14 de mai. de 2012

Mães: testemunhos de pleno amor

Carinho, amor, dedicação. De forma a homenagear aquelas que nos deram à vida,  o segundo domingo de maio é voltado, no Brasil e em diversos outros países, a celebrar o Dia das Mães.
Neste fim de semana especial, o Portal RCCBRASIL traz a história de três mães que vivem sua maternidade dentro da Renovação Carismática Católica e trazem testemunhos de como é ver seus filhos dando passos na fé  também dentro do nosso Movimento. Aproveitemos esses testemunhos e elevemos aos céus nosso louvor  por esta bela vocação!

O início da caminhada
Além de coordenadora arquidiocesana da RCC Pelotas/RS e serva dos ministérios de música e pregação, Patrícia Gonçalves é mãe do pequeno Filipe, de dois anos, e de Miguel, que deve nascer ainda em maio. “É complicado conciliar tudo, mas não importa o trabalho”, explica ela.
São muitas as funções exigidas na função em que exerce, reunidas ao trabalho e às tarefas domésticas. No entanto, para Patrícia, a maternidade trouxe um sentimento de realizar coisas que antes ela considerava impensáveis. “É como ter o meu coração fora do corpo”, conta.
E a família toda participa do Grupo de Oração. Inclusive, o Filipe é uma criança carismática, nos dois sentidos: todos param para olhar ele participando ativamente das atividades. “É maravilhoso vê-lo louvando a Deus, mesmo na sua inocência, porque toda mãe quer que o filho trilhe o caminho certo”, testemunha Patrícia. Além disso, ela lembra que o filho também participa no abraço da Paz e reza pelo irmãozinho que ainda está na barriga. Uma caminhada de fé que começa desde pequeno: “Não me importo do trabalho que dá, eu levo o Filipe, pois não posso privá-lo de participar, de criar este costume”.

Crescimento em estatura e graça
Ela é mãe de três filhos, e os três em fases de transição: João Gabriel, de 17 anos, Daniel, de 13, e Raquel, de 9. Ierecê Gilberto é mais uma das mães carismáticas que aliam muitas funções: de mãe, de esposa, de trabalhadora e de católica praticante – ela é segunda secretária do Conselho Nacional, conselheira do Ministério Universidades Renovadas e serva no GOU Miles Domini, de Maringá/PR.
Antes de viver a experiência do Batismo no Espírito Santo, ela dizia que não queria ser mãe: “Tinha aquele discurso que questiona a razao de se ter filhos, de se colocar mais gente nesse mundo”. Mas depois do encontro com Jesus, passou a ver a maternidade como um dom de Deus. Uma chance de formar pessoas diferentes.
Com o nascimento dos filhos, ela passou a ser uma mãe carismática, que, segundo ela, é aquela que vive a vida no Espírito Santo e coloca isso no dia a dia dela e dos filhos. Uma vivência de oração, de intimidade com Deus, da abertura aos Seus dons.
Para conciliar a grande quantidade de tarefas, ela conta com a colaboração do esposo, Oscar, que a apoia em suas atividades e a compreende, pois vive junto com ela a fé. A família também é participante dos Grupos de Oração. Mas, claro, respeitando as fases pelas quais os filhos passam: os questionamentos, a tensão pré-vestibular etc. Para Ierecê, viver a Igreja em família é um carinho de Deus. “Dá uma segurança, uma tranquilidade, de perceber que eles sabem que a vida tem um sabor diferente, que vale a pena”, diz.

Um amor entregue à missão
Nos últimos anos, as vocações missionárias tem se concretizado na RCC do Brasil. Em nossas quatro Casas de Missão, acolhemos dezenas de missionários. Eles largam seus afazeres e vidas cotidianas para anunciar do Evangelho...
Uma dessas mães que viram seus filhos partirem para a missão  é Cecília Souza, mãe da missionária Fabiany, da Casa  de Pelotas/RS. Residente de Várzea Grande/MT e participante do Grupo de Oração Nova Geração, ela testemunha a grande alegria em ser mãe de uma jovem que se entregou ao serviço do Reino de Deus.
Dona de um sorriso persistente, mesmo com todas as lutas trazidas pela vida, ela aproveita as pequenas brechas na rotina agitada – pelo trabalho, afazeres de casa, cuidados com os outros dois filhos (Fagner e Jennifer), a neta (Sarah) e o marido (Aloísio) – para viver a sua fé. Até o trajeto de ônibus é espaço para suas orações, em cujas intenções geralmente estão os filhos.
Na família de diferentes crenças , o desejo expressado por dona Cecília para a sua vida é o de viver o cristianismo. Por isso, ela recorre às orações diante do sacrário para encontrar forças. “Muitas vezes entro na Igreja de cabeça baixa, mas saio com ela erguida”, conta.
E a vocação e opção missionária da filha é motivo de alegria: “Agradeço a Deus por esse serviço dela”. Um testemunho que ainda a emociona, assim como na primeira vez na qual ela viu a filha pregar. E como fica o coração de mãe na distância? “Fica apertado, mas fico pensando em quantas mães ela está tendo na missão!”.
Santa Maria, mãe de Deus e da Igreja, rogai por nossas mães! Amém!

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