30 de set. de 2011

Pregar com a vida, mais do que com as palavras

 


Com certeza, isto é o que Jesus espera de nós, seus pregadores. Homens e Mulheres que desejam testemunhá-lo, mais em suas ações do que com suas palavras. Pois foi o que ele mais fez e ensinou durante toda sua vida nesta terra.

É interessante percebermos que nos Evangelhos encontramos pessoas que criticam e julgam Jesus de várias coisas, até mesmo que ele se dizia: "Filho de Deus", e ele o era de fato; Mas em nenhum lugar do novo Testamento, encontramos alguém dizer que Jesus "Pregava, mas não praticava." 

Jesus nunca ousou colocar um fardo sobre a vida de alguém que ele próprio não fosse capaz de carregar, pelo contrário, carregou fardos pesadíssimos que nunca foram dele. Suas ações e seus exemplos, falavam e ensinavam o tempo todo. Quantas vezes nos deparamos com algumas passagens, em que seu olhar expressava mais do que suas palavras. Em outras, suas atitudes de amor e de misericórdia que diante de certas situações constrangiam e calavam a muitos. Sem falar do seu silêncio, ah! Bendito silêncio, que ecoava no coração de alguns, bem mais do que qualquer pregação ungida e bem preparada. Resumindo, sua vida foi um testemunho visível da existência e do amor de Deus pelos homens.

Precisamos nos espelhar nele irmãos, seguir o seu exemplo. Pois Jesus é a melhor e mais autêntica referência que podemos ter de como "pregar com a vida, mais do que com as palavras." Nossa vida precisa se parecer com a dele, precisamos aprender a não apenas falar das coisas de Deus, mas mostrá-las no nosso dia-a-dia com gestos concretos.

Não podemos negar, que poder pregar a Palavra de Deus é algo maravilhoso para nós, como esse dom que o Senhor nos concedeu, nos realiza nos faz sentir úteis. E que graça é, ver os irmãos conhecerem cada vez mais a Jesus e sua verdade, através de nossos ensinos e pregações. Mas digo a vocês com toda a certeza, que tudo isso fará muito mais sentido, se deixarmos as pessoas reconhecerem em nossas vidas, aquilo que propomos a elas através de nossas pregações, e, as vezes, sem ter que dizer uma palavra siquer.

Assim, teremos mais credibilidade ao pregarmos , pois as pessoas já não acreditaram somente porque falamos, mas porque puderam ver em nós que "nossa autoridade não vem pelo dizemos, mas porque vivemos o que pregamos."
MCS - GO SDS - 09/2011

29 de set. de 2011

Papa escolhe tema para Dia Mundial das Comunicações Sociais 2012

Com a abundância de estímulos nas redes de comunicação, qual o valor do silêncio? Pensando nisso, o Papa Bento XVI escolheu justamente este tema para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais: “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização”.

Para Bento XVI, “o silêncio não é apresentado simplesmente como uma forma de contraposição a uma sociedade caracterizada pelo fluxo constante e incontrolável da comunicação, bem como um necessário elemento de integração”, destaca o comunicado divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

O comunicado salienta que o silêncio, de fato, favorece a dimensão do discernimento e do aprofundamento e pode ser visto como um primeiro acolhimento da Palavra.

“Não há dualidade, então, mas a complementaridade das duas funções que, em seu equilíbrio, aumenta o valor da comunicação e torna-a um elemento indispensável no serviço da nova evangelização”, afirma o texto.

O tema escolhido para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2012 vai ao encontro do desejo do Santo Padre de sintonizar a celebração com o tema do Sínodo dos Bispos, que terá como tema “A nova evangelização para a transmissão da Fé cristã”.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais, a única jornada mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II (Inter Mirifica, 1963), celebrada em muitos países, com recomendações dos bispos, acontecerá no dia 20 de maio de 2012, domingo precedente ao Pentecostes.

A mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais será publicada, como já acontece tradicionalmente, no dia 24 de janeiro, dia em que a Igreja recorda São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.
MCS - GO SDS - 09/2011

28 de set. de 2011

As 17 citações centrais da visita de Bento XVI à Alemanha

Clique aqui e confira as 17 frases mais significativas pronunciadas pelo Para Bento XVI, durante a sua viagem a Alemanha.

1. Liberdade e solidariedade
2. Direito razão e natura
3. O horror nacional-socialista
4. Permanecer em Cristo
5. A dimensão pública da religião
6. As coisas importantes para o verdadeiro ecumenismo
7. O ecumenismo não se baseia em vantagens e desvantagens
8. No coração de Maria
9. Crer junto aos outros
10. Deus e o futuro do homem
11. Ortodoxos: nossa proximidade
12. Conjugar fé e razão
13. Insídias do relativismo subliminar
14. Cristo, a luz verdadeira
15. O coração aberto
16. Como, quando e por que transformar a Igreja
17. Rezo pela Alemanha

MCS - GO SDS - 09/2011

27 de set. de 2011

O Ciclo carismático

Conheça mais, neste artigo do coordenador nacional do Ministérios de Pregação, Lázaro Praxedes, sobre a metodologia básica das nossas reuniões de oração

Coordenador Nacional do Ministério de Pregação
Grupo de Oração Fonte de Água Viva

Um dos mais belos relatos bíblicos de um relacionamento de intimidade entre Deus e um homem certamente é aquele narrado no I Samuel 3, 4-10. Depois de ser orientado pelo sacerdote Heli, o menino Samuel aprendeu que era preciso sintonizar seu ouvido com a boca de Deus, através da oração. Não há nenhuma referência posterior falando de outra dificuldade semelhante, ele aprendeu a ouvir a voz de Deus.

Este é um desafio que precisa ser vencido por todos aqueles que desejam se aventurar na vida no Espírito: aprender a se colocar em permanente escuta, pois o Espírito Santo deseja dirigir, orientar nossas vidas.
Deus deseja revelar-se a nós, para isto precisamos nos manter em constante oração para discernir qual a direção a seguir, qual a vontade de Deus para esta ou aquela situação de nossa vida. Esta é uma das características da Renovação Carismática Católica: estar continuamente a escuta do Espírito Santo. Em nosso Movimento, não apresentamos a Deus os nossos projetos para que sejam abençoados, ao contrário disto, perguntamos a Deus quais são os Seus projetos.
Sendo nosso Deus um Deus vivo, é natural que responda às nossas orações. Nossa oração não deve ser de forma alguma um monólogo, no qual nos colocamos diante de Deus e simplesmente despejamos nossos problemas, pecados, medos, sonhos. Ao contrário, deve ser um diálogo, no qual falamos com Deus e em seguida silenciamos para ouvir sua voz, que nos orienta, direciona, exorta e consola. Ao nos colocarmos em oração, devemos ter a certeza que Deus deseja responder-nos. No entanto, para isso precisamos aprender a silenciar.
Em nossas reuniões de oração, cria-se assim o que é denominado em nosso ambiente de “ciclo carismático”, que é composto pelos seguintes elementos:
a) Oração, louvor (cânticos ou preces)
b) Orações em línguas
c) Momento de silêncio
d) Profecia
e) Resposta à palavra dirigida pelo Senhor, com exultante louvor
Para ouvirmos a voz de Deus, é preciso cultivar em nossas reuniões de oração momentos de silêncio, que são extremamente fecundos, pois é no silêncio que o Espirito Santo irá falar conosco em profecia, ou nos dar o tom a ser seguido na condução da oração.
O silêncio não é somente a ausência de algum barulho exterior, mas uma atitude interior, de alguém que com fé expectante aguarda ouvir a voz do Senhor. Quando nos colocamos diante da presença de Deus desta maneira, com toda certeza ouviremos a sua voz suave em nosso interior.
A Exortação Apostólica Pós Sinodal Verbum Domini em seu número 14 diz o seguinte:
"Consequentemente, o Sínodo recomendou que se ajudassem os fiéis a bem distinguir a Palavra de Deus das revelações privadas, cujo papel não é (…) “completar” a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época histórica. O valor das revelações privadas é essencialmente diverso do da única revelação pública: esta exige a nossa fé; de fato nela, por meio de palavras humanas e da mediação da comunidade viva da Igreja, fala-nos o próprio Deus. O critério da verdade de uma revelação privada é a sua orientação para o próprio Cristo. Quando aquela nos afasta d’Ele, certamente não vem do Espírito Santo, que nos guia no âmbito do Evangelho e não fora dele. A revelação privada é uma ajuda para a fé, e manifesta-se como credível precisamente porque orienta para a única revelação pública. Por isso, a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. Uma revelação privada pode introduzir novas acentuações, fazer surgir novas formas de piedade ou aprofundar antigas. Pode revestir-se de um certo caráter profético (cf. 1 Ts 5, 19-21) e ser uma válida ajuda para compreender e viver melhor o Evangelho na hora atual; por isso não se deve desprezá-la."
Assim, precisamos valorizar o Ciclo Carismático em nossa oração pessoal e também em nossas reuniões de oração, pois uma palavra profética, como nos ensina a Verbum Domini traz uma nova ênfase sobre determinado aspecto sobre aquilo que já nos foi revelado em Cristo.

MCS - GO SDS - 09/2011

25 de set. de 2011

ERJ SUL

Prepare seu coração para viver as emoções do Encontro Regional Sul (ERJ) da Juventude Carismática Católica. Será nos dias 11, 12 e 13/11/11, em Governador Celso Ramos/SC.

Nossa diocese terá um onibus para ir até o congresso no valor de R$ 55,00. As inscrições até dia 15/10 serão R$ 50,00 (incluindo refeições, estadia, entrada no encontro e o livro Sentinelas da manhã). Para reservar seu lugar no onibus, mande um email para: mjdmontenegro@gmail.com, com seu nome completo, RG e telefone para contato.

Para inscrição
clique aqui e preencha o formulário *é necessário depositar o valor em uma conta bancária.

MCS - GO SDS - 09/2011

24 de set. de 2011

Festival de Música Católica toma força no estado

“Cantai ao Senhor um cântico novo”, já diz o salmista. O hábito de entoar orações em forma de melodia vem dos mais antigos tempos bíblicos: já na fuga do Egito, os hebreus cantaram salmos a Deus por sua libertação. E na frase atribuída a Santo Agostinho, uma sentença que ouvimos até hoje: “Quem canta, reza duas vezes”.

Aprovado em janeiro pelo Conselho Nacional da RCCBRASIL, o 1º Festival de Música Católica da Renovação Carismática Católica do Brasil busca, desde os Grupos de Oração, novos cânticos para serem cantados ao Senhor.
O objetivo do concurso é promover a arte e a cultura musical católica, revelando talentos e valorizando os artistas, os compositores e intérpretes de Grupos de Oração do nosso Movimento. O festival está sendo realizado através de três etapas: diocesana, estadual e nacional.
O Rio Grande do Sul optou somente pela seletiva estadual. Fábio Garcia, coordenador estadual do Ministério, afirma que os últimos preparativos estão sendo realizados para a abertura das inscrições e anunciou a realização da seletiva estadual em dezembro. A etapa nacional acontecerá durante o XXX Congresso Nacional da RCCBRASIL, de 10 a 15 de julho de 2012, em Foz do Iguaçu/PR. O selecionado no estado já ganha a viajem com despesas pagas, além de gravar sua canção no CD do Festival.
As músicas que participarão do concurso nacional deverão ser escolhidas até o final deste ano em todos os estados do Brasil. Neste sábado, dia 24, a Bahia selecionará o seu finalista durante o Congresso Estadual da RCC-Bahia.
Para acompanhar a cobertura do Festival, acesse o hotsite musicaeartesrcc.com/festival

MCS - GO SDS - 09/2011

23 de set. de 2011

Livro para os jovens católicos

Adriano Gonçalves, apresentador do programa Revolução Jesus da Canção Nova, lança o seu segundo livro voltado para os jovens católicos: Nasci para dar certo! Santos de Calça Jeans, foi o seu primeiro livro!
Nasci pra Dar Certo! Esta é a mensagem, transformada em livro, que Adriano Gonçalves não se cansa de transmitir aos jovens de todo o mundo.
 
Impactante como o Santos de Calça Jeans, a obra desafia o leitor a dar uma resposta à vida, a ser sal da terra e luz do mundo. A partir de sua própria história, Adriano pretende que outros descubram que também podem dar certo, fazendo-os entender que precisam ser felizes (ser santos).

Por isso, afirma que não interessam os erros do passado e as atitudes daquele tempo, o importante é começar a perceber Deus nos pequenos detalhes e fazer as escolhas que Ele escolheria para a nossa vida.
O livro também pode ser encontrado em livrarias católicas por todo o Brasil, ou através de uma Revendedora Porta-a-Porta de sua comunidade.
 
MCS - GO SDS - 09/2011

22 de set. de 2011

Aviva Jovem 2011

O Ministério Jovem (MJ) da Renovação Carismática Católica (RCC) promoveu, no último final de semana, 17 e 18 de setembro, mais uma edição do Aviva Jovem.
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     O retiro diocesano aconteceu em Teutônia, reunindo 110 jovens dos municípios de Montenegro, Teutônia, Bom Retiro do Sul, Portão, Estrela, São Sebastião do Caí, Capela de Santana, Charqueadas do Sul e Caxias do Sul.
     “Os jovens saíram do encontro fortalecidos pela Palavra do Senhor e incendiados pelo Espírito Santo, prontos para anunciar a Palavra e viver sua missão de Sentinelas da Manhã dentro de nossa Diocese”, destaca a coordenadora do MJ, Ana Maria Flores da Silva.


     Confira as pregações do Aviva Jovem.

MCS - GO SDS - 09/2011

20 de set. de 2011

Papa incentiva casais a ser referência para filhos

Mensagem de Bento XVI aos participantes do Dia Mariano da Família



Bento XVI incentivou os esposos a “não desanimar em seu empenho de ser referência para os seus filhos, que precisam descobrir, na constância e no senso do dever, o rosto do verdadeiro amor”. Ele o fez por meio de uma mensagem enviada aos cerca de 16 mil participantes do 22º Dia Mariano da Família, realizado no último sábado, no santuário de Torreciudad, na província espanhola de Huesca. O Papa também exortou as famílias a serem, “na sociedade atual, sinal de esperança”, segundo um comunicado do santuário mariano, cujo trabalho pastoral é confiado ao Opus Dei.

O arcebispo de Madri e presidente da Conferência Episcopal Espanhola, cardeal Antonio María Rouco Varela, presidiu o evento. Em sua homilia, afirmou que “a vida é uma história belíssima e ao mesmo tempo dramática, na qual é preciso ensinar os filhos a lutar, a superar-se, a caminhar vencendo as insídias do mal”. “E a vitória consiste na santidade, a verdadeira vocação do homem”, acrescentou. Para esta tarefa, o cardeal incentivou a “confiar em Nossa Senhora, nesse amor terno e maternal de Maria, que nunca nos abandona, ela que é Mãe da Graça e da Misericórdia”.

O arcebispo de Madri destacou às famílias, provenientes de vários pontos da Espanha, que “Deus está com o homem de uma forma extraordinariamente próxima, íntima, plena, para que o ser humano possa fazer do caminho da sua vida um caminho de salvação e de glória”. E recordou que, “para descobrir essa proximidade, é necessário dar um primeiro passo de fé, crer em Jesus Cristo 'firmes na fé', como dizia Bento XVI aos jovens há alguns dias”.

MCS - GO SDS - 09/2011

19 de set. de 2011

Operários da vinha


A parábola dos trabalhadores enviados para trabalhar na vinha em horas diferentes do dia sempre criou perplexidade para as pessoas que a leem com os olhos voltados apenas para o interesse do capital. Estamos no XXV domingo do Tempo Comum e o texto do Evangelho é Mt 20,1-16a). A pergunta que ressoa no coração das pessoas é se é aceitável o modo de fazer do patrão que dá o mesmo pagamento para quem trabalhou um dia inteiro e a quem trabalhou uma hora por dia. Não viola, isso, o princípio da justa recompensa?

Os sindicatos se levantariam em coro, hoje, se alguém fizesse o que fez esse patrão. A dificuldade surge a partir de um mal-entendido. Considera-se o problema da recompensa em abstrato ou, e, em geral, em referência à recompensa eterna no céu. Visto dessa maneira, ele realmente contradiz o princípio de que Deus "dá a cada um segundo suas obras" (Rm 2, 6).

Mas Jesus está se referindo a uma situação concreta, a um caso muito específico. O único dinheiro que é dado a todo o Reino dos Céus que Jesus trouxe à Terra é a oportunidade de fazer parte da salvação messiânica. A parábola começa dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu...". O problema é, mais uma vez, aquele da posição de judeus e gentios, ou de justos e pecadores, em relação à salvação anunciada por Jesus. Também se os pagãos (respectivamente, os pecadores, os cobradores de impostos, as prostitutas etc.) somente diante da pregação de Jesus decidiram-se por Deus, enquanto antes estavam distantes ("ociosos") e nem por isso ocuparão uma posição diferente no Reino ou inferior. Também esses sentarão à mesma mesa e desfrutarão da plenitude dos bens messiânicos. Na verdade, porque esses se demonstram mais dispostos a aceitar o Evangelho, do que aqueles chamados "justos"; eis que se realiza aqui o que Jesus diz na conclusão da parábola de hoje: "Os últimos serão os primeiros e os primeiros últimos".

A parábola contém um ensinamento de ordem espiritual da máxima importância: Deus chama a todos e chama em todas as horas. O problema, é, em suma, da chamada, mais do que aquele da recompensa. Esta é a maneira com que esta parabóla foi utilizada na exortação de João Paulo II sobre a "vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo" (Christifideles laici). "Os fiéis leigos pertencem àquele povo de Deus que é prefigurado aos trabalhadores da vinha... Ide também vós para a minha vinha. A chamada não é apenas para os pastores, sacerdotes, religiosos e religiosas, mas estende-se a todos. Mesmo os fiéis são pessoalmente chamados pelo Senhor "(CL 1-2).

Mas assim mesmo podemos reflletir sobre uma questão social importante: o problema do desemprego. Quando perguntou ao mestre: "Por que estais aqui ociosos o dia todo"? Os trabalhadores disseram: "Ninguém nos contratou". Esta resposta poderia ser dada hoje por milhões de desempregados que se encontram sem ocupação.

Na paróbola aparece o patrão que ao ver os trabalhadores desempregados às cinco da tarde concorda em levá-los mesmo quando eles serão inúteis no trabalho, só para lhes dar a dignidade, ao menos para lhes oferecer a oportunidade de ter um salário e sustentar sua família. Nós ouvimos como foi feito o acordo com os trabalhadores na primeira hora: uma quantidade de dinheiro será a sua recompensa. No momento do pagamento, o proprietário começa a pagar a partir dos últimos, dando-lhes a mesma quantia que tinha combinado com os primeiros. Então, pensaram os primeiros, a nós dará mais que o combinado. Entretanto, também esses recebem o mesmo que os últimos, ou seja, o que havia sido combinado. Ficam chateados, é claro, e murmuram entre si. Eles estão certos, podemos pensar, afinal esta atitude não está correta, pois muitos de nós com eles iríamos protestar, pedindo algum dinheiro a mais. Mas aquilo que receberam, no tempo de Jesus, era o salário mínimo diário, a fim de alimentar uma família... O patrão se preocupa e faz o bem. É bom e correto e depois revela a maldade escondida pelos primeiros trabalhadores. Antes da justiça existe a misericórdia, acima da lei e do contrato existe a atenção pela sobrevivência.
Aquele patrão sabe que os trabalhadores da última hora têm as mesmas necessidades dos outros; eles também têm filhos para alimentar, como há aqueles da primeira hora. Dando a todos o mesmo pagamento, o patrão mostra não só levar em conta os méritos, mas também a necessidade, diferentemente da mentalidade utilitarista, baseada exclusivamente em premiar o mérito (com frequência mais nominal que real) e pela antiguidade, e não sob as necessidades de cada pessoa. A parábola dos trabalhadores da vinha nos convida a encontrar um equilíbrio mais justo entre as duas exigências: do mérito e da necessidade.

No contexto da vinha do Senhor, neste domingo, 18 de setembro, recebemos em São Paulo, oriunda de Madrid, a Cruz e o ícone de Nossa Senhora, que vão peregrinar pelo Brasil e parte da América Latina em preparação à JMJ 2013 Rio de Janeiro. Que estes sinais da nossa fé nos animem a nos preparar condignamente para participar da Vinha do Senhor!
MCS - GO SDS - 09/2011

18 de set. de 2011

Bote Fé: Missa acolhe Cruz da JMJ e ícone de Maria no Brasil


Ícone de Nossa Senhora e Cruz da JMJchegam ao Campo de Marte. Abaixo, parte dos cerca de 100 mil jovens que participaram do evento

A grande festa de acolhida dos dois símbolos máximos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) - a Cruz e o ícone de Nossa Senhora - chegou ao seu cume com a celebração da Santa Missa, na tarde deste domingo, 18, a partir das 16h. O Bote Fé reuniu 100 mil jovens no Aeroporto Militar de Campo de Marte, em São Paulo, segundo estimativas da Aeronáutica.O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, recordou, ao início da Missa, que o tema escolhido pelo Papa Bento XVI para a Jornada no Rio de Janeiro - “Ide e façais discípulos em todos os povos!” (Mt 28, 19) - é uma convocação.

"A Igreja coloca nas mãos de vocês um desafio: seguir Jesus e anunciá-Lo pela Palavra. A Cruz é sinal do compromisso em seguir o Mestre. Sem ela, não há ressurreição. Com Ele, venceremos. E Maria é modelo perfeito desse seguimento. Que sua juventude eterna nos encoraje a seguirmos o testemunho de Seu Filho. Vocês, jovens, são sentinelas da amanhã, a riqueza da Igreja no Brasil", declarou.

Já o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, representante oficial do Papa no evento, recordou que, na Cruz, é o próprio Cristo que passa. "É Cristo que dá novo ânimo à fidelidade na missão. Ele impulsiona a dar testemunho da fé. É impossível encontrar a Cristo e não mostrá-lo aos outros. Comunicai aos outros a alegria da vossa fé. O Papa dá a vocês a missão de serem protagonistas da bonita aventura de levar esses ícones da fé. Abracem o desejo da Cruz e desenvolvam a alegria de viver e alcançar felicidade", afirmou.

Participaram da celebração, além do presidente da CNBB e do Núncio Apostólico, o Arcebispo Emérito de São Paulo, Cardeal Dom Cláudio Hummes; o Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), Dom Orani João Tempesta; o Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro; o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, representando a presidente Dilma Rousseff; o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e diversas outras autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e diversas outras autoridades eclesiásticas.

MCS - GO SDS - 09/2011

15 de set. de 2011

Faltam 2 dias \o/ \o/

MCS - GO SDS - 09/2011

JMJ 2013: Oportunidade para os jovens

Bispo de Jales

Este domingo, 18, marca o início de um evento muito importante para a juventude brasileira: Começa a preparação do próximo encontro mundial da juventude com o Papa, a se realizar no Rio de Janeiro, em  2013.

Olhando a agenda dos próximos anos, percebemos que são diversos os “encontros marcados” que nos aguardam pela frente. De imediato temos para o ano que vem a “Rio + 20”, retomando a temática da “Eco 92”, vinte anos depois.

Depois será a vez do encontro mundial da juventude, precedendo a copa do mundo que o Brasil hospedará em 2014,  e culminando com as Olimpíadas de 2016.

Salta aos olhos a carga de eventos marcados para o Rio. A “cidade maravilhosa”  recupera sua majestade de capital brasileira, dotada de prestígio próprio, que não ficou em nada ofuscado com a transferência da capital política para Brasília.

Mas, deixemos que o Rio valorize estas oportunidades que a história lhe proporciona com larga generosidade. E fixemos nossa atenção no evento da juventude. Pois este parece fazer a diferença entre todos eles.

Na verdade, o evento vai começar com o grande encontro neste domingo em São Paulo, no Campo de Marte. Lá estarão milhares de jovens para acolher a cruz simbólica que chega de Madri, local do último encontro realizado no mês passado. A cruz percorrerá todas as dioceses do Brasil, despertando a juventude, e convocando-a a assumir seu protagonismo na sociedade e na Igreja.

Esta Jornada Mundial da Juventude parece chegar no momento certo para despertar a juventude brasileira, e desafiá-la a demonstrar o grande potencial que ela carrega, que talvez tenha ficado hibernando por tempo demasiado longo, por falta de oportunidade de se expressar.

Será um evento que não dependerá de grandes obras materiais, como os outros, será constituído, ao contrário, da manifestação de valores humanos, éticos, culturais, religiosos, ligados espontaneamente à juventude, e que só necessitam de oportunidade e de estímulo para se firmarem e expressarem adequadamente.

Há mais tempo a juventude vem preocupando. No âmbito da família, os pais não conseguem dar conta dos problemas levantados pelos jovens. Na escola, os professores se vêm em apuros diante das demandas dos alunos. Na sociedade, muita gente se pergunta onde irá parar a rebeldia dos jovens. A própria Igreja fica perplexa diante dos questionamentos que a juventude lhe faz.

Pensando bem, nada disto é de estranhar, pois num tempo caracterizado por profundas mudanças, a ponto de vivermos hoje não só uma época de mudanças, mas  uma “mudança de época”, não é de estranhar que os jovens sejam os mais vulneráveis e os mais sujeitos às conseqüências negativas da realidade de hoje. Eles já não se sentem abrigados na família, e ainda não conquistaram seu  espaço na sociedade. Sofrem direto as intempéries dos vendavais éticos de nossa época.

Agora, se apresenta para a juventude brasileira uma oportunidade excepcional. As Jornadas Mundiais da Juventude já cunharam sua marca, que está surpreendendo os sociólogos. Algo novo está começando na juventude. Todos vão querer conferir qual será a marca do encontro do Rio de Janeiro. E os jovens do Brasil já avisaram que querem demonstrar que o Rio não é o lugar do carnaval e do futebol. É também a terra que acolhe uma juventude vibrante, que quer superar seus problemas, e pretende afirmar sua identidade, abrindo espaço para a sua presença renovadora, tanto na sociedade como na Igreja.

Em São Paulo, com a  chegada da “cruz dos jovens”, começa um tempo novo para a juventude brasileira. Vale a pena apostar nesta esperança. Vale a pena acreditar nos jovens. Vamos abrir caminho, que os jovens estão se colocando em marcha, rumo à Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro!
MCS - GO SDS - 09/2011

14 de set. de 2011

Faltam 3 dias

MCS - GO SDS - 09/2011

Cruz da JMJ chega ao Brasil neste domingo

Jovens brasileiros recebem a cruz e o ícone de Nossa Senhora após anúncio da JMJ no Rio de Janeiro

 Milhares de fiéis católicos devem se reunir neste domingo, 18, em São Paulo para receber a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o Ícone de Nossa Senhora, vindos da Espanha, que irão peregrinar pelas dioceses do Brasil em preparação à JMJ 2013, no Rio de Janeiro.

Esses são os símbolos do maior evento mundial da juventude católica enviados com antecedência pelo Vaticano ao país que receberá o encontro.

A partir das 9h, jovens e adultos irão se encontrar no evento Bote Fé, no Campo de Marte (zona Norte da capital paulista), organizado pela Arquidiocese de São Paulo e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A cerimônia de abertura contará com a presença do Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, do Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, e do Assessor do setor Juventude da CNBB, padre Carlos Sávio.

O Bote Fé se estenderá até as 21h, com testemunhos de jovens que já participaram de outras JMJ, espetáculo teatral, lançamento oficial do site JMJ Rio 2013 e das redes sociais a ele atreladas, além de shows com cantores católicos de todo o país.

A Cruz e o Ícone vão percorrer 275 dioceses no Brasil até a vinda do Papa Bento XVI, em julho de 2013, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Os símbolos da Jornada devem passar por todos os 17 regionais da CNBB. Também estão previstas 19 grandes festas nas capitais brasileiras, todas com o nome "Bote Fé".

Em dezembro de 2012, a Cruz e o Ícone deixam o Brasil e visitam Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina; retornam em janeiro de 2013 para o sul do Brasil. A etapa final acontecerá no sul de Minas Gerais, no Vale do Paraíba (SP) e, finalmente, no Estado do Rio de Janeiro, onde chegam em abril de 2013.
 
MCS - GO SDS - 09/2011

13 de set. de 2011

RETIROS MISSIONÁRIOS REÚNEM CENTENAS PESSOAS


    Entusiasmados, fiéis das áreas pastorais Estrela e Montenegro realizaram seus retiros missionários no último domingo, dia 11 de setembro. Através de palestras, meditações, música, dinâmicas e celebração eucarística, centenas de pessoas refletiram e debateram a importância da realização das Santas Missões Populares na Diocese de Montenegro.
     As comunidades que formam a área Estrela se reuniram na Paróquia São Cristóvão (Estrela), onde as atividades foram conduzidas pelo padre José Inácio Steffen e pelos missionários José Fernando Petry e Ernane Kuhn. Cerca de 500 pessoas participaram do retiro.
     O padre Rafael Groth e a missionária Sidônia da Rosa realizaram as meditações para a área Montenegro, que teve seu encontro na paróquia Sagrado Coração de Jesus (Montenegro). Aproximadamente 400 pessoas estiveram no retiro, que iniciou com missa presidida pelo bispo Dom Paulo De Conto.
     Ainda pela manhã, o bispo esteve em Estrela, onde também motivou os fiéis a se engajarem no projeto missionário da Diocese.

MCS - GO SDS - 09/2011

Site do Encontro Mundial

Bom dia Sentinelas!!

Já está no ar o site do Encontro Mundial de Jovens da RCC.

Acesse http://www.mundial2012.rccbrasil.org.br/ e fique por dentro de todas as
novidades do encontro que reunirá jovens carismáticos de todo o mundo em
Foz do Iguaçu, de 10 a 15 de julho de 2012!

MCS - GO SDS - 09/2011

12 de set. de 2011

Papa aos namorados: não temer o casamento

O namoro deve ser um “caminho de fé”

O Papa Bento XVI celebrou um emotivo encontro com jovens casais de namorados na Praça do Plebiscido, em Ancona, neste domingo.
Ao se dirigir aos casais de namorados, Bento XVI os convidou a considerar o namoro como “um itinerário de fé” e a não ter medo de assumir as responsabilidades que o matrimônio cristão implica.
“A Eucaristia – disse o pontífice –, dom de Cristo para a salvação do mundo, indica e contém o horizonte mais verdadeiro da experiência que vocês estão vivendo: o amor de Cristo como plenitude do amor humano”.
“A experiência do amor tem dentro de si a tensão para Deus”, disse. Ele pediu que os jovens façam do tempo de preparação ao casamento “um itinerário de fé”.
“Redescubram em sua vida de casal a centralidade de Jesus Cristo e do caminhar na Igreja”. “Não descuidem da importância vital deste encontro; da Eucaristia brota o sentido cristão da existência e uma forma nova de viver”.
“Não tenham medo de assumir a comprometida responsabilidade da eleição conjugal; não temam entrar neste ‘grande mistério’, no qual duas pessoas se tornam uma só carne”.

MCS - GO SDS - 09/2011

Ministério de Música e Artes reunirá coordenadores diocesanos na capital

O Ministério de Música e Artes estará reunido nos dias 24 e 25 de setembro na capital do estado. A RCC Porto Alegre foi o local escolhido para a realização do Avivamento para coordenadores diocesanos. O encontro reunirá lideranças do Ministério para momentos fortes de oração, partilha e formação.
O coordenador estadual do Ministério, Fábio Garcia, afirma que a realização deste evento é fruto de um sonho que Deus realizou. “O Senhor já chamada o artista gaúcho ao Avivamento, sempre senti muito forte este desejo. Estou muito feliz por ser o primeiro contato direto com os artistas desde que assumi a coordenação estadual”, diz Fábio.
A novidade é que cada coordenador diocesano poderá levar 1 servo para o evento. Há limite de participação de 2 artistas por diocese (coordenador diocesano e seu convidado), já que não há espaço físico suficiente para um número maior de pessoas.
Fábio Garcia pretende iniciar um díalogo com os artistas, conhecer suas realidades e atividades nas dioceses, assim como, incentivar a participação na etapa estadual do Iº Festival de Música Católica da RCC, que deverá ocorrer em dezembro deste ano. O artista selecionado gravará sua música no CD do Festival, com todas as despesas pagas, em Fóz do Iguaçu – Paraná, em julho de 2012. Nesta mesma data e local ocorrerá o 30º Congresso nacional da RCCBrasil.
A inscrição deverá ser realizada no hotsite do evento pelo endereço: http://www.musicaeartesrcc.com/rs
O valor do investimento é de R$ 35,00 por pessoa com alimentação e hospedagem incluídas.
O encontrista deverá levar roupas de cama, colchonete, Bíblia e material de anotação.
 
MCS - GO SDS - 09/2011

11 de set. de 2011

Bento XVI recorda o 11 de setembro


Neste domingo, que marca o décimo aniversário dos ataques terroristas às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001, que causaram mais de 3.000 vítimas, o Papa Bento XVI pediu uma rejeição contundente da violência.
Bento XVI enviou uma mensagem ao arcebispo Timothy M. Dolan, arcebispo de Nova York, em que elogiou o povo americano “pela valentia e generosidade que demonstrou nas operações de resgate e por sua tenacidade para seguir adiante com esperança e confiança”.
"Neste dia, meus pensamentos se voltam para os sombrios eventos de 11 de setembro de 2001, quando muitas vidas inocentes foram perdidas na brutal agressão do World Trade Center e os ataques subsequentes em Washington DC e Pensilvânia”, afirma o Papa.
A tragédia daquele dia, disse o Papa, "foi ainda mais agravada pela pretensão de seus autores de agir em nome de Deus".
"Mais uma vez, deve-se afirmar inequivocamente que nenhuma circunstância jamais pode justificar atos de terrorismo. Cada vida humana é preciosa aos olhos de Deus e não se deveria medir esforços na tentativa de promover em todo o mundo um respeito genuíno pelos direitos inalienáveis e a dignidade dos indivíduos e dos povos em todos os lugares".
"Eu me uno a vós ao encomendar as milhares de vítimas à misericórdia infinita de Deus Todo Poderoso e pedir ao Pai celestial que siga consolando os que choram a perda de seus entes queridos".
O Papa concluiu desejando que "um firme compromisso com a justiça e uma cultura global de solidariedade ajudem a livrar o mundo do rancor que tantas vezes desencadeia atos de violência” e que se criem  condições de maior paz e prosperidade, oferecendo um futuro mais luminoso e seguro”.

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10 de set. de 2011

Você está cansado de perdoar?


Quem se sente assim é porque não perdoa há muito tempo! Isso significa que quanto mais nós perdoamos, tanto mais sentimos forças e desejo de perdoar. Infelizmente, quando pouco ou nunca perdoamos, sentimo-nos fracos.

Amor exercitado assim é fonte geradora de muita energia para que jamais nos cansemos de amar, perdoar, sorrir, acolher... O cansaço de perdoar é simplesmente fruto da falta de perdão!

Portanto, ao praticá-lo [perdão] não nos cansamos nunca.

Com carinho e orações!

MCS - GO SDS - 09/2011

9 de set. de 2011

Sete chaves para ler e conhecer a Bíblia

Primeiro passo para conhecer a Bíblia é ler a própria Bíblia.
Pe Lucas
Você tem Sete Chaves que abrem o seu coração para ler a Bíblia de forma libertadora, agradável e correta. Estas chaves são fáceis de se encontrar, pois elas estão simbolizadas em seu próprio corpo.
Com as "Sete Chaves" você encontra a Palavra de Deus que está na Bíblia e na vida e entenderá melhor o sentido escondido atrás das palavras.
Veja só:

1) Pés: Bem plantados na realidade.
Para ler bem a Bíblia é preciso ler bem a vida, conhecer a realidade pessoal, familiar e comunitária do país e do mundo. É preciso conhecer também a realidade na qual viveu o Povo da Bíblia. A Bíblia não caiu do céu prontinha. Ela nasceu das lutas, das alegrias, da esperança e da fé de um povo (Ex 3,7).

2) Olhos: Bem abertos.
Um olho deve estar sobre o texto da Bíblia e o outro sobre o texto da vida. O que fala o texto da Bíblia? O que fala o texto da vida? A Palavra de Deus está na Bíblia e está na vida. Precisamos ter olhos para enxergá-la.

3) Ouvidos: Atentos, em alerta.
Um ouvido deve escutar o chamado de Deus e o outro escutar o seu irmão.

4) Coração: Livre para amar.
Ler a Bíblia com sentimento, com a emoção que o texto provoca. Só quem ama a Deus e ao próximo pode entender o que Deus fala na Bíblia e na vida. Coração pronto para viver em conversão.

5) Boca: Para anunciar e denunciar.
Aquilo que os olhos viram, os ouvidos ouviram e o coração sentiu a palavra de Deus e a vida.

6) Cabeça: Para pensar.
Usar a inteligência para meditar, estudar e buscar respostas para nossas dúvidas. Ler a Bíblia e ler também outros livros que nos expliquem a Bíblia.

7) Joelhos: Dobrados em oração.
Só com muita fé e oração dá para entender a Bíblia e a vida. Pedir o dom da sabedoria ao Espírito Santo para entender a Bíblia.

Regras de ouro para ler a Bíblia
1) Leia-a todos os dias.
Quando tiver vontade e quando não tiver também. É como um remédio, com ou sem vontade tomamos porque é necessário.

2) Tenha uma hora marcada para a leitura.
Descobrir o melhor período do dia para você e fazer dele a sua hora com Deus.

3) Marque a duração da leitura.
O ideal é que seja de 30 a 40 minutos, no mínimo, por dia.

4) Escolha um bom lugar.
É bom que se leia no mesmo lugar todos os dias. Deve ser um lugar tranqüilo, silencioso que facilite a concentração e favoreça a criação de um clima de oração. Se, num determinado dia, não se puder fazer o trabalho na hora marcada e no lugar escolhido, não faz mal. Em qualquer lugar e em qualquer hora devemos ler. O importante é que se leia todos os dias.

5) Leia com lápis ou caneta na mão.
Sublinhe na sua Bíblia e anote no seu caderno as passagens mais importantes, tudo o que chamar a sua atenção, as coisas que Deus falou ao seu coração de modo especial. Isto facilita encontrar as passagens quando precisar delas.

6) Faça tudo em espírito de oração.
Quando se lê a Bíblia faz-se um diálogo com Deus; você escuta, você se sensibiliza, você chora. É um encontro entre duas pessoas que se amam.
"Quando oramos falamos a Deus. Quando lemos as Sagradas Escrituras é Deus quem nos fala.
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BBC desfaz calúnias sobre a Inquisição

Talvez nenhuma instituição tenha sido tão denegrida, e com tanta fúria, ao longo dos tempos, quanto a Inquisição, sobretudo a Inquisição espanhola.

Contra ela falou-se cobras e lagartos. As criancinhas, nos primeiros anos de vida escolar, já eram assustadas com fogueiras onde se queimavam vítimas inocentes, torturas em fim, sentenças sem julgamento e por aí a fora. E as acusações se repetiam continuamente nos cursos superiores, na mídia, de boca em boca etc.

O próprio leitor deve ter ouvido muitos ataques contra a Inquisição, sempre agitada como um espantalho. De uns tempos para cá, porém, o desejo de realizar estudos sérios por parte de muitos historiadores de peso, levou-os a debruçar-se sobre os documentos relativos à Inquisição. E a verdade brilhou. A Inquisição era inocente dos crimes que a acusavam.Livros passaram a ser publicados, desfazendo a "legenda negra", e mostrando como os castigos aplicados pela Inquisição não só foram moderados, mas muito reduzidos em número; e mediante provas obtidas em processos escrupulosamente regulares.

Agora, também a insuspeita emissora BBC de Londres vem refutar o mito da Inquisição como paradigma de terror. A notícia nos vem através do diário madrilenho "El Pais" (8-11-94), em artigo de Lola Galán, intitulado "A falsa história da Inquisição espanhola". Diz ela: "As sinistras salas de tortura dotadas de rodas dentadas, engrenagens quebra-ossos, grilhões e demais mecanismos aterradores só existiram na imaginação de seus detratores. O Santo Oficio (nome do Tribunal da Inquisição) viu-se frente a uma gigantesca máquina propagandística.”

"Domingo, num programa noturno de maior audiência - Time Watch - a BBC mostrou o verdadeiro rosto do tribunal criado pelos Reis Católicos contra a heresia. Peritos do porte de Henry Kemen, Stephen Haliczer ou os professores José Álvares Junco e Jaime Contreras reconstituíram a verdadeira fisionomia de uma instituição intencionalmente desvirtuada.

"Em cerca de 7 mil casos, aplica-se apenas em 2% algo parecido com a tortura. Em 350 anos de história, enquanto a lenda fala de milhões de assassinatos, a cifra real de vítimas situa-se entre 5 a 7 mil pessoas.

"É paradoxal que tenha sido a prestigiosa BBC, a televisão estatal britânica, a encarregada de reconstituir a imagem de uma instituição espanhola".

É curioso notar que muitos dos detratores de Inquisição diziam-se admiradores da Revolução Francesa, a qual comprovadamente cometeu crimes horrendos.

Citado em: Dlistar

Estudos mais recente e completo:
Em dados mais recentes, o historiador Agostino Borromeu, informou que o número de mortos não chegou a 100 condenados.

(...) O especialista constatou que, à «lenda negra» criada contra a Inquisição em países protestantes, opôs uma apologética católica propagandista que, em nenhum dos casos, ajudava a conseguir uma visão objetiva. Isto se deve, entre outras coisas --indicou--, ao «grande passo adiante» dado pela abertura dos arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma base documental amplíssima. Borromeu ilustrou alguns dos dados possibilitados pelas «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».

A Inquisição na Espanha, afirmou, em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram 1,8% e, destes, 1,7% foi condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos.
Pelo que se refere às famosas «caçadas de bruxas», o historiador constatou que os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes que os civis. Dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 «bruxas». Na Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal 4.

«Se somarmos estes dados --comentou o historiador-- não se chega nem sequer a cem casos, contra as 50.000 pessoas condenadas à fogueira, em sua maioria pelos tribunais civis, em um total de cem mil processos (civis e eclesiásticos) celebrados em toda Europa durante a Idade Média». (...)

Dcartas

A verdade sobre a Iquisição


MCS - GO SDS - 09/2011


8 de set. de 2011

AVIVA: inscrições estão encerrando

Se você ainda não se inscreveu para o AVIVA Jovem 2011, não perca mais tempo.
As inscrições estão encerrando e Deus tem muitos planos pra ti!!
Você não pode ficar de fora!!

MCS - GO SDS - 09/2011

Santidade, conversão, correção

Neste final de semana, a Palavra de Deus ilumina nossas vidas e, principalmente, responde a tantos questionamentos sobre a nossa vida como Igreja. Ela é santa e pecadora! Santa, enquanto instituída por Cristo e tem todos os meios para a Salvação de todos. Pecadora, em seus membros, que caminham ainda na penumbra e não se converteram.

Arcebispo do Rio de Janeiro
O conceito da Igreja "santa, mas composta por membros pecadores" também significa que a comunidade eclesial inteira tende à perfeição e constantemente aspira à santidade: ser santos, isto é, perfeitos como o vosso Pai do céu, é o objetivo fundamental de cada cristão, e para este fim existem os meios da graça, e, em especial, os Sacramentos.
Acabamos de celebrar o mês vocacional, que, recordando-nos da oração pelas diversas vocações, nos indica, no entanto, que a nossa vocação comum é a santidade. E é justamente essa direção que buscamos. A Palavra de Deus, que celebramos neste mês da Bíblia, é luz para o nosso caminho de conversão.
A Igreja é, portanto, uma comunidade de pessoas no vínculo da comunhão com Cristo, Cabeça, e uns com os outros. Todos devem tender à conversão e à comunhão com Deus. Todos os batizados são chamados ao arrependimento e à renúncia ao pecado, justamente por causa da vocação comum de todos os batizados à santidade.
Todos esses objetivos são atingidos por meio da oração, dos recursos espirituais que temos e dispomos, pelo dom da graça que está presente nos Sacramentos, especialmente no Sacramento da Penitência e da Eucaristia, mas também pela capacidade de estabelecer comunhão e solidariedade entre nós. Os santos não se tornam, assim, sozinhos, mas dentro da estrutura da comunhão da comunidade eclesial.
A Liturgia da Palavra nos mostra neste domingo um aspecto essencial da vida cristã, que é de grande ajuda para alcançar a santidade comum — isso nós chamamos correção fraterna. Como o livro do Apocalipse: "Aqueles a quem eu amo, eu repreendo e castigo" (Ap 3, 19). Anota, ainda, mais explicitamente e de modo convincente, a Carta aos Hebreus: “estais sendo provados para vossa correção. É Deus que vos trata como filhos, pois qual é o filho que o pai não corrige? Com efeito, nenhuma correção parece de momento agradável, mas dolorosa. Mais tarde, porém, dará frutos de paz e de justiça aos que nela foram exercitados. Levantai, pois, as mãos fatigadas e os joelhos trêmulos. Dirigi vossos passos pelo caminho reto, a fim de que o membro deficiente seja curado.”. (cfr. Hb 12, 7, 10-12.).
O que rejeita a correção fraterna não reconhece o amor de Deus. Porém, correção fraterna não deve ser confundida com o pretexto de um domínio, não se está exercendo um estrangulamento apertado sobre o seu irmão, como se nós mesmos não fôssemos capazes de errar.
A correção deve ser exercida com sensibilidade e com verdadeiro espírito de diálogo e de fraternidade. Se um irmão é errado, porque o seu comportamento gera a preocupação de todos, é necessário que ele melhore o seu proceder, e a intervenção da Igreja, quando necessário, pode ser decisiva. Mas o autor sagrado também, sabiamente, prevê que o irmão pode não mudar a vida e persistir no erro: tudo depende de sua liberdade e da consciência que a anima.
Quando, no entanto, apesar da correção, não a aceita e persiste no erro, fica claro que fez a sua escolha de continuar no pecado. Devemos, então, considerá-lo alguém que ainda tem que ser iniciado na fé: um pagão.
Se um irmão está errado, se ele incide no erro, mas em nome de uma falsa amizade ou do medo, se você o deixar continuar nessa lacuna, acabaremos sendo corresponsáveis pelo delito dele porque não o ajudamos com a correção fraterna.
Neste Evangelho, Jesus nos convida a aprender a ter um diálogo construtivo entre nós, através da transparência. Isso se faz, especialmente, manifestando ao outro o mal que fez e indicando um caminho de cura.
Qual é a chave para começar? O amor, a capacidade de perdoar, o que impede que o outro se coloque na defensiva e que me torna consciente de que eu, primeiramente, é que tenho necessidade de ser perdoado por Deus e pelos irmãos. Isso nos recorda a segunda leitura deste domingo.
Nesta semana, peçamos a Deus para aprendermos a não ser omissos, e sim responsáveis pela vida de nossos irmãos e tudo fazer por amor, procurando sempre o caminho da santidade.
Nestes dias estamos tendo a oportunidade de celebrar a presença mariana com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré: que a estrela da evangelização interceda por nós para vivermos com alegria nossa vocação comum, que é a santidade, sempre escutando o seu Filho, fazendo tudo o Ele nos diz.

MCS - GO SDS - 09/2011

6 de set. de 2011

Retiro Santas Missões Populares

Saudações!

Escrevo para recordar o RETIRO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES que acontecerá no domingo.

Tu és convidado a participar e também a convidar mais pessoas.

Não podemos perder essa oportunidade.

Lembre-se que o projeto das Santas Missões Populares é de toda a Diocese. Portanto, vem antes dos nossos movimentos, pastorais e serviços.

Toda a área de Montenegro estará reunida.

Mesmo quem não participou dos retiros anteriores pode (e deve) ir.

Quando: domingo, 11 de setembro.
Onde: matriz da paróquia Sagrado Coração de Jesus (bairro Timbaúva)
Programação: 8h - chegada
                         8h30min - Missa
                         9h30min - Meditação
                       12h - almoço partilhado (leve algo junto para colocar em comum)
                       13h - Meditação
                       14h30min - Envio

Estarão presentes e conduzirão os trabalhos os padres Rafael Groth e José Inácio Steffen.

Espero por ti no domingo!

Abraço.

Pe. Eduardo Haas
MCS - GO SDS - 09/2011

Separar do pecado o pecador

Não podemos fazer do pecado um projeto de vida

Imagem de Destaque
Na Carta Encíclica “Spe Salvi”, o Papa Bento XVI diz que o juízo de Deus é para nós fonte de esperança. Como coisas tão trágicas – como o inferno e o juízo de Deus – podem trazer esperança? Existem pregadores que não querem falar do inferno e dizem que Deus é amor, misericórdia, por isso como poderia existir o inferno. Isso é artimanha do diabo: transformar a confiança em Deus em presunção, ou seja, a pessoa não leva a sério suas responsabilidades porque tem a presunção de que será perdoada!

Nunca pregamos tanto a misericórdia de Deus e estivemos tão atolados em pecados como agora, tudo isso por causa da presunção. E assim muitos pensam: “Se o inferno não existe, o que tem se eu roubar esse dinheiro?” Se não acreditamos mais na existência do inferno nos transformamos em pessoas para além do bem e do mal. O pecado é aquilo que me destrói, me faz uma pessoa pior, e eu não posso agora usar a misericórdia de Deus para justificar minha destruição.

A mãe ama seu filho, mas odeia o pecado que o destrói. Nós que somos seguidores do Deus, que é Amor, temos de alimentar em nosso coração um amor infinito pelos pecadores e ódio supremo pelo pecado. Temos de ser capazes de dividir essas duas realidades.

A grande diferença entre o cristão e o não cristão, no campo moral, é que o cristão peca e odeia o seu pecado, e o não cristão peca e faz do pecado um projeto de vida, um jeito de viver.

Nós precisamos usar essa espada que divide pecado e pecador. Nós amamos nossos irmãos pecadores, mas odiamos o [pecados] que eles fazem. O sacerdote atende os fiéis em confissão, sentado, porque ali ele age como um juiz, para absolver o pecador.

Santo Isaac de Nínive dizia o seguinte: “O homem que chora os próprios pecados é maior que este que ressuscita os mortos”. Por quê? Quando você chora os próprios pecados o Reino de Deus está acontecendo em você. Existem pessoas com o coração fechado, fechadas para Deus e para a bondade. Pessoas assim, soberbas, duras, não se dobram ao Senhor. E também há pessoas como nós, que temos esse coração medíocre, somos honestos, mas de vez em quando mentimos; nós rezamos, mas de vez em quando perseguimos quem reza; perdoamos, mas também guardamos mágoa. Imagine se vamos entrar no céu com um coração assim? Não pode ser!

De nada nos adianta dizermos que amamos a Deus Pai se não odiarmos os nossos pecados para sermos d'Ele
. Se você se arrepende dos pecados, o Todo-poderoso precipita o pecado no inferno e salva o pecador. Nós precisamos chegar no céu com o coração transformado, e isso é misericórdia de Deus para nós.
O inferno existe não porque Deus não é misericórdia, mas porque somos livres para voltarmos nossas costas para o Senhor. Então leve a sério a sua vida, tenha medo de perder Deus! Ao mesmo tempo, devemos ter infinita confiança n'Ele, confiança de que Ele não morreu inutilmente e de que Ele fará de tudo para nos salvar.

Por isso, ninguém está autorizado a parar de pregar sobre a existência do inferno. O julgamento de Deus Pai nos fins dos tempos é para nós fonte de grande esperança. Nosso Senhor quer nos salvar. Se você vê que na sua família há pessoas fazendo do pecado um projeto de vida, ajude-as a sair desse mal.

MCS - GO SDS - 09/2011

5 de set. de 2011

Congresso estadual RCC RS

Agende-se!!
MCS - GO SDS - 09/2011

Três anos da Diocese da Alegria

Somos chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo!

alt     Dia 6 de setembro está na lembrança dos diocesanos. Há três anos, instalava-se a Diocese de Montenegro – Diocese da Alegria. Recordamos tantos acontecimentos que marcaram e marcam nossa caminhada. No entanto, não podemos só recordar. Nosso olhar projeta-se para frente. Somos chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo.
     Precisamos sempre mais colocar nossos passos nas pegadas de Jesus e formar parte de sua comunidade. Nossa maior alegria é estar com Ele. Conhecendo nossa história, muitas vezes de sofrimentos e angústias, nos chama pelo nome e nos quer ver ao seu lado. Estando com Ele, também nos envia a continuar sua missão (Mc 3, 14-15).
     Discípulo(a) é aquele(a) que, tendo respondido ao chamado, segue Jesus passo a passo pelos caminhos do Evangelho. No seguimento, ouvimos e vemos o acontecer do Reino de Deus, a conversão de cada pessoa, ponto de partida para a transformação da sociedade, e se abrem para nós os caminhos da vida eterna. Na escola de Jesus, aprendemos uma “vida nova”, dinamizada pelo Espírito Santo e refletida nos valores do Reino.
     Identificados com o Mestre, a nossa vida é movida pelo impulso do amor e no serviço aos demais. Este amor implica uma contínua opção e discernimento para sempre estarmos com Deus e com os irmãos. Não temamos a cruz que supõe a fidelidade ao seguimento de Jesus Cristo, pois ela está iluminada pela luz da ressurreição. Desta forma, abrimos caminhos para estar ao lado de nossos irmãos afastados e abandonados.
     Seguir Jesus não é só saber rezar, frequentar sacramentos e catequese. Seguir Jesus é principalmente, movidos pela liturgia e catequese, colocar em prática a caridade. Em Mateus 25, vemos claramente o exame final que Cristo fará conosco: se tivermos praticado a caridade, seremos salvos. Caso contrário, seremos condenados. Devemos olhar para nossos irmãos como se fossem catedrais. Quanto mais bonitas nós as tornamos, mais garantia teremos de encontrar o céu. Portanto, como discípulos e missionários, aprendamos do mestre e coloquemo-nos a caminho.
     Os diocesanos, integrados em suas paróquias e comunidades, vivem belo momento com Santas Missões Populares. Nenhum homem é uma ilha. Na integração e na participação, na paz e na solidariedade, na fraternidade e no amor encontra-se a salvação. A Igreja de Montenegro celebra sua caminhada aprofundando sempre mais a prática litúrgica, catequética, missionária, caritativa. Celebrar é viver. Viva o povo diocesano!


Dom Paulo De Conto
Bispo da Diocese de Montenegro
MCS - GO SDS - 09/2011

4 de set. de 2011

Castidade: Deus quer, você pode!

Castidade: será que consigo?

Depois que tomamos a decisão de viver uma sexualidade sadia e de acordo com os planos de Deus nós jovens vivemos um grande dilema: Será que dou conta? Sim você dá conta, e como diz uma frase conhecida no nosso meio: “Castidade: Deus quer e você consegue”.

Mas às vezes temos a vontade, o desejo, mas não conseguimos viver na totalidade da castidade, aí nessas horas vêm certos questionamentos que povoam nossa mente e coração. Até nos perguntamos: “o que estou fazendo de errado?”

Por isso decidi deixar aqui algumas dicas pra você viver bem a castidade e saber que essa dificuldade não é só com vocês.

Primeiro ponto, precisamos entender que vivendo uma sexualidade de acordo com os planos de Deus, é algo que vai te fazer bem, não podemos enfrentar a castidade como algo de outro mundo, nem como algo inalcançável, se você encarar dessa maneira já começou mal. Eu trabalho na evangelização de jovens e percebo que quando se trata de qualquer desafio o jovem aceita na hora, quer enfrentá-lo, mas quando se fala em castidade a primeira coisa que vem a mente é “não consigo”, por isso aceite que esse pedido de Deus é pro seu bem.

Segundo um estudo realizado, foi observado que o tempo para o início da atividade sexual na vida do casal está relacionado com a sua qualidade sexual atual, comunicação, a satisfação com o relacionamento e a estabilidade, então você não perde em esperar o momento certo.

Outro ponto primordial é a oração. A oração é a fonte onde você vai conseguir encontrar forças, reze o terço ou rosário, o ofĩcio da Imaculada Conceição, pois a ajuda da nossa mãe, mestra e rainha, é de suma importância, a adoração diária, jejum, confissão, a palavra de Deus. São instrumentos para estarmos mais junto de Deus e com mais força e disposição pra enfrentarmos as tentações.
Durma bem, pratique exercícios, pois com perda de energia e metabolismo acelerado ajuda a manter o seu físico e psicológico em equilíbrio. Estão aí galera algumas dicas, que o Espírito de Deus o ilumine e o ajude a ser santo…
MCS - GO SDS - 09/2011

3 de set. de 2011

2 de set. de 2011

Que diferença estamos fazendo no mundo?

Meu irmão, minha irmã, eu peço que você leia com atenção o breve texto abaixo, que retrata um estilo de vida que muito nos diz respeito:
“Eles estão na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem às leis estabelecidas, mas com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos e, desse modo, lhes é dada a vida; são pobres, e enriquecem a muitos; carecem de tudo, e têm abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuriados, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida” (carta a Diogneto, n. 5).
Você certamente já sabe a respeito de quem o autor está falando. Esse é um texto muito antigo, escrito nos inícios da propagação da fé cristã.
Nas origens, aqueles que eram “autenticamente” cristãos davam esse tipo de testemunho, tanto que muitos estudiosos, que se dedicam a analisar a vida das primeiras comunidades cristãs, atestam que a mensagem evangélica, a fraternidade vivida nos grupos e o testemunho de santidade, indo até o martírio, levaram muitos a aderirem à nova religião.
Na sequência do texto, o autor diz: “Em poucas palavras, assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo”. Eles, os cristãos, davam vida ao mundo!
E com quem aprenderam a ser assim? Com o Senhor Jesus, claro! Sim, os cristãos, verdadeiramente fiéis, imitavam Jesus Cristo, tendo por base a Doutrina propagada pelos apóstolos.
E quanto a nós? Se alguém se dedicar a nos observar e retratar o nosso estilo de vida, hoje, como irá nos descrever? Nós, que somos católicos, que frequentamos a Missa, Grupos de Oração, que imagem passamos aos que nos conhecem, convivem conosco?
É necessário que façamos essa autoavaliação, porque temos o compromisso de dar testemunho de vida. Esse é o primeiro meio de evangelização, como nos ensina Paulo VI (Evangelli Nuntiandi, n. 41).
Então, como estamos vivendo? Como temos conduzido nossa vida? Nossos pensamentos, sentimentos, ações são parecidos com os de Jesus?
Em quem nos espelhamos? Qual o papel dos Evangelhos em nossa vida? Eles pautam nosso agir? O que Jesus ensinou, nós buscamos fazer? Temos nos esforçado para isso?
Recebemos uma missão: ser “rosto e memória de Pentecostes”. Devemos mostrar ao mundo a face do cristianismo autêntico; não deixar cair no esquecimento o modelo de vida de nossos pais na fé. Isso é reimplantar uma cultura que já esteve fortemente presente na humanidade. Somos chamados a resgatar, na força que vem do alto, a “Cultura de Pentecostes”.
Somente cheios do Espírito Santo poderemos viver como Jesus viveu. Somente o Paráclito pode nos dar coragem para anunciar, viver o amor fraterno, a santidade. Clamemos sem cessar por sua presença, para que o mundo veja e creia.
Em Cristo,

Lúcia V. Zolin
Coord. Nacional da Comissão e do MCS da RCCBRASIL

MCS - GO SDS - 09/2011

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