23 de mai. de 2012

E os meu planos?!

Fonte: MJ Diocese de Montenegro

Muitas vezes a vida nos prega algumas peças e muda completamente os nossos planos. Nós que tantas vezes planejamos o que faremos daqui a 5, 10, 20 anos, esquecemos de ver o que Deus realmente quer das nossas vidas. E quando chegamos lá, estamos em uma situação completamente diferente da que imaginamos que estaríamos.

Mas e se os nossos sonhos estivessem se concretizado, será que estaríamos aonde estamos, estaríamos com as pessoas que tanto amamos? Tem aquele ditado que diz: "Quando Deus fecha uma porta, Ele abre uma janela". Então, não perca a fé em Deus, pois tudo converge para o bem daqueles que amam a Deus.

Não se desespere quando os ventos mudarem as direções dos seus planos, rearranje as suas velas e aproveite as novas oportunidades que Deus irá lha proporcionar. Até por que os planos que Deus tem para a sua vida são muito mais lindos do que os que você poderia sonhar. Confie n'Ele!

Sugiro que você leia o artigo E quando a vida nos diz "não"?, escrita pelo Padre Adriano Zandoná, que é missionário da Comunidade Canção Nova.

Fique na Paz de Jesus e no Amor de Maria!

Cristina Grespan
Coordenadora do MCS do GO SDS
 
MCS - GO SDS - 05/2012

22 de mai. de 2012

Semana de Pentecostes – Espírito Santo

 
Sem o Espírito Santo não se pode entender Jesus. É sobretudo na vida de Jesus que se revela a presença do Espírito Santo de Deus, que designamos por Espírito Santo.

Foi o Espírito Santo que chamou Jesus à vida terrena no ventre de Maria (Mt 1, 18), que O atestou como Filho amado (Lc 3, 32), O conduziu (Mc 1, 12) e o Vivificou a te o fim (Jo 19, 30): na cruz, Jesus expirou-O.

Após Sua ressurreição, Jesus doou aos Seus discípulos o espírito Santo (Jo 20, 22). Foi assim que o Espírito de Jesus transbordou para sua Igreja: “ Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio.” (Jo 20, 21)
 
MCS - GO SDS - 05/2012

18 de mai. de 2012

Conheça a página do "Namoro Cristão" no Facebook



Se você gosta de acessar o Facebook, que tal curtir a Página do Namoro Cristão na rede social? Este espaço foi idealizado e é mantido por missionários da Canção Nova que, no seu dia a dia, vivem a experiência de um namoro santo.

O objetivo desta página é auxiliar e partilhar experiências com outros casais que assumiram o compromisso de viver a santidade no namoro.

Na página você pode encontrar textos sobre os mais variados temas, sempre com uma linguagem clara, objetiva e muito atual. Mas vale ressaltar que o grupo não é só para casais, você que é solteiro também pode participar do grupo e assim conhecer o cotiadiano de um casal que busca viver a santidade, mesmo nos pequenos gestos de carinho e afeto.

MCS - GO SDS - 05/2012

14 de mai. de 2012

Mães: testemunhos de pleno amor

Carinho, amor, dedicação. De forma a homenagear aquelas que nos deram à vida,  o segundo domingo de maio é voltado, no Brasil e em diversos outros países, a celebrar o Dia das Mães.
Neste fim de semana especial, o Portal RCCBRASIL traz a história de três mães que vivem sua maternidade dentro da Renovação Carismática Católica e trazem testemunhos de como é ver seus filhos dando passos na fé  também dentro do nosso Movimento. Aproveitemos esses testemunhos e elevemos aos céus nosso louvor  por esta bela vocação!

O início da caminhada
Além de coordenadora arquidiocesana da RCC Pelotas/RS e serva dos ministérios de música e pregação, Patrícia Gonçalves é mãe do pequeno Filipe, de dois anos, e de Miguel, que deve nascer ainda em maio. “É complicado conciliar tudo, mas não importa o trabalho”, explica ela.
São muitas as funções exigidas na função em que exerce, reunidas ao trabalho e às tarefas domésticas. No entanto, para Patrícia, a maternidade trouxe um sentimento de realizar coisas que antes ela considerava impensáveis. “É como ter o meu coração fora do corpo”, conta.
E a família toda participa do Grupo de Oração. Inclusive, o Filipe é uma criança carismática, nos dois sentidos: todos param para olhar ele participando ativamente das atividades. “É maravilhoso vê-lo louvando a Deus, mesmo na sua inocência, porque toda mãe quer que o filho trilhe o caminho certo”, testemunha Patrícia. Além disso, ela lembra que o filho também participa no abraço da Paz e reza pelo irmãozinho que ainda está na barriga. Uma caminhada de fé que começa desde pequeno: “Não me importo do trabalho que dá, eu levo o Filipe, pois não posso privá-lo de participar, de criar este costume”.

Crescimento em estatura e graça
Ela é mãe de três filhos, e os três em fases de transição: João Gabriel, de 17 anos, Daniel, de 13, e Raquel, de 9. Ierecê Gilberto é mais uma das mães carismáticas que aliam muitas funções: de mãe, de esposa, de trabalhadora e de católica praticante – ela é segunda secretária do Conselho Nacional, conselheira do Ministério Universidades Renovadas e serva no GOU Miles Domini, de Maringá/PR.
Antes de viver a experiência do Batismo no Espírito Santo, ela dizia que não queria ser mãe: “Tinha aquele discurso que questiona a razao de se ter filhos, de se colocar mais gente nesse mundo”. Mas depois do encontro com Jesus, passou a ver a maternidade como um dom de Deus. Uma chance de formar pessoas diferentes.
Com o nascimento dos filhos, ela passou a ser uma mãe carismática, que, segundo ela, é aquela que vive a vida no Espírito Santo e coloca isso no dia a dia dela e dos filhos. Uma vivência de oração, de intimidade com Deus, da abertura aos Seus dons.
Para conciliar a grande quantidade de tarefas, ela conta com a colaboração do esposo, Oscar, que a apoia em suas atividades e a compreende, pois vive junto com ela a fé. A família também é participante dos Grupos de Oração. Mas, claro, respeitando as fases pelas quais os filhos passam: os questionamentos, a tensão pré-vestibular etc. Para Ierecê, viver a Igreja em família é um carinho de Deus. “Dá uma segurança, uma tranquilidade, de perceber que eles sabem que a vida tem um sabor diferente, que vale a pena”, diz.

Um amor entregue à missão
Nos últimos anos, as vocações missionárias tem se concretizado na RCC do Brasil. Em nossas quatro Casas de Missão, acolhemos dezenas de missionários. Eles largam seus afazeres e vidas cotidianas para anunciar do Evangelho...
Uma dessas mães que viram seus filhos partirem para a missão  é Cecília Souza, mãe da missionária Fabiany, da Casa  de Pelotas/RS. Residente de Várzea Grande/MT e participante do Grupo de Oração Nova Geração, ela testemunha a grande alegria em ser mãe de uma jovem que se entregou ao serviço do Reino de Deus.
Dona de um sorriso persistente, mesmo com todas as lutas trazidas pela vida, ela aproveita as pequenas brechas na rotina agitada – pelo trabalho, afazeres de casa, cuidados com os outros dois filhos (Fagner e Jennifer), a neta (Sarah) e o marido (Aloísio) – para viver a sua fé. Até o trajeto de ônibus é espaço para suas orações, em cujas intenções geralmente estão os filhos.
Na família de diferentes crenças , o desejo expressado por dona Cecília para a sua vida é o de viver o cristianismo. Por isso, ela recorre às orações diante do sacrário para encontrar forças. “Muitas vezes entro na Igreja de cabeça baixa, mas saio com ela erguida”, conta.
E a vocação e opção missionária da filha é motivo de alegria: “Agradeço a Deus por esse serviço dela”. Um testemunho que ainda a emociona, assim como na primeira vez na qual ela viu a filha pregar. E como fica o coração de mãe na distância? “Fica apertado, mas fico pensando em quantas mães ela está tendo na missão!”.
Santa Maria, mãe de Deus e da Igreja, rogai por nossas mães! Amém!

13 de mai. de 2012

Ser mãe é padecer no paraíso

Maternidade, um dom que vem do céu

Fonte: Canção Nova
 
Tantas vezes ouvi este ditado e, hoje, quero manifestar a minha interpretação sobre ele. Será que isso é ruim? A expressão padecer traz esta conotação negativa, pesada, mas, na verdade, não é bem assim…
 
Imagem de DestaqueAs mães vivem um certo desconforto desde a gestação (enjoos, azia, inchaço). No parto com suas dores próprias, depois nos primeiros dias a adaptação e interpretação do choro do bebê, o sono, o cansaço. São situações reais que parecem eternas pela intensidade, mas, de repente, passam… E alguns meses depois, o padecimento é outro: voltar ao trabalho e deixar o filho, afinal ninguém vai saber cuidar do filho como a mãe. Doce ilusão!

Mais adiante, a entrada na escola. “Quem será o professor?”, “Será que vai acompanhar a aula?”, “O que vai comer no lanche?”, “Quem serão os colegas?” “E se alguém bater no meu filho?” Nós insistimos em viver a vida dos filhos e, com isso, “padecemos”, pois não temos o mesmo entendimento das crianças. E quando chega a adolescência? Nossa! Aí entra outra fase. Só mudam as preocupações, filho criado, trabalho dobrado…

Mas e aquilo que plantamos na educação deles? Não valeu a pena? As mães de hoje são, na sua maioria, frutos da geração de transição do feminismo e do sexo, drogas e rock'n roll. Achar o equilíbrio não é fácil. Anterior a nós houve a geração de pais que acreditavam que a liberdade era a melhor opção de educação para os filhos vivendo o “é proibido proibir”.

Hoje já percebemos que os limites são necessários na formação de qualquer ser humano. E por isso, às vezes, dar um “não” ao filho chega a ser um padecimento, pois sabemos que ele(a) queria muito tal coisa ou tal situação, mas percebemos que não é o melhor naquele momento, e isso gera um certo desconforto no relacionamento entre mãe e filho(a).

Aí mais do que padecer é compadecer, é sofrer, pois apesar de estarmos conscientes da decisão tomada não gostamos de ver nosso(a) filho(a) triste. E mais uma vez, apesar de toda intensidade, veremos que isso também vai passar!

Assim como nós que, hoje, neste papel de mãe, reconhecemos e aceitamos a postura que as nossas mães tiveram conosco. E pensamos: “Elas estavam certas…” Olhando tudo isso parece que o ditado está certo… ser mãe é padecer no paraíso. Agora é preciso dizer que tudo isso vale a pena!

Veja bem: vale a pena e não valeu ou está valendo… ser mãe vale por toda a vida? A presença, a realização, as conquistas, as alegrias e as tristezas de um(a) filho(a) não têm preço. Este é o nosso paraíso: a maternidade! As mães são capazes de abrir mão e renunciar a várias coisas na vida, somente não conseguem renunciar a maternidade. Esta é inegociável!

Parabéns a todas as mães, avós, tias, madrinhas, sogras… que, de uma forma ou outra, são mães em nossas vidas!

Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, nos ensine e conduza na vivência da maternidade segundo o coração de Deus!
MCS - GO SDS - 05/2012

12 de mai. de 2012

Semana de Oração - Família


Muitas das pessoas que pediram a cura a Jesus, durante Sua vida terrena, foram escutadas. Jesus, que ressuscitou da morte, vive e ouve os nossos pedidos, levando-os ao Pai.

Jairo, um dos principais da sinagoga, implorou ajuda a Jesus e foi por Ele ouvido. A sua pequena filha estava doente, quase a morrer. Jesus curou a sua filhinha ou ressuscitou-a dos mortos (Mc 5, 21-43). De Jesus procedem muitas curas, testemunhadas com segurança. Ele operou sinais e milagres. Não em vão, pediam a cura a Jesus paralíticos, leprosos e cegos. 

Também todos os santos da Igreja testemunham que sua oração foi escutada. Muitos cristãos narram que chamaram por Deus e que Deus os ouviu. Não obstante, Deus não é um autômato; temos te deixar a seu critério o corresponder ou não ao nosso pedido.

MCS - GO SDS - 05/2012

7 de mai. de 2012

Mamãe

Don Ramon Angel Lara

“Uma mulher existe que, pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus; 

Uma mulher que, ainda jovem, tem a tranquila sabedoria de uma anciã e, na velhice, o admirável vigor da juventude; se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida e, se muito instruída, age com a simplicidade de menina; 

Uma mulher que sendo pobre tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão; 

Uma mulher que, sendo forte, estremece com o gemido de uma criança e, sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão; 

Uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor, porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto, quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo que temos para vê-la de novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço e ouvir de seus lábios uma só palavra. 

Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres que turve de lágrimas esta lembrança, porque já a vi passar em meu caminho. 

Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras. 

E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o esboço do retrato de sua própria mãe.”
MCS - GO SDS - 05/2012

6 de mai. de 2012

Jovens católicos optam pela castidade até o casamento

O que era visto como uma característica de religiões protestantes e evangélicas começa a ser resgatado também na Igreja Católica

Fonte: Zero Hora
Jovens da Igreja Católica optam pela castidade até o casamento Diego Vara/Agencia RBS
Reunidos na Igreja Sagrada Família, jovens confirmaram a tendência de se preservarem sexualmente antes do matrimônio Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Se estivesse entre nós, Santa Maria Goretti teria motivos para comemorar. A padroeira da castidade viveria a honra de, em pleno século 21, acompanhar relatos de jovens católicos que abdicaram do sexo. Nada imposto. Só até o casamento.

Os pais dessa linhagem, nascida em grande parte na década de 1980, brigaram pela liberdade sexual e comemoraram a invenção da pílula anticoncepcional. Agora assistem a seus filhos perseguirem condutas antigas, como a castidade.

Não se trata só de virgindade. Os depoimentos pertencem a casais variados: desde o que chegou intato ao altar até o que experimentou o sexo e resolveu interromper em decorrência dos valores cristãos. Eles pertencem a grupos distintos da mesma religião. Em comum, a busca por explicações na fé para manter viva a castidade.

— Há mais abertura para falar no assunto, partindo da própria igreja. Acredito que sejamos os primeiros frutos dessa nova geração — diz o sociólogo Matheus Ayres.

A repaginação parece ter dado certo. Em Porto Alegre, a aproximação do jovem é constatada pelo padre Márcio Augusto Lacoski. Ele conta que 19 movimentos juvenis somando 3,5 mil integrantes foram contabilizados na cidade em 2011. A estimativa do sacerdote é de que tenha mais do que dobrado do ano passado para cá.

— Nem todos se abriram para a castidade, mas ver essa adesão aumentando é uma grata surpresa — destaca o padre.

No Litoral Norte, também há um forte movimento. O padre Gibrail Walendorff, pároco de Xangri-Lá, até se surpreende:

— Dos casamentos que tenho realizado, metade dos noivos se diz casta.

Lidar com o espanto do próximo perante à condição casta é um dom que eles desenvolveram, assim como o autocontrole. Luciane Peres que o diga. Tem 21 anos e frequenta um curso pré-vestibular. Os amigos, no auge da zombaria, já descobriram que a menina é virgem. Fazem piadas sacanas. Ela tira de letra.

Ter um namoro casto não significa deixar de curtir a juventude. Reúnem-se entre amigos, convivem com os familiares. Resolveram apenas aquietar os hormônios e esperar o altar para entregar aquilo que lhes é mais íntimo: o corpo.

— Fui com uma amiga a uma boate, tomamos umas tequilas, ficamos alegres e comecei a dançar até o chão. Ela virou pra mim e disse: “credo, tu, de CLJ, toda puritana, dançando desse jeito” — diverte-se Patrícia de Oliveira, 24 anos, casada há um ano com Pedro Seadi, 28 anos.

Os dois optaram pela abstinência após quatro anos de namoro — metade com experiência sexual.

— Transar é prazeroso. Mas se privar, merece respeito. Até por que sucumbir para satisfazer o desejo pode ser até pior. É comum carregar o trauma de ter violado a regra e vincular o ato à sujeira — explica a ginecologista e sexóloga Jaqueline Brendler, diretora da Associação Mundial de Saúde Sexual.

Há truques para evitar intimidade

Na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, o teólogo Jorge Claudio Ribeiro discorda que haja esse interesse todo pela religião. Aplicou questionários em 2,3 mil universitários e descobriu que a religião está em sexto e último lugar na lista de importância na vida deles. Ribeiro acredita que essa convicção é comum entre os que não têm opções de cultura.

O que dizer desse grupo de estudantes, universitários, bacharéis? Clístenes Fernandes descobriu a sua vocação em um intercâmbio na Europa:

— A igreja não proíbe, educa para a sexualidade, com a pessoa que tu escolheu para dividir a tua vida — conta o rapaz, de casamento marcado para setembro com Luise Silva, 24 anos.

Eles têm os seus macetes. Assistir a filmes debaixo do edredom, nem pensar. Dormir de conchinha ou amassos estão fora do script.

— A ocasião faz o ladrão. Não tinha por que ficarmos nos provocando se estávamos certos da nossa escolha — diz Paula Sordi, 23 anos, recém-casada com Jefferson Sordi, 24 anos.

A concordância é geral: a castidade é uma virtude que só funciona se não for impositiva. E para quem quiser entender os motivos, a não ser que acredite no sobrenatural, na fé, não terá êxito. Eles não fazem isso para serem diferentes ou para virar assunto. Acreditam no amor de Deus, querem vivê-lo plenamente. E ponto.
MCS - GO SDS - 05/2012

4 de mai. de 2012

É possível conciliar razão e fé?!

 
Imagem de Destaque Um dos equívocos mais arraigados, no senso comum moderno, é ver a religião como algo fundado em fatores exclusivamente subjetivos, sem nenhuma relevância intelectual.

Assim, ela seria reduzida a crenças sem fundamentos ou a um mero sentimento interior, confinando-se, portanto, ao domínio do irracional. Na religião, não haveria o que se pensar, aprender ou saber. É preciso que se diga, no entanto, que tal concepção equivocada tem suas causas históricas e sociais, e que também é própria não apenas de seus inimigos, mas também de pessoas que se consideram sinceramente religiosas, no entanto, acreditam que a religiosidade é isso mesmo: uma fuga da realidade para um mundo de fantasia, uma exaltação do sentimentalismo em detrimento da racionalidade.

Efetivamente, se a religião tem alguma coisa a ver com a verdade, ela não pode se reduzir ao sentimento nem à fantasia. De fato, a fantasia não tem ligação com a verdade, pois esta também não se sente, mas se entende. A autencidade é objeto de compreensão, não de sentimento nem de imaginação. E o Cristo ensinou que a experiência religiosa é uma prática da verdade: «Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres» (Jo 8,32).

O Cristianismo é a religião do Logos: «No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus» (Jo 1,1). Assim consta no original grego do Evangelho segundo São João. "Logos" se traduz por verbo, mas também por razão. O Cristianismo é a religião da razão divina e universal.

O equívoco do qual falamos, que reduz a religião ao domínio do irracional, é resultado de dois outros erros: o primeiro é o que faz a religião depender apenas da fé, de modo que não haveria verdades religiosas naturalmente acessíveis à razão humana; o segundo é o que confunde a fé com mera crença. Dessa maneira, para demolir esses erros, será necessário: (1) mostrar que existem verdades religiosas naturalmente acessíveis ao conhecimento humano; e (2) expor o conceito da autêntica fé católica, como virtude teologal, de maneira que esta se distingua da mera crença.

A discussão desses dois pontos, que acima indicamos, envolve mais conteúdo e demanda, muito mais espaço do que podem comportar os limites de um só artigo. Talvez sejam necessários vários artigos para que possamos deixar clara a matéria. De qualquer maneira, pretendemos desenvolver o tema nos próximos artigos a serem publicados, começando pelo segundo dos pontos indicados. Assim tencionamos, em nossa próxima comunicação, começar a exposição do conceito de fé como virtude teologal, mostrando como ela se distingue de uma mera crença.

Nesse intento, buscamos nos inspirar nas palavras com que o Papa bem-aventurado João Paulo II abriu sua Encíclica Fides et Ratio: «A fé e a razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade».

MCS - GO SDS - 05/2012

3 de mai. de 2012

Falece o exorcista Pe Rufus

Fonte: RCCRS


Uma noticia entristece o mundo. Faleceu na madrugada desta quarta-feira, 2 de maio,  o padre Rufus Pereira. A notícia foi passada pela Irmã Kelly Patricia e rapidamente se espalhou pela internet, chegando a ser um dos assuntos mais comentados do twitter. A seguir, tal informação foi confirmada pela secretária do sacerdote, Érika Gibello.

A seguir, trecho da informação passada pela Ir. Kelly:
“Louvor a Deus! Acabamos de receber uma noticia triste e alegre ao mesmo tempo, triste porque se trata de alguém que amamos muito e que nos fez muito bem espiritualmente e nos deixa saudosos, e esse bem não foi feito só a nós, mas também em muitos lugares do mundo por onde ele andou, vivendo literalmente o que Jesus mandou, pregando o Evangelho curando e expulsando os demônios; alegre porque sabemos que se trata de um santo que agora recebe o seu prêmio, que agora goza da visão de Deus, a alegria infinita, estou falando do nosso amado e querido Pe. Rufus Pereira, que ontem partiu para o céu por causa de ataque cardíaco enquanto dormia. Obrigada Bom Deus pelo dom do Pe. Rufus durante todos esses anos, pelo privilégio de tê-lo conhecido. Eu e o todo o Instituto Hesed que tivemos a graça de conviver com Ele, estamos convidando você a unir-se a nós em oração por sua bela alma.”


Padre Rufus que completaria 79 anos, neste domingo, 6, era conhecido no mundo todo por seu ministério de exorcismo. Ele foi vice-presidente da Associação Internacional dos Exorcistas e iniciou a Associação Internacional para o ministério de libertação. Ele esteve várias vezes na sede da Comunidade Canção Nova e pregando em encontros de cura e libertação em diversos estados do Pais, tendo participado no ano de 2010 de um encontro, realizado na cidade gaúcha de Caxias do Sul.

Padre Rufus completa a carreira guardando a fé. Este sacerdote nos alegrou com seu testemunho e nos alegra por saber que Deus o acolhe em Seu reino.

A Renovação Carismática Católica lamenta a perda desse grande sacerdote, e pede o consolo do Espírito Santo para todos os familiares. Em nota, o ICCRS (Serviço Internacional da RCC) afirma que Padre Rufus era um “colaborador especial”, sempre disponível, a serviço da Renovação Carismática Católica em todo o mundo.

MCS - GO SDS - 05/2012

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