31 de out. de 2012

Rio Grande do Sul acolhe hoje os Símbolos da JMJ

A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), chegam ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 31 de outubro. Eles estarão expostos para visitação, a partir das 15h, no teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.

No mesmo local, acontece, às 17h, um Ato Solene de recepção da Cruz e do Ícone no Estado, com a presença de autoridades civis, militares e religiosas além de jovens das diversas dioceses gaúchas.

Ao fim da solenidade, os símbolos seguem, em carro aberto, até a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), onde haverá uma Celebração Eucarística e onde passará a noite em vigília. No dia seguinte, pela manhã, será a vez da visitação das escolas católicas de Porto Alegre. Depois, seguem para a Fonte Colombo, que trabalha com pessoas soropositivas. Em seguida, Cruz Peregrina e Ícone Mariano iniciam o roteiro pelas 18 dioceses do Estado, iniciando por Novo Hamburgo.

Vamos lá Juventude... Chegou a nossa vez!
Programação do dia 31 de outubro:
14h
 - Chegada na Base Aérea de Canoas;
15h - Exposição da Cruz Peregrina e Ícone Mariano, no teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa (Porto Alegre);
17h - Ato Solene de recepção dos símbolos no Rio Grande do Sul;
18:20h - Saída dos símbolos, em carro aberto, para a PUCRS;
19:30h - Celebração Eucarística na Capela Universitária;
21h - Início da Vigília

Programação do dia 1º de novembro:
0h
 - Via Sacra no Campus Universitário da PUCRS
Após, segue Vigília na Capela Universitária durante toda a noite;
9h - Visita das Escolas Católicas
À tarde: Entrega dos símbolos à Diocese de Novo Hamburgo.

MCS - GO SDS - 10/2012

30 de out. de 2012

Dom Jaime Spengler fala sobre a chegada dos símbolos da JMJ ao RS

A mídia impressa publicou, nesta quinta-feira, 31 de outubro, artigo de Dom Jaime Spengler, bispo referencial auxiliar da Juventude no Rio Grande do Sul, falando sobre os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e da chegada deles ao Estado.
No texto, Dom Jaime também relaciona a Cruz Peregrina com as cruzes enfrentadas, a cada dia, pela juventude gaúcha e a necessidade dela assumir o seu protagonismo na sociedade.

Confira, abaixo, a íntegra do artigo:

Neste dia 31 de outubro estamos acolhendo, aqui no Rio Grande do Sul, dois símbolos de fé que caracterizam a Jornada Mundial da Juventude: a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora. Estes símbolos percorrerão todo o estado durante o mês de novembro. Em cada Diocese estará acontecendo programação específica marcada por momentos de formação, celebração e oração, além de experiências de solidariedade.

Trata-se de uma oportunidade impar para cultivo da dimensão místico-religiosa – dimensão esta constitutiva do ser humano. Mas não só! A Cruz é expressão de tantas cruzes que caracterizam nossa juventude: a cruz da drogadição, do extermínio de jovens, da carência de postos de trabalho; a falta, muitas vezes, de referências e referenciais seguros, além das dificuldades de acesso à educação e formação intelectual com qualidade.

Por isso, esse tempo está sendo nos oferecido para, em torno da Cruz e do Ícone, criarmos condições para que nossa juventude se sinta sempre mais motivada a assumir o protagonismo que lhe compete na construção de uma sociedade mais humana e cristã, é um tempo privilegiado.

Os jovens representam o potencial de uma sociedade, tanto no presente quanto para o futuro. A partir da experiência de encontro com a pessoa de Jesus Cristo, a Igreja crê estar cooperando para a construção de caminhos sólidos e indicando horizontes, nos quais os jovens de hoje possam ser os homens e as mulheres do amanhã, autenticamente engajados na construção de uma sociedade orientada e sustentada por valores éticos, cristãos, universais.

Oxalá todas as forças da sociedade - Igrejas, governos, escolas, formadores de opinião, entidades diversas se disponham a investir na juventude. Por isso, a Jornada Mundial da Juventude, que estamos já vivendo no Rio Grande do Sul, se une em coro com os jovens de todo o Brasil, formando como que uma grande sinfonia, cujo tema é a proclamação do valor da vida, e a necessidade de promovê-la em todas as suas dimensões.

Dom Jaime Spengler
Bispo Referencial Auxiliar da Juventude do RS

MCS - GO SDS - 10/2012

24 de out. de 2012

JNL na JMJRio2013

Ministério Jovem lança site oficial do ‘Jesus no Litoral’ para a JMJ

Como uma nova ferramenta de divulgação da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá entre os dias 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro/RJ, o Ministério Jovem da RCCBRASIL, lançou hoje, (24), o novo site oficial da Missão ‘Jesus no Litoral’,edição JMJ RIO  2013.

O site fará cobertura de toda a movimentação que antecede a jornada e durante a visita do Papa Bento XVI ao Brasil. O site disponibilizará informações, sugestões e fotos do dia a dia do MJ na missão. Também será possível esclarecer dúvidas pelos canais online.

Ao todo serão mais de dois mil missionários que irão anunciar o querigma aos moradores e turistas, presentes nas praias, ruas, escolas e hospitais do Rio de Janeiro. Além do Jesus no Litoral, a RCCBRASIL participará, oficialmente, por meio de mais três frentes de trabalho: a Pré-Jornada Diocesana, o Festival da Juventude Carismática e o Palco RCC Mundo. E o site mostrará detalhes de cada atividade realizada para ajudar o peregrino antes e durante a JMJ.

Segundo Ruy Lima, coordenador da missão na JMJ, o site será um avanço nesta primeira etapa e talvez o mais desafiador das etapas: a convocação e alistamento do nosso "pelotão" para linha de evangelização. “Essa nova idéia pode ser eficaz, para isso, estamos seguindo todo um plano de comunicação interna e externa”, completa. Eis o endereço do novo site: www.rccjovem.com/jmj2013














MCS - GO SDS - 10/2012

22 de out. de 2012

Testemunho de Elba Ramalho

No dia 24 de julho, a cantora Elba Ramalho compartilhou com exclusividade à ACI Digital detalhes da sua vivência da fé católica, de conversão e falou de sua luta contra o aborto junto ao movimento pró-vida do Brasil. Na ocasião a cantora também ofereceu um imperdível testemunho contra a aprovação desta prática anti-vida no país. Nesta ocasião adiantamos apenas um trecho da entrevista da cantora, no qual ela destaca a impossibilidade de ser verdadeiramente católicos sem ser praticantes.A entrevista está no canal Youtube de ACI Digital em: http://www.youtube.com/watch?v=S3vFqZiip54&feature=player_embedded

Na entrevista conduzida por Natalia Zimbrão, Elba Ramalho começa seu testemunho partilhando um pouco de como conheceu a fé e como foi seu envolvimento com o Movimento Pró-vida.

Elba, uma das maiores cantoras da MPB, recordou suas origens nordestinas, e como desde pequena, no sertão do estado da Paraíba, cultivou junto à fé católica uma especial devoção à Virgem Maria, invocada como Nossa Senhora da Conceição, que dá o nome à sua cidade natal.

“Eu conheci a palavra Deus: esperar, confiar, acreditar, desde a infância. Naquele lugar árido, seco, de natureza cruel, mas de uma beleza também muito grande. Minha cidade se chama Conceição, a minha padroeira se chamava Nossa Senhora da Conceição, e Ela era nosso farol e nosso guia. Eu cresci seguindo a procissão de Nossa Senhora da Conceição, eu cresci coroando a santa, virava anjinho e coroava a santa naquelas festas de dezembro, de 8 de dezembro”.

Elba partilhou também que durante sua juventude, no Rio de Janeiro, deixou de praticar a fé, chegou a praticar o aborto, mas que através do encontro com Nossa Senhora voltou à Igreja católica.

“Passei por experiências difíceis e delicadas com drogas, com loucura, com abortos, com repúdio...exaltando sempre a minha liberdade e meus direitos. Até que reencontrei Nossa Senhora de uma forma mística, bonita, profunda (que é algo longo, que dá para contar aqui), mas de uma força tão intensa.. E através dela, de suas mãos maternais, do seu útero materno, através de toda a história do seu “Sim”, do seu “Fiat” (faça-se em Latim), que representou a salvação do mundo em um processo onde se encerra todo o mistério da nossa religião, que é a Trindade Santa, eu voltei para a Igreja Católica”, disse Elba Ramalho à ACI Digital.

“Eu nunca deixei de ser cristã, eu apenas voltei a exercitar a minha cristandade”, afirmou a cantora.
“Então eu posso dizer que quando eu vejo uma pessoa dizer “sou católico, mas não praticante”, eu digo: “Eu não conheço esta religião...”.

“Hoje eu sou uma católica, eu posso dizer, com essa consciência: Tenho horror ao pecado embora seja uma grande pecadora, mas também tenho confiança maior na Misericórdia. Porque foi pela misericórdia de Jesus, pelo amor de Nossa Senhora que eu fui resgatada do peso de ter feito o aborto, e me perdoei e também fui perdoada, porque Ele próprio disse “Apague” e eu já apaguei e agora vá trabalhar e defender vidas...”

Falando da sua experiência de encontro com a Misericórdia Divina, a artista, que também é fundadora da associação beneficente “Bate Coração”, que ajuda a crianças carentes no Rio de Janeiro, disse que esta experiência de encontro com a misericórdia de Deus foi a razão para que ela começasse a lutar contra o aborto: “Por isso eu me juntei ao Movimento Pró-vida, e aqui estou, defendendo vidas da forma que está ao meu alcance”.

Na íntegra da entrevista, que será publicada na tarde de amanhã, 30, a cantora e atriz brasileira conta mais sobre seu trabalho junto ao movimento pró-vida e oferece um imperdível posicionamento no seu testemunho de defesa da vida e contra a legalização do aborto no país.

MCS - GO SDS - 10/2012

19 de out. de 2012

JMJRio2013 Fé, isso é JMJ

 
Fonte:  JMJ Rio 2013
 
Qual o tamanho da sua fé? Já pensou em ser discípulo e missionário, indo a várias partes do mundo para evangelizar? O lema da JMJ Rio2013, ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19) é um chamado para os jovens cristãos. 
Na programação da JMJ Rio2013, estão as catequeses, que acontecem de 24 a 26 de julho, sempre pela manhã, e são formações sobre o lema da Jornada. Os locais são determinados de acordo com o idioma dos peregrinos, que serão alojados segundo este critério. Para evitar grandes deslocamentos na cidade, as catequeses ocorrem próximo ao local de hospedagem. O diretor do setor de Preparação Pastoral da JMJ Rio2013, padre Leandro Lenin, garante que o trabalho para organizar as catequeses está em evolução. "Nós já estamos no processo de mapeamento dos lugares e, também, de suas confirmações. O próximo passo será o treinamento dos voluntários que serão os nossos coordenadores gerais", diz. A nove meses para a realização do evento, já são em torno de 260 lugares cadastrados. A meta é atingir 400 pontos de catequeses.
As catequeses são momentos de louvor, formação e missa. E serão ministradas por bispos de vários países, para atender peregrinos de diferentes idiomas. Padre Leandro explica que os jovens se reunirão por grupo linguístico com três bispos do seu idioma. “A catequese é dita como o coração da Jornada, pois é a oportunidade que o jovem tem de aprofundar o tema proposto", afirma. "No começo das catequeses, os jovens fazem uma oração inicial com animação, depois escutam a pregação do bispo para aprofundarem no lema da Jornada. Depois disso, ocorre o momento de testemunho e perguntas ao bispo sobre o tema. Por fim, a catequese se encerra com a celebração da Santa Missa".
Jornada Mundial da Juventude já faz parte de sua vida. Organize seu grupo e junte-se a jovens de todo mundo unidos em um mesmo testemunho de fé. Tire suas dúvidas sobre como acontecerão as inscrições dos peregrinos.
 
MCS - GO SDS - 10/2012

18 de out. de 2012

Fé e a Igreja

Ninguém pode crer só para si mesmo, como também ninguém consegue viver só para si mesmo. Recebemos a fé da Igreja e vivemo-la em comunhão com todas as pessoas com quem partilhamos a nossa fé. O “eu” e o “nós” da fé remetem-nos para os dois símbolos da fé da Igreja, pronunciados na Liturgia: o Símbolo dos Apóstolos, que começa com (“eu creio”) ( Credo), e o grande Símbolo Niceno-Constantinopolitano, que, na sua forma original, começava com credimus (“nós cremos”).

A fé é aquilo que uma pessoa tem de mais pessoal, mas não é um assunto privado. Quem deseja crer tem de poder dizer tanto “eu” como “nós”, pois uma fé que não possa ser partilhada e comunicada seria irracional. Cada crente dá o seu consentimento ao Credo da Igreja. Dela recebeu a fé. Foi ela que, ao longo dos séculos, lhe transmitiu a fé, a guardou de adulterações e a clarificou constantemente. Crer é, portanto, tomar parte numa convicção comum. A fé dos outros transporta-me, como também o fogo da minha fé incendeia os outros e os fortalece. [YouCat 24]

Não foi sem razão que, nos primeiros séculos, os cristãos eram obrigados a aprender de memória o Credo. É que este servia-lhes de oração diária, para não esquecerem o compromisso assumido com o Batismo. Recorda-o, com palavras densas de significado, Santo Agostinho quando afirma numa homilia sobre a redditio symboli (a entrega do Credo): «O símbolo do santo mistério, que recebestes todos juntos e que hoje proferistes um a um, reúne as palavras sobre as quais está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, apoiada no alicerce seguro que é Cristo Senhor. E vós recebeste-lo e proferiste-lo, mas deveis tê-lo sempre presente na mente e no coração, deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas praças e não o esquecer durante as refeições; e, mesmo quando o corpo dorme, o vosso coração continue de vigília por ele».

Papa Bento XVI - Porta fidei

16 de out. de 2012

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões 2012



Mensagem
Chamados a fazer resplandecer a Palavra de verdade (Lett. ap. Porta fidei, 6)
Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões
Quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Queridos irmãos e irmãs!

A celebração do Dia Mundial das Missões deste ano está carrega de um significado todo especial. A recordação do 50º aniversário do Decreto conciliar Ad gentes, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos sobre o tema da nova evangelização contribuem para reafirmar a vontade da Igreja de empenhar-se com maior coragem e ardor na missio ad gentes para que o Evangelho chegue até os extremos confins da terra.

O Concílio Ecumênico Vaticano II, com a participação dos Bispos católicos provenientes de cada canto da terra, foi um empenho luminoso para a universalidade da Igreja, acolhendo, pela primeira vez, um alto número de Padres Conciliadores provenientes da Ásia, África, América Latina e da Oceania. Bispos missionários e bispos nativos, Pastores de comunidades espalhadas entre as populações não cristãs, que buscavam, no Assizes, conciliar a imagem da Igreja presente em todos os continentes, e que eram os intérpretes das realidades complexas do então chamado “Terceiro Mundo”. Ricos em experiências derivadas por serem Pastores de Igrejas jovens e em caminho de formação, animados pela missão pela difusão do Reino de Deus, esses contribuíram de maneira relevante na reafirmação da necessidade e urgência da evangelização ad gentes, e, assim, levar, ao centro da eclesiologia, a natureza missionária da Igreja.
Eclesiologia missionária
Hoje, essa visão não falhou, de fato, experimentou uma reflexão proveitosa teológica e pastoral e, ao mesmo tempo, retorna com renovada urgência, pois ampliou o número daqueles que ainda não conhecem Cristo: “Os homens que esperam Cristo ainda são numerosos”, afirmava o beato João Paulo II, na Encíclica Redemptoris missio sobre a permanente validade do mandamento missionário, e acrescentava: “Não podemos ficar tranquilos, pensando nos milhões de nossos irmãos e irmãs, também redimidos pelo sangue de Cristo, que vivem sem conhecer o amor de Deus” (n. 86).

Eu também, ao instituir o Ano da Fé, escrivi que “hoje, então, envia-nos nas ruas do mundo para proclamar o Seu Evangelho a todos os povos da terra” (Carta. ap. Porta fidei, 7); proclamação que, como dizia também o Servo de Deus Paulo VI, na Exportação apostólica Evangelii nuntiandi, “não é para a Igreja uma contribuição facultativa: é dever a ela incumbida pelo Senhor Jesus, a fim que os homens possam crer e serem salvos. Sim, esta mensagem é necessária, é única, é insubstituível” (n. 5).

Precisamos, portanto voltar ao mesmo zelo apostólico das primeiras comunidades cristãs, que mesmo pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e testemunho, de difundir o Evangelho em todo mundo até então conhecido.
Não é de se maravilhar que o Concílio Vaticano II e o sucessivo Magistério da Igreja insistam, de modo especial, sobre o mandamento missionário que Cristo confiou a seus discípulos e que deve ser empenho de todo Povo de Deus, Bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e leigos.
O cuidado de anunciar o Evangelho em cada parte da terra pertence primeiramente aos Bispos, diretamente responsáveis pela evangelização no mundo, seja como membros do colégio episcopal, seja como Pastores das Igrejas particulares. Esses, de fato “foram consagrados não somente para uma diocese, mas para a salvação de todo mundo” (João Paulo II, Carta enc. Redemptoris missio, 63), “mensageiros da fé que levam novos discípulos a Cristo” (Ad gentes, 20) e tornam “visível o espírito e o ardor missionário do povo de Deus, de modo que toda a diocese se torne missionária” (ibid., 38).

A prioridade da evangelização
O mandamento de pregar o Evangelho não se limita, portanto, a um Pastor, em atenção à porção do povo de Deus confiado aos seus cuidados pastorais, ou em enviar um sacerdote, leigo ou leiga Fidei Donum [enviados em missão temporariamente pelas dioceses]. Esse deve envolver toda a atividade da Igreja particular, todos os seus setores, em suma, todo o seu ser e sua obra.
O Concílio Vaticano II indicou com clareza e o Magistério sucessivamente defendeu fortemente. Isso exige adequar constantemente aos estilos de vida, planejamentos pastorais e organizações diocesanas para esta dimensão fundamental do ‘ser Igreja’, especialmente no nosso mundo que passa por mudanças contínuas.
E isso vale também aos Institutos de Vida Consagrada e às Sociedades de Vida Apostólica, bem como aos Movimentos eclesiais: todos os componentes do grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente questionados pelo mandamento do Senhor de pregar o Evangelho, a fim que Cristo seja anunciado a todos.

Nós Pastores, os religiosos, as religiosas e todos os fiéis em Cristo, devemos nos colocar sobre as pegadas do apóstolo Paulo, “prisioneiro de Cristo pelos pagãos” (Ef 3,1), que trabalhou, sofreu, lutou para disseminar o Evangelho em meio aos pagãos (cfr Ef 1,24-29), sem poupar energia, tempo e meios para fazer ser conhecida a Mensagem de Cristo.
Também hoje a missão ad gentes deve ser horizonte constante e o paradigma de cada atividade eclesial, porque a identidade da Igreja é constituída pela fé no Mistério de Deus, que se revela em Cristo para levar-nos a salvação, e da missão de testemunhá-Lo e anunciá-Lo ao mundo, até a Sua volta.
Como São Paulo, devemos ser atentos aos afastados, aqueles que não conhecem ainda Cristo e não experimentaram a paternidade de Deus, na consciência que “a cooperação missionária se deve estender hoje a formas novas incluindo não somente a ajuda econômica, mas também a participação direta na evangelização” (João Paulo II, Carta. enc. Redemptoris missio, 82). A celebração do Ano da fé e do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização serão ocasiões propícias para um aumento da cooperação missionária, sobretudo nesta segunda dimensão.
Fé e anúncio
A ânsia de anunciar Cristo nos impulsiona também a ler a história para detectar os problemas, as aspirações e as esperanças da humanidade, que Cristo deve sanar, purificar e preencher com sua presença. A Sua Mensagem, de fato, é sempre atual, está próprio no centro da história e é capaz de dar resposta as inquietações mais profundas de cada homem.

Por isso, a Igreja, em todos seus elementos, deve estar consciente que “os imensos horizontes da missão eclesial, a complexada da situação presente pede hoje modalidade renovadas para poder comunicar eficazmente a Palavra de Deus (Bento XVI, Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 97). Isto exige, antes de tudo, uma renovada adesão de fé pessoal e comunitária ao Evangelho de Jesus Cristo, “num momento de profunda mudança como aquele que a humanidade está vivendo” (Carta. ap. Porta fidei, 8).
Um dos obstáculos para o impulso da evangelização, de fato, é a crise da fé, não somente do mundo ocidental, mas de grande parte da humanidade, que simplesmente tem fome e sede de Deus e deve ser convidada e conduzida ao Pão de Vida e Água Viva, como a Samaritana que vai ao poço de Jericó e dialoga com Cristo.

Como conta o Evangelista João, a história dessa mulher é particularmente significativa (cfr Jo 4,1-30): ela encontra Jesus, que lhe pede de beber, mas depois lhe fala de uma água nova, capaz de acabar com a sede para sempre. A mulher, no início, não compreende, permanece no plano material, mas lentamente é conduzida pelo Senhor a cumprir um caminho de fé que a leva a reconhecê-Lo como o Messias.

E sobre este propósito, Santo Agostinho afirma: “depois de ter acolhido no coração Cristo Senhor, que outra coisa poderia fazer [esta mulher] se não abandonar o jarro e correr para anunciar a boa nova?” (Homilia 15, 30).

O encontro com Cristo como Pessoa viva que preenche a sede do coração não pode se não levar ao desejo de compartilhar com os outros a alegria desta presença e fazê-Lo ser conhecido para que todos possam experimentar. Ocorre renovar o entusiasmo de comunicar a fé para promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã, que estão perdendo a referência de Deus, de modo a redescobrir a alegria de crer.

A preocupação de evangelizar não deve jamais permanecer às margens da atividade eclesial e da vida pessoal do cristão, mas caracterizá-la fortemente, na consciência de serem destinatários e, ao mesmo tempo, missionários do Evangelho. O ponto central do anúncio permanece sempre o mesmo: o Kerigma do Cristo morto e ressuscitado para a salvação do mundo, o Kerigma do amor de Deus absoluto e total por cada homem e cada mulher, culmina no envio do Filho eterno e unigênito, o Senhor Jesus, que não hesitou em assumir a pobreza de nossa natureza humana, amando-a e resgatando-a, por meio da oferta de si sobre a cruz, do pecado, e da morte.
A fé em Deus, neste plano de amor realizado em Cristo, é, antes de tudo, um dom e um mistério a ser acolhido, no coração e na vida, e que se deve sempre agradecer ao Senhor. Mas a fé é um dom que nos é dado para que seja dividido; é um talento recebido para poder dar frutos; é uma luz que não deve ser escondida, mas deve iluminar toda a casa; é o dom mais importante que nos foi dado para nossa existência e não podemos detê-lo para nós mesmos.

O anúncio se faz caridade

“Ai de mim se não anunciar o Evangelho!”, dizia o apóstolo Paulo (1 Cor 9,16). Estas palavras ressoam com força para cada cristão e para cada comunidade cristã em todos os continentes. Também para as Igrejas nos territórios das missões, Igrejas em sua maioria jovens, normalmente de fundação recente, a missionaridade se torna uma dimensão congênita, também se esses próprios precisam ainda dos missionários.

Tantos sacerdotes, religiosos, religiosas, de cada parte do mundo, muitos leigos e até mesmo famílias inteiras, deixam os próprios países, as próprias comunidades locais e vão para outras igrejas para testemunhar e proclamar o Nome de Cristo, no qual a humanidade encontra a salvação. Trata-se de uma expressão de profunda comunhão, partilha e caridade entre as Igrejas, para que cada homem possa escutar e escutar novamente o anúncio que cura e aproxima-os dos Sacramentos, fonte de verdadeira vida.
Junto a este alto sinal de fé que se transforma em caridade, recordo e agradeço as Pontifícias Obras Missionárias, instrumentos para a cooperação às missões universais da Igreja no mundo. Através da ação delas, o anúncio do Evangelho se faz também intervenção na ajuda ao próximo, justiça aos mais pobres, oportunidade de educação nas aldeias mais remotas, assistência médica nos lugares mais afastados, emancipação da miséria, reabilitação de quem está marginalizado, sustento ao desenvolvimento dos povos, superando das divisões étnicas e respeitando a vida em cada fase.
Queridos irmãos e irmãs, invoco sobre a obra de evangelização ad gentes, e em particular sobre os operadores, a efusão do Espírito Santo, para que a Graça de Deus a faça caminhar mais decisivamente sobre a história do mundo. Com o beato John Henry Newman gostaria de rezar: “Acompanha, oh Senhor, os Teus missionário nas terras da evangelização, coloca as palavras certas em seus lábios, renda frutuosa sua fadiga”. Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja e Estrela da evangelização, acompanhe todos os missionários do Evangelho.

Vaticano, 6 de janeiro de 2012, Solenidade da Epifania do Senhor


 
MCS - GO SDS - 10/2012

11 de out. de 2012

A Carta Apostólica Porta Fidei comentada

Do Sumo Pontífice Bento XVI
Com a qual se proclama o Ano da Fé


No dia do início do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, iniciamos a publicação do conteúdo da Carta Apostólica Porta Fidei ('Porta da Fé') em partes, seguidas de comentários e esclarecimentos nossos. Logo abaixo, os três primeiros parágrafos, e, a seguir, o nosso texto [Voz da Igreja]. Que seja, de algum modo, útil!


1. A PORTA DA FÉ (cf. At 14, 27), que introduz na vida de Comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela Graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Batismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o Nome de Pai, e se conclui com a passagem, através da morte, para a vida eterna, fruto da Ressurreição do Senhor Jesus, que, com o Dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria Glória os que crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22) (...).

2. Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do meu pontificado, eu disse: “A Igreja no seu conjunto, e os pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude”. Não poucas vezes, os cristãos sentem maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando-a como um pressuposto óbvio da vida diária. Ora, tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado. Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado nos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.

3. Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua Fonte, donde jorra Água Viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da Vida, oferecidos como Sustento dos que são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De fato, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, o ensinamento de Jesus: “Trabalhai não pelo alimento que desaparece, mas pelo Alimento que perdura e dá a vida eterna” (Jo 6, 27). E a questão daqueles que O escutavam é a mesma que colocamos nós também hoje: “Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?” (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: “A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou” (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação. (...) À luz de tudo isto, decidi proclamar um Ano da Fé.

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Estes são os três primeiros capítulos da Carta Porta Fidei. Publicaremos, nas próximas semanas, os parágrafos seguintes da Carta, sempre acompanhados de uma breve reflexão. Neste primeiro momento, achamos conveniente esclarecer algumas dúvidas iniciais. No texto a seguir, os trechos entre aspas são citações literais da própria Carta Apostólica.


O que é o Ano da Fé?

É um tempo propício para que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é “o encontro com um Acontecimento, com uma Pessoa, que dá à vida um novo sentido. É uma ocasião para renovar e redescobrir a fé, e também para experienciar essa fé, na sua integridade e em todo o seu esplendor. “...Nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar”, para que o Senhor “conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos cristãos”. O Ano da Fé “é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”.


Quando se inicia e quando termina o Ano da Fé?

Inicia-se em 11 de outubro de 2012, data do 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II e 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de Novembro, é dia da Solenidade de Cristo Rei.


Por que é que o Papa convocou este Ano da Fé?

Por entender que a unidade dos cristãos precisa ser reafirmada em nossos tempos, “devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas”. O objetivo principal deste Ano da Fé é que cada cristão “possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”.


Por que meios chegaremos a esses objetivos, segundo o Papa?

O Santo Padre cita alguns caminhos principais, como intensificar a celebração da fé na Liturgia, especialmente na Eucaristia; dar testemunho da própria fé; redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos principalmente no Catecismo da Igreja.


Onde será o Ano da Fé?

O alcance é universal. “Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, assim como também nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo”.

* Além da própria Carta Porta Fidei, você pode ler a Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé, que está disponível no website do Vaticano, disponível neste link. Se preferir, você pode usar o endereço abaixo:
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20120106_nota-anno-fede_po.html.
 
MCS - GO SDS - 10/2012

9 de out. de 2012

RCC Brasil: arte e tema de 2013

A Renovação Carismática Católica do Brasil já tem o tema que norteará suas atividades durante o ano de 2013: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. Este versículo está na primeira carta de São João, capítulo 5, versículo 4b. Tal temática foi discernida pelo Conselho Nacional como forma de incentivar o Movimento a vivenciar de forma intensa a proposta do Ano da Fé, que será aberto pelo Papa Bento XVI nesta quinta-feira, dia 11 de outubro, como comemoração ao 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II.

O tema também é um convite ao vivo e autêntico testemunho cristão, buscando incentivar cada carismático a exercer a militância apostólica e a combatividade profética em suas realidades. Dessa forma, a arte que ilustra essa temática evidencia a cruz, principal símbolo da nossa fé.

Tema de carnaval
A temática para os encontros de carnaval 2013 também já foi escolhida pelo Conselho Nacional e será "Se creres, verás a glória de Deus" (Jo 11,40)

MCS - GO SDS - 10/2012

7 de out. de 2012

GO SDS - encontro do dia 06/10/12

Pregação do Adelson sobre Santidade


Ministério das Crianças

Alguns dos Sentinelas do GO SDS
MCS - GO SDS - 10/2010

3 de out. de 2012

JMJRios2013: Rota da Cruz e do Ícone no RS


Depois de peregrinar por parte do Sudeste, pelo Nordeste, Centro-Oeste e pelo Norte do Brasil, a Cruz dos Jovens e o Ícone de Nossa Senhora chegam ao Rio Grande do Sul em novembro. Os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deixam o Pará, cruzam todo o país e chegam de avião a Novo Hamburgo no dia 1º.
Ao longo do mês serão percorridas todas as 18 dioceses e arquidioceses do estado. Diferentemente do que ocorreu nos outros regionais da CNBB, no Sul 3 a grande celebração Bote Fé, com a participação de vários artistas, não acontecerá na capital, mas no interior: na Arquidiocese de Santa Maria, a quase 300 quilômetros de Porto Alegre. A festa coincidirá com a Romaria de Nossa Senhora Medianeira, padroeira do Rio Grande do Sul, que costuma reunir anualmente cerca de 300 mil pessoas na cidade de Santa Maria, sempre no segundo domingo de novembro.
MapaSul-3
A última diocese gaúcha a acolher os Símbolos da JMJ será a de Erechim. Depois dela, a Cruz e o Ícone seguem para o Paraguai, primeira etapa do trajeto no Cone Sul. Os Símbolos só voltam ao Brasil no final de dezembro, para participar das missões Jesus no Litoral, no estado do Paraná. Em janeiro, será a vez de Santa Catarina.

Veja a seguir o roteiro completo da peregrinação dos Símbolos da JMJ no Rio Grande do Sul:
1º a 3 de novembro – Diocese de Novo Hamburgo
3 a 5 de novembro – Arquidiocese de Porto Alegre
5 e 6 de novembro – Arquidiocese de Pelotas
6 e 7 de novembro – Diocese de Rio Grande
8 a 10 de novembro – Diocese de Bagé
10 e 11 de novembro – Arquidiocese de Santa Maria (Bote Fé)
11 a 13 de novembro – Diocese de Cruz Alta
13 e 14 de novembro – Diocese de Cachoeira
14 e 15 de novembro – Diocese de Santa Cruz do Sul
15 a 17 de novembro – Diocese de Uruguaiana
17 e 18 de novembro – Diocese de Santo Ângelo
18 a 20 de novembro – Arquidiocese de Passo Fundo
20 e 21 de novembro – Diocese de Vacaria
21 a 23 de novembro – Diocese de Caxias do Sul
23 e 24 de novembro – Diocese de Osório
24 a 25 de novembro – Diocese de Montenegro
26 a 28 de novembro – Diocese de Frederico Westphalen
28 a 30 de novembro – Diocese de Erechim

MCS - GO SDS - 10/2012

2 de out. de 2012

Jesus teve esposa?!

Recentemente veio à tona uma notícia surpreendente: uma estudiosa da língua copta, Karen King, professora na Harvard Divinity School divulgou num Congresso na Universidade La Sapienza de Roma um pequeno fragmento de papiro (3,8 cm. X 7,6 cm.) proveniente do século IV do Egito, no qual se lê: «E Jesus disse-lhes: a minha esposa». De modo inacreditável, a partir dessas palavras, alguns concluíram que Jesus Cristo foi casado (talvez com Maria Madalena), algo que contraria os Evangelhos (escritos na Palestina aproximadamente 20 anos depois da morte dele) e a razão de muita gente.

Para esclarecer essa polêmica, sugiro que leiam o artigo Se Jesus teve “esposa”, como se justifica o celibato dos padres?

O texto é um pouco longo, mas vale a pena ler!

MCS - GO SDS - 10/2012

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