo se apodera dos dois, caem em uma espécie de letargia. O casal vive, então, em retrocesso, sem crescer, sem um ritmo seguro, sem dinamismo. Vencer essa segunda crise é indispensável para que o amor sobreviva.

A maturidade do amor.
Por volta dos 15 anos, os esposos adquiriram maturidade. Com uma juventude madura vivem com serenidade. São os anos mais belos da vida conjugal. Já não se fala de felicidade, como quando se é jovem, simplesmente se é feliz. Mas, também pode produzir-se o contrário, se não encontraram o caminho do diálogo e de sua unidade. Uma terceira crise, com frequência fatal, é a da indiferença. O amor se transformou em hábito, o hábito em rotina, e a rotina, enfim, em indiferença. Vive-se junto ao outro, mas os corações já não estão em contato: o tempo paralisou ou inclusive matou o amor. A vida em comum não é mais que uma aparência que se mantém, seja por obrigação já que estão com os filhos, seja por conveniência social. Com o demônio da indiferença instalado, sempre existe lugar para um novo amor e, por isso, para a infidelidade e a separação.

O meio-dia do amor.
Entre os 45 e 50 anos surge um novo perigo. Em ambos é o difícil momento das mudanças físicas e psicológicas. A mulher perde um atributo de sua feminilidade, a fecundidade. O homem vai perdendo um caráter de sua virilidade: o vigor sexual. Mas, antes que se produza esse declive, muitas vezes se dá uma espécie de volta à adolescência. A essa crise da metade da vida chamamos de: "demônio do meio-dia". Se o matrimônio entra nessa etapa minado pela indiferença e pela rotina, o demônio do meio-dia tem grandes possibilidades de triunfar.

O renascimento do amor.
Se o casal soube superar essa época turbulenta, entra num período de uma segunda maturidade. É o crepúsculo do amor, o momento em que o matrimônio desfruta da unidade conquistada, de una harmonia, profunda e de uma nova paz. É a hora de uma felicidade serena, sem choques e sem conflitos. O tempo, que não perdoa, oferece então aos cônjuges a inapreciável recompensa do renascimento do amor.

O repouso do amor.
Virá, por último, a hora do repouso em que, envelhecidos no amor, ambos só terão reconhecimento um para o outro. Nem sequer a dolorosa perspectiva da morte poderá perturbar a maturidade do amor. Haver-se amado até o final converte a morte num ápice, numa vitória. Diante dos homens, como diante de Deus, não existe um amor mais perfeito que o de dois seres que envelheceram juntos e que deram a mão para vencer as últimas dificuldades a fim de gozar das últimas claridades do dia.

 MCS - GO SDS - 07/2011

22 de jul. de 2011

Painel destaca relação dos jovens com as redes sociais

Na manhã de 21 julho, o 7º Mutirão de Comunição começou com  Painel “Jovens, novas comunidades e redes sociais”. O objetivo foi refletir as novas configurações das relações sociais, o lugar dos jovens na construção da sociabilidade contemporânea e o futuro da comunicação.
A mesa foi mediada pelo Cônego Djalma Rodrigues de Andrade, Reitor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na PUC-Rio. A primeira conferencista foi a professora do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio, Santuza Neves, que descatou o compartilhamento de informações na internet.
Ela falou sobre a democratização e otimização das músicas, em que pela internet, cada um escolhe o que vai ouvir. Porém, a professora alertou que o acesso fácil as músicas causa um certo individualismo.
- Hoje as pessoas escutam os Ipods no ônibus, nas ruas e até nas escolas e faculdades. Muitas vezes perdem a sociabilidade e a oportunidade de conversa com o outro para ouvir o som, afirmou. 
Em seguida, a cientista social da Universidade Cândido Mendes, Silvia Ramos, indicou índices de violência no país. Ela afirmou que o Brasil é o sexto país mais violento do mundo. E que, a cada ano, 50 mil pessoas são assassinadas, especialmente jovens entre 15 e 24 anos.
- Na Cidade do Rio existem padrões de diversos países diferentes. Cada bairro tem uma taxa diferente de violência, falou.
Depois foi a vez do consultor educacional Ricardo Chagas explanar para os participantes. De forma interativa, com enquetes, videos e jogos, ele expôs os perigos que o mundo virtual oferece para as crianças da geração Y.
- Os pais dão para seus filhos jogos de videogame achando que estão proporcionando entretenimento e não entendem que a criança pode ter manipulação de cenas de sexo, e violência. Estamos perdendo nossos filhos para os meios de comunicação, destacou.
Já Adriana Braga, professora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, começou seu discurso dizendo que nenhuma tecnologia é neutra e que suas funções resultam em suas formas. Segundo ela, a mudança tecnológica não é aditiva, nem subtrativa e sim ecológica.
- No espaço virtual cria-se um mundo sociológico ideal, onde todos se consideram iguais e isso só pode ser destruído em por assuntos de resoluções imediatas e temas que tendem a terminar em briga, disse.
A professora disse ainda, que é preciso entender os usos da internet para explorar as formas em que este ambiente virtual se organiza. Para ela, a internet, apesar de ser multimídia, ainda é uma mídia baseada em texto.
- O modo como o texto é escrito pode gerar conflito de interpretação, onde falar de modo formal pode ser interpretado como arrogância, alertou.
Após um pequeno intervalo, foi aberto o espaço para as perguntas. Ao meio dia, todos pararam para rezar o Ângelus que foi transmitido pela Rádio Catedral diretamento do Santuário do Cristo Redentor.

MCS - GO SDS - 07/2011

Posso confiar em quem não conheço?

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Precisamos considerar que um mundo espiritual nos cerca


Eu estava viajando de férias, sozinha, e com várias malas. Precisava ir ao banheiro, mas como ele tinha catraca na entrada, não consegui entrar com a bagagem. O tempo que tinha disponível para resolver o problema era curto e sem ver outra opção, pedi a uma senhora desconhecida que “desse uma olhada” nas malas, garantindo-lhe apenas que seria breve. Quando já estava no banheiro, senti um estranho temor, acompanhado do pensamento: “E se aquela senhora fugir com a bagagem? Como eu pude confiar em alguém que não conheço?”. Então comecei a lembrar rapidamente dos pertences que trazia nas malas e o pavor foi aumentando cada vez mais. Até que, impulsionada pela fé, exclamei: "Minha confiança está no Senhor!" E continuei falando com Jesus, dizendo-Lhe que não confiava simplesmente naquela mulher, mas confiava n'Ele e pedi que Ele mesmo guardasse, por intermédio dela, minha bagagem. O fato é que quanto mais ia rezando, tanto mais aquele sentimento de medo e insegurança, que antes quase me dominava, foi dando lugar à paz e à serenidade.

Quando voltei ao local onde havia deixado as malas, encontrei a distinta senhora sorridente e acolhedora, tranquila à minha espera. Olhei bem nos seus olhos e lhe agradeci pelo favor. Seu rosto parecia iluminado. Não tenho dúvidas de que Jesus estava me acolhendo e ajudando por meio dela.

Foi tudo muito rápido, entrei no próximo ônibus e continuei a viagem pensando na experiência que Deus me permitiu viver naquela tarde. Aliás, até hoje lembro-me disso e não quero esquecer. É por isso que escrevo sobre o fato, pois diz a sabedoria popular que “As palavras escritas permanecem e os testemunhos arrastam”.

Compreendi, com aquela situação, que posso confiar sempre na ação de Deus. Mesmo quando, por uma razão ou outra, não tenha agido como deveria, Ele, que é rico em misericórdia, vem em auxílio da minha fraqueza. Acredito que o segredo é colocar a confiança sempre no Deus que age através das pessoas e não simplesmente nelas, na sua humanidade. Monsenhor Jonas Abib é um ótimo exemplo de quem age assim, ele confia no Deus que age por intermédio de nós e nos envia em missão.

Agora quando analiso a situação pela qual passei, percebo que até fui um tanto imprudente, considerando o local onde estava, mas não duvido de que o Senhor me permitiu viver o acontecido para fortalecer minha fé. Acredito que Deus se interessa por nossa maturidade na fé e nos proporciona constantes oportunidades para darmos passos nesse sentido. Porém, o que nos impede de avançarmos e crescermos espiritualmente, muitas vezes, é o fato de nos deixarmos levar somente pela razão, pelo medo e por outras condições naturais, ignorando o mundo espiritual. No entanto, se somos cristãos, não podemos continuar agindo assim, precisamos considerar que um mundo espiritual nos cerca.

Podemos recorrer ao auxílio divino sempre que necessário e onde quer que estejamos, até no banheiro, por que não? O Senhor nos sonda, como lembra o salmista: “Senhor, sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos [...]. Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão” (Sl 138), e está disposto a nos ajudar. N'Ele, sim, podemos confiar seguramente!

Quando o temor bater à sua porta querendo lhe tirar a paz, fale para Jesus que sua confiança está n'Ele, peça Seu socorro e experimetne a alegria de encontrá-Lo em cada pessoa que Ele, em Sua bondade, permitir que o ajude.

"Ponho minha esperança no Senhor, minha alma tem confiança em sua palavra" (Sl 129).

Digamos, juntos, muitas vezes, neste dia: “Jesus, eu confio em Vós!”
MCS - GO SDS - 07/2011

21 de jul. de 2011

Brasil está entre as 10 delegações mais numerosas da JMJ

Brasil, México e Argentina se encontram entre os 10 países que contarão com maior número de participantes na próxima Jornada Mundial da Juventude 2011 que se realiza entre os próximos dias 16 e 21 de agosto em Madri (Espanha).

Segundo informação oficial até o momento há 414 000 jovens inscritos de 182 países e as dez nações com as delegações de maior número são: Itália, Espanha, França, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Portugal, México, Polônia e Argentina. A delegação brasileira poderia chegar aos 14 mil jovens, constituindo-se na maior delegação já reunida no país para uma JMJ. No continente africano os países com mais jovens inscritos são África do Sul e Nigéria; na Ásia a maior delegação é a das Filipinas enquanto na Oceania a Austrália levará o grupos mais numeroso. Também estarão presentes 799 jovens da Terra Santa: 535 provêm da Jordânia; 44 de Israel; 173 dos territórios Palestinos e 47 do Chipre.
Mais de 25 000 religiosos, sacerdotes e seminaristas se inscreveram para comparecer à Jornada onde muitos deles se ofereceram como confessores e ministros da comunhão nas principais missas da JMJ. Na Jornada também participarão 744 Bispos de diferentes partes do mundo.


Mais informação www.madrid11.com
MCS - GO SDS - 07/2011

Vem aí: FEST CRISTO

Você não pode perder esse grande evento...

O Fest Cristo acontecerá no dia 07 de agosto (domingo) em Capão da Canoa / RS. 
- Show com a Banda SINGLE CORE (SC) (Para conhecer mais a banda clique AQUI)

 - Testemunho e pregação com COSME do RJ: Cosme é um ex-fundador do comando vermelho do Rio de Janeiro. Um grande homem de virada radical que saiu do mundo das drogas para a experiência de vida em Deus. Há alguns anos Cosme é missionário e prega por todo o Brasil.
 ESCUTE NO LINK ABAIXO UM TRECHO DO TESTEMUNHO DO COSME E UMA MÚSICA DA BANDA SINGLE CORE. Clique no link: http://youtu.be/Q0sbEGQWWXQ

TEMA: "Curai-me, Senhor, e ficarei curado; salvai-me, e serei salvo, porque sois a minha glória." Jer. 17,14
HORÁRIO: 09hs até as 17h30min (encerrando com a Santa Missa às 18hs)
LOCAL: GINÁSIO do Institudo de educação DIVINA PROVIDÊNCIA (Avenida poty,  nº 1.550 - centro)*.

***A entrada é gratuita***

Para maiores informações entre em contato clicando AQUI. Ou através do telefone: (51) 8146 3525
Traga seu grupo de oração, organize um ônibus, venha de carro, traga sua família e seus amigos. Venha pegar as bênçãos de Deus reservadas para você neste dia.

MCS - GO SDS - 07/2011

20 de jul. de 2011

Mas que Dia do Amigo é este?

Com a enorme tentação de superficializar quase tudo, hoje é bom lembrar que Nosso Senhor diz que "já não nos chama de servos, mas de amigos" e que a Sagrada Escritura indica que "quem encontrou um amigo possui um tesouro". Listar os verdadeiros amigos, aqueles que a vida nos deu como dom, gente que nos diz a verdade e alimenta quem somos é tarefa obrigatória. É dia de declarar amizade! Assim que puder, contate os amigos pela fé, por Deus, na santidade.
Eu sei...Você não precisará de muito tempo, pois são poucos. Mas basta um só para que o tesouro seja completo!

Feliz Dia do Amigo!
MCS - GO SDS - 07/2011

Amizade, um dom de amor

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Deus traz os amigos para o amigo
Eliana Ribeiro

A amizade é um dom do amor. Surge sem escolha e, muitas vezes, une pessoas completamente diferentes. Quem ama respeita, compreende e admira o que há de diferente e especial no outro. Amizade verdadeira não sufoca, não oprime, amizade de verdade constrói, potencializa, engrandece.

Para os filósofos gregos a amizade era sempre expressão da virtude. Pitágoras, que dirigia pessoalmente um grupo filosófico de amigos, chamava a amizade de mãe de todas as virtudes. Por isso só podem firmar uma amizade pessoas que se esforçam para ser virtuosas e nas quais está uma boa semente.

Quem só gira em torno de si é prisioneiro de si mesmo e incapaz de amizade. Platão, um dos mais importantes filósofos gregos, afirma: “Deus faz os amigos; Deus traz o amigo para o amigo.” Na amizade – diz Platão – cintila um pouco o mistério de Deus.

A amizade não pode ser fabricada, portanto, cultive a amizade daqueles que o Senhor colocou em sua vida como canal de bênção, verdadeiros amigos.

Todos nós precisamos de amor puro uns dos outros, os homens precisam receber o amor puro das mulheres, as mulheres precisam receber amor puro dos homens. Fomos criados para amar e receber amor. Precisamos do amor puro dos amigos.

Amigo não é um conhecido. Amigo é amigo. Consegue nos corrigir, dizer as coisas como elas são, as verdades que não queremos ouvir. Até ficamos chateados, nos afastamos deles, mas passam as horas, os dias e… voltamos atrás, nos entendemos, nos humilhamos e tudo muda.

Falando em mudança, amigo tem o poder de nos transformar e faz isso porque nos conhece e nos ama como somos.

[...]

Obrigada Senhor por me agraciar com essas pessoas em minha vida. Sim, meu Deus eu sou abençoada por cada um desses que o Senhor colocou em minha história. Tu sabes tudo, especialmente as minhas maiores necessidades, e por que sabes e reges a minha vida providenciaste para mim pessoas, gente que como eu sente, chora, ri, tem necessidades, porém por que foram escolhidas por Ti trazem em si a unção, a capacidade de me amar do jeito que sou e me engrandecer por isso. Mais uma vez eu percebo, eu reconheço o amor que tens por mim, meu Deus. Os meus amigos são o sinal de que não me deixas desamparada, estás comigo Senhor através deles. Por cada gesto concreto, cada correção, cada verdade dita, cada lágrima partilhada, cada noite mal dormida (de tanto conversar rsrs ou rezar), as risadas, a paciência, o silêncio, a espera, o perdão… Gratidão, é o que tenho a declarar. Encontrei pedras preciosas, encontrei o maior tesouro, preciso cuidar, zelar, cativar, senão o ladrão vem e rouba, destrói, divide.

Neste dia entrego cada um de meus amigos em Tuas mãos, Senhor. Se não fui ou não sou tudo aquilo que eles precisam ou esperam, completa, Senhor, restaura, cuida…
Precisamos eternizar as pessoas nos nossos corações, assim elas nunca morrerão; continuarão vivas e perto!

Neste Dia do Amigo, a você, meu tesouro, que já é eterno em mim, a gratidão!

MCS - GO SDS - 07/2011

19 de jul. de 2011

Vivei sempre contentes

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária-geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

“Vivei sempre contentes. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias daí graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus, em Cristo Jesus.” I Tess 5, 16-18.

O Papa Paulo VI, na sua encíclica sobre a alegria cristã, disse que o nosso tempo multiplicou as ocasiões de prazeres, mas não é capaz de gerar alegria, pois a verdadeira alegria é serena.
É muito oportuno meditarmos sobre suas palavras. Temos buscado essa alegria cheia de ruído e de prazeres para os sentidos que o mundo nos oferece, ou temos buscado encontrar a verdadeira alegria que vem de um coração que confia em Deus e se alegra pela sua salvação e por isso recebe essa alegria profunda e serena que é fruto do Espírito Santo?
Em tudo o que nos acontece, nos momentos bons e nos momentos difíceis, devemos fazer uma digestão dos acontecimentos, filtrar tudo no amor a Deus e ao próximo, colher tudo o que a vida nos oferece, colher alegria, colher sofrimento, colher a dificuldade e transformar em amor, para daí sim, poder colher a alegria que vem de Deus.

A alegria nunca vem de fora, mas vem, de dentro. No meio da dor, do sofrimento devemos cavar a alegria que está dentro de nós, a alegria que é fruto do amor, fruto do Espírito, pois “A esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Rm 5,5

Em tudo o que nos acontece, portanto, devemos pedir: “Espírito Santo, me ajuda a amar nesta situação!”  É amando e fazendo o bem, confiando em Deus e esperando nas suas promessas que a alegria vai brotando de dentro de nós.
A alegria como virtude é um esforço, um exercício que vem da presença de Deus em nós. Se eu abraço a minha dor para transformar em amor para os outros, para transformar em sorrisos para os outros, a minha dor vai sendo mitigada. Às vezes, o Senhor faz um processo formativo conosco, permitindo que soframos e passemos por dificuldades, mas não podemos esquecer: “Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios.” Rm 8,28

O amor de Deus coloca tudo no seu lugar. Uma vez ouvi uma frase de Dom Alberto Taveira que nunca esqueci. Ele disse: “O Senhor une todos os acontecimentos da nossa vida para transformar em história de salvação.”
Cultivar a tristeza, a amargura é pecado, porque a pessoa fica egoísta, toda voltada para si mesma. São Francisco tinha a seguinte oração: “Senhor, tu que és alegria, eu te peço perdão por ter deixado habitar na tua casa a filha dileta do demônio que é a tristeza.”
A moção para nós, portanto, é cultivar a alegria, sairmos de nós mesmos, olhar para o Senhor e acolhermos com amor tudo o que nos acontece, pois nada acontece na nossa vida sem que Deus o permita, Ele é Senhor de tudo, se permite que coisas aconteçam na nossa vida é porque faz parte da nossa história de salvação.

MCS - GO SDS - 07/2011

Omnia card

Novo recurso para visitar Roma e Vaticano

Em breve, os turistas que visitam Roma poderão utilizar um novo cartão no qual estarão incluídos os circuitos culturais vaticanos, sem ter de fazer fila para comprar entradas em cada um dos museus.
Na última sexta-feira, apresentou-se uma nova iniciativa turística na qual participam conjuntamente a cidade de Roma e a Opera Romana Pellegrinaggi (ORP) da Santa Sé: um cartão que permitirá visitar tanto Roma quanto o Vaticano, utilizando gratuitamente os meios de transporte público.
O novo cartão, Omnia Card, incluirá, junto às entradas aos lugares vaticanos, os serviços que já existiam no cartão Roma Pass (http://www.romapass.it/).
Trata-se substancialmente de um pacote de serviços para turistas e peregrinos, um cartão válido durante os 3 dias posteriores ao primeiro uso, com o qual se podem utilizar gratuitamente os meios de transporte urbano e visitar os Museus Vaticanos, a Capela Sistina, a Basílica de São Pedro, os Jardins Vaticanos, a Basílica e Claustro de São João de Latrão, a Prisão Mamertina com visita multimídia, o Coliseu, o Palatino e o Fórum Romano.
O ato de apresentação do Omnia Vatican & Rome aconteceu no dia 15 de julho, na sala das bandeiras da Prefeitura de Roma, e contou com a presença do prefeito da cidade, Gianni Alemanno, do tenente prefeito, Mauro Cutrufo, e, por parte vaticana, de Dom Liberio Andreatta, vice-presidente da ORP, e de Dom Cesare Atuire, administrador delegado.
Segundo explicou a ZENIT o Pe. Atuire, turistas e peregrinos poderão visitar os Jardins Vaticanos a bordo de mini-ônibus panorâmicos ecológicos a metano. Por enquanto, estão sendo experimentados os possíveis trajetos. No final de julho, será feito o anúncio oficial e dentro de alguns meses será uma realidade, com guias de áudio em 5 idiomas para os que possuem um cartão Omnia.
“Este cartão – explicou o Pe. Atuire –, ainda que custará 85 euros para os adultos e 50 euros para as crianças, permitirá, na prática, ganhar meio dia entre as diversas filas e aceder a diversos lugares e serviços. E suporá também uma economia, pois as entradas compradas individualmente custam quase 110 euros.”
Além disso, “de tempos em tempos, indicaremos na internet e nos folhetos as diversas celebrações religiosas e culturais; portanto, não será algo estático, mas terá grande dinamicidade. Os horários também poderão ser escolhidos”.
Dom Andreatta precisou, na coletiva de imprensa, que o novo cartão “resolve uma situação de fragmentação entre os lugares italianos da prefeitura e os do Vaticano, que são de dois Estados diferentes, mas na mesma cidade”.
O site do Omnia Vatican & Rome está ativo desde a sexta-feira e os cartões podem ser adquiridos pela internet, mas também nos diversos pontos da ORP e da capital, em aeroportos, estações de trem etc.
Dom Andreatta explicou a ZENIT que “os que forem pela primeira vez, poderão ter uma visão geral da cidade, de maneira, eu diria, completa. Aos que forem pela segunda ou terceira vez, ofereceremos leituras dirigidas às necessidades e exigências culturais, religiosas, arqueológica ou históricas, para poder oferecer itinerários ou visitas que normalmente não se fazem”.

Soluções para famílias
Durante a coletiva de imprensa, o tenente prefeito falou também sobre a criação de um convênio com hotéis e restaurante a favor das famílias.
O diretor geral do Movimento Italiano dos Pais (MOIGE), Antonio Affinita, que participa deste projeto, explicou que os serviços a favor das famílias que visitam a capital incluem descontos, cardápios infantis e outros recursos, que entrariam em funcionamento antes do Natal.
Os hotéis e restaurantes que se unirem à iniciativa terão um distintivo particular para ser identificados e na internet estará disponível a lista de estabelecimentos participantes.
Nos últimos anos, Roma registrou um aumento anual de quase 1 milhão de visitantes. Somente entre janeiro e junho de 2011, registrou-se um aumento da demanda por parte dos EUA (+13,11%), Canadá (+13,67%), Rússia (+18,33%), França (+14,78%), Espanha (+12,40%), México (+12,71%), Brasil (+20,66%) e China (+14,01%).
MCS - GO SDS - 07/2011

18 de jul. de 2011

Papa convida a usar o escapulário

“Sinal particular da união com Jesus e Maria”


Bento XVI convidou, neste domingo, a usar o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, como “um sinal particular da união com Jesus e Maria”.
O Pontífice recomendou, em polonês, que se use este objeto de tecido, de cor marrom, que se pendura no pescoço, no final do seu encontro com os peregrinos por ocasião do Ângelus.
Não parece coincidência que o Santo Padre tenha dito estas palavras em polonês, pois João Paulo II usava o escapulário desde a sua juventude e via nele um símbolo de “defesa nos perigos, selo de paz e sinal do auxílio de Maria”.
As palavras de Bento XVI ressoavam um dia depois da celebração da memória de Nossa Senhora do Carmo, que recorda este gesto de devoção.
“O escapulário é um sinal particular da união com Jesus e Maria – disse. Para aqueles que o usam, constitui um sinal do abandono filial na proteção da Virgem Imaculada. Em nossa batalha contra o mal, que Maria, nossa Mãe, nos cubra com seu manto”, concluiu.
Como explica a Ordem dos Carmelitas Descalços no seu site, o escapulário, em sua origem, era um avental que os monges usavam sobre o hábito religioso durante o trabalho manual. Com o tempo, assumiu o significado simbólico de querer carregar a cruz de cada dia, como os verdadeiros seguidores de Jesus.
A própria Ordem esclarece que o escapulário não é “um objeto para uma proteção mágica (um amuleto)”, “em uma garantia automática de salvação”, “nem uma dispensa para não viver as exigências da vida cristã, muito pelo contrário!”.

MCS - GO SDS - 07/2011

A importância da comunicação na vida da Igreja

Arcebispo do Rio de Janeiro

Nestes dias acontecem dois grandes eventos relacionados com a comunicação: o 1º Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil e o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação. Encontros esses que querem aprofundar a importância desse assunto para a missão evangelizadora da Igreja.
Quando falamos em comunicação, estamos nos referindo ao processo comunicacional e a toda e qualquer forma de transmissão de mensagens, conteúdos ou informações para outras pessoas. O termo comunicação é abrangente e não se restringe aos meios midiáticos (rádio, TV, jornal impresso, site e etc), mas a toda e qualquer forma de relacionamento humano.
Falar da comunicação como espaço sociocultural para se realizar a evangelização no mundo contemporâneo significa abordar, sobretudo, um contexto de sociedade que se transforma numa velocidade alucinada, marcado pelos avanços tecnológicos, sobretudo pela era digital, que provoca mudanças sociais e de costumes, onde o mundo das comunicações se apresenta como uma área cultural de grande importância a ser refletida pela Igreja.
A Igreja em sua missão evangelizadora tem que comunicar Jesus Cristo, Senhor da Vida, nosso Salvador. Para comunicar essa Boa Notícia supõe que a pessoa que o faz seja evangelizada e não apenas saiba as técnicas da comunicação. É a Igreja e sua missão que fala por si mesma há dois mil anos e que tende a ocupar um espaço muito maior no Terceiro Milênio. Esse fato tem relevância quando percebemos que estamos inseridos neste meio e fazemos parte desta história. Esta é a história que nos compete. Somos chamados a atuar e a sermos "instrumentos de salvação" na história vivida de nossa cotidianidade. Esta sociedade midiática é o "lugar teológico" para cada um de nós, cristãos!
A principal imagem da Igreja é Cristo nos mistérios da encarnação, morte e ressurreição. Sendo assim, a Pastoral da Comunicação tem uma importância muito grande na vida de qualquer paróquia, pois tudo o que é feito e realizado em nossas comunidades tem como objetivo a evangelização.
Sabemos que não existe evangelização sem comunicação. Evangelizar implica necessariamente em comunicar. Até mesmo o testemunho de vida como ação evangelizadora é um pressuposto e também forma de comunicação. O ato de testemunhar é comunicar com a própria vivência a mensagem do Evangelho. As pessoas testemunham, porque outras entendem e captam a mensagem que elas transmitem através da sua forma de viver.
[...]
A Pastoral da Comunicação cumprirá o seu papel em nossas dioceses, paróquias e comunidades quando assumir a formação e o compromisso de conscientizar a todos os ministros ordenados e os agentes de pastorais da necessidade de se comunicar e comunicar-se bem. Só comunica quem tem algo a dizer. E nós temos a mais importante mensagem, conteúdo, a notícia e informação a ser anunciada: a pessoa de Jesus Cristo. Trata-se, então, de estabelecer um diálogo entre Evangelho e comunicação, aprofundando as palavras de Paulo VI, no documento sobre a evangelização, “Evangelii Nuntiandi”, que afirma: "a ruptura entre o Evangelho e a cultura é, sem dúvida, o drama da nossa época" (EN, 20). Esta expressão é reconfirmada por João Paulo II em outro documento, sobre as missões, “Redemptoris Missio” (37).
Neste contexto, é preciso levar em consideração, entretanto, que não é apenas a existência de novos aparatos tecnológicos (estamos na era digital!), mas trata-se também de conhecer, compreender a revolução de linguagem que estamos vivendo neste início de Terceiro Milênio. Mudam os paradigmas, sobretudo, os métodos para explicitar a fé. Daí a importância e o convite para a Teologia conhecer, refletir e "iluminar" esse revolucionário "lugar teológico", que sempre mais provoca a mudança de referências, linguagens e métodos pastorais na evangelização atual.
Essa missão por si só exige de cada um de nós a excelência na comunicação. Comunicar é dever do cristão, um compromisso que assumimos com a Igreja de Cristo em anunciar o amor de Deus a todas as pessoas. O Documento de Aparecida nos exorta a uma conversão pastoral. A Pastoral da Comunicação de toda a Igreja quer se abrir a esta mudança, deixar-se guiar pela ação do Espírito Santo, que comunica em cada um de nós a presença viva do Cristo Ressuscitado. Queremos buscar a excelência em todas as formas e meios de comunicação, com o objetivo de evangelizar com renovado ardor missionário. Esta é a nossa missão, que nestes dias aqui no Rio de Janeiro, bispos provenientes de todo o Brasil, participamos do Secobb, e, na próxima semana – a oportunidade de milhares de pessoas interessadas em construir juntos a comunicação –, participaremos do Muticom. Que todos nós possamos continuar comunicando com renovado ardor a Palavra da Vida!

MCS - GO SDS - 07/2011

17 de jul. de 2011

Retiro de Crisma

Boa tarde Sentinelas!!
Aconteceu hoje (17) e no sábado passado (9) o Retiro de Crisma, no Salão Paroquial. O retiro foi organizado pelo GO SDS e pela Crisma. Os crismandos participaram de um dos dois dias do evento e lá lhes foi apresentado o Amor de Deus através de pregações, teatros e muita música.
Seguem algumas fotos dos dois encontros!!
Crismandos - turma do dia 9/7
Pregação do Adelson e do João Paulo, em 9/7

Galera do SDS que auxiliou no retiro

Crismandos - turma do dia 17/7

Encerramento do encontro do dia 17/7

MCS - GO SDS - 07/2011

16 de jul. de 2011

Lei da Marta /o\ /o\

A lei da homofobia foi desarquivada pela senadora Marta Suplicy no começo deste ano e visa perseguir todos os que, ainda que pacificamente, manifestem-se contra a prática homossexual. Isto é, quem se opuser a essa prática condenada por Deus poderá ir para a prisão. Não deixe isso acontecer! Veja aqui o folheto
Olá,

Vou direto ao ponto.

Preciso de sua ajuda na distribuição do folheto:
Você acompanha o noticiário e sabe o quanto a “Lei da Homofobia” (PLC 122/2006) tem tido destaque.
Os ativistas homossexuais taxam de “homofóbicos” e “retrógrados” todos os que não concordam com esse pecado, pois, segundo eles, é preciso “abrir a mente”, já que estamos no século XXI.
Que eu saiba, a Lei de Deus – que não permite a prática homossexual - não muda com o passar dos séculos. Ela é a regra perfeita para a humanidade!
Não podemos deixar que políticos e grupos que apóiam as práticas homossexuais, que ferem a moral cristã, imponham leis que beneficiem uma minoria, que além de inexpressiva, ainda prega algo completamente descabido.
Não podemos deixar que nos tirem a liberdade de não querermos uma babá ou um professor homossexual cuidando de nossos filhos!
E para combater isso, preciso de você, do seu auxílio!
Você me ajuda a distribuir estes folhetos para que todos saibam o que pretende este PLC 122?
Veja aqui o folheto.
Se você tem acesso a alguma gráfica, ou conhece alguém que tenha, imprima esses folhetos.
Coloque-os no quadro de avisos do seu condomínio, de sua escola ou universidade; deixe-os em restaurantes e lanchonetes; enfim, onde você passar.
O importante é divulgar o folheto. Nós precisamos mostrar
que a maioria é cristã e contra qualquer ofensa à Lei
de Deus.
Converse com o padre de sua paróquia, para que ele permita que você o distribua nos dias de missa ou reunião.
Esta é a nossa modesta propaganda contra uma lei absurda que culminará numa perseguição religiosa.
Sem falar que quem for contra a prática homossexual poderá ir para a prisão, se aprovado o PLC 122.
Não temos os milhões de reais que os lobistas do movimento homossexual dispõem para fazer eventos que enaltecem o pecado, como a parada que acontece todo ano na Avenida Paulista, na capital de São Paulo.
Nós só temos você, para nos ajudar a ser o Davi que combaterá este Golias do pecado.
Você pode ser um Davi lutando contra esse gigante. Faça deste folheto a pedra que você usará como arma a favor da moral familiar cristã.
E tenha certeza que, com Deus ao seu lado, você derrotará esse “Golias” que quer destruir a verdadeira e única concepção de família que Deus aprova.
Imprima aqui os folhetos (quantos quiser) que colocam frente a frente a lei da Marta (lei de “homofobia”) e a Lei de Deus.
Se você não puder imprimir os folhetos numa gráfica ou até mesmo em casa, divulgue-os através da internet, usando as redes sociais e enviando para sua lista de e-mails.
Esse folheto já causou furor nos ativistas homossexuais, mas não vamos nos intimidar com os ataques muitas vezes raivosos deles, porque estamos apenas proclamando a Verdade e ela é uma só:
Deus fez o homem para a mulher e a mulher para o homem. Ponto final.
Conto com sua participação em mais esta batalha.
Cordialmente,
Mario Navarro da Costa
Diretor de Campanhas do
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
P.S.: Talvez você não tenha disponibilidade de distribuir o folheto pessoalmente. Mas quero lhe avisar que os voluntários do Instituto também estão trabalhando de Sol a Sol nesta campanha. E você pode ajudá-los, sem sair de casa, a aumentar seu campo de atuação. Faça aqui sua doação para que possamos imprimir muito mais folhetos – é totalmente seguro e leva poucos minutos. Defenda a sua liberdade de professar a Lei de Deus. Defenda sua família, para que fique livre das investidas do movimento homossexual
MCS - GO SDS - 07/2011

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