31 de out. de 2011

Você conhece o iJuventude ?

Conheça o aplicativo para smartphone que leva aos jovens de todos os países de língua portuguesa todas as informações sobre a JMJ 2013.


O iJuventude é um aplicativo para smartphone produzido pela Arquidiocese de Campinas (SP), lançado no dia 09 de outubro, no Bote Fé Campinas. O lançamento aconteceu durante a acolhida da Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com o objetivo de levar à juventude católica do Brasil e aos países de língua portuguesa todas as informações sobre a JMJ. Ele é o primeiro aplicativo católico brasileiro voltado para a Jornada Mundial da Juventude.
Nele é possível conhecer a história das JMJs, a trajetória da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora; os hinos oficiais (incluindo o MP3 para se ouvir!) e a mensagem do Santo Padre. O iJuventude coloca, “na palma da mão”, os encontros celebrativos já disponibilizados pela CNBB em preparação à JMJ 2013, no Rio de Janeiro, e um acervo de conteúdo especial sobre espiritualidade voltada para o jovem: orações, Santa Missa, confissão e o santo rosário. Também a letra e música “Eu acredito na Juventude” ,criada por Nilton Junior, da Comunidade Pantokrator, exclusivamente para o Bote Fé Campinas ‘Eu Acredito na Juventude’.
Ainda com o aplicativo, é possível acessar, pelo canal Multimídia, as últimas notícias sobre a JMJ; além de temas relacionados à juventude. Ver também as muitas fotos, vídeos, Twitter, Facebook, podcasts no iTunes e os links dos principais canais da juventude católica. No canal de contato, qualquer um pode indicar o aplicativo aos seus amigos no Facebook. Evangelize divulgando esta ideia!
Conheça o aplicativo visitando o hotsite criado pela Arquidiocese de Campinas http://www.jmjcampinas.org.br/app/
MCS - GO SDS - 10/2011

28 de out. de 2011

Da ilusão à esperança


Leitura bíblica: Heb 10,19-25

O autor da epístola exorta aqui os cristãos à perseverança, à firmeza na fé. Vivemos hoje em dias de ilusão (consumismo, felicidade sem sofrimento, do prazer sem dor), mas a Igreja é agente de Esperança.

Definição de Ilusão: um “engano dos sentidos ou pensamento”; “o que se nos afigura ser o que não é”; “ uma quimera”.

Definição de Esperança: uma “expectativa”; uma “coisa que se espera”; “confiança”.

Se estivéssemos no deserto poderíamos dizer que a ilusão é uma miragem (aquilo que parece mas não é); mas a Esperança é um oásis verdadeiro (aquilo que não se vê, mas está lá)”Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? (Rm 8:24).

Diz-se quer a mulher grávida está “de esperanças”, não iludida.

Diferenças entre ilusão e Esperança:

1. A ilusão é construída sobre fundamento fraco, ao contrário da Esperança.

2. A ilusão baseia-se no engano (“engano dos sentidos ou pensamento”), mas a Esperança não engana (oásis).

3. A ilusão pode morrer (e destrói a pessoa), mas a Esperança nunca morre.

4. A ilusão é uma distorção da verdade (realidade), mas a Esperança é a antecipação da verdade (realidade).

5. A ilusão faz da vida um jogo, a Esperança faz da vida uma oração.

6. A ilusão pode motivar uma pessoa, mas é a Esperança que dá à pessoa uma razão para viver (André Malraux: “A esperança dos homens é a sua razão de viver e de morrer”).

7. A ilusão faz-nos lamentar e chorar, a Esperança leva-nos a louvar e agradecer a Deus.

Abraão: exemplo de fé e Esperança (Hb 11, 10).

Conclusão: Vivemos tempos de muita ilusão e pouca Esperança (nos relacionamentos, na vida económica e financeira, no emprego, no futuro). Passemos da ilusão à Esperança. Mas encontremos um fundamento sólido para a nossa esperança. “Agora, pois, SENHOR, que espero eu? A minha esperança está em ti.” (Salmo 39, 7)

Troca as tuas ilusões pela Esperança em Deus, porque “fiel é o que prometeu” (Hb 10, 23).

MCS - GO SDS - 10/2011

27 de out. de 2011

DNJ em Estrela


O Dia Nacional da Juventude (DNJ), será comemorado pela Diocese de montenegro no dia 30 de outubro, em Linha Lenz, interior de Estrela.

A programação do DNJ inicia às 8h45min, com a acolhida dos participantes. Pela manhã, haverá caminhada, missa e formações. O grupo que participou da Jornada Mundial da Juventude 2011, na Espanha, fará ainda uma partilha sobre o evento.

Após o almoço, terá momentos culturais, com estandes dos grupos, apresentação de bandas e jogos esportivos. O encerramento será com show do Pe. Ezequiel, aberto a todas as famílias.

No envio, a Cruz Missionária irá para a Paróquia São Cristóvão, de Estrela, e a partir dela, todas as demais paróquias da Diocese receberão o símbolo.

MCS - GO SDS - 10/2011

26 de out. de 2011

Precisamos de Santos


Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema,
ouvem música e passeiam com os amigos.

Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.

Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc-man.

Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.

Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

" Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos"

MCS - GO SDS - 11/2010

25 de out. de 2011

Biografia dos novos santos

Canonizados por Bento XVI neste domingo
Fonte:  Zenit


Apresentamos uma breve biografia, difundida por Rádio Vaticano, de cada um dos novos santos canonizados por Bento XVI na manhã do último domingo.

1 – Beato Guido Maria Conforti: nasceu em Ravadasc, diocese de Parma, no dia 30 de março de 1865 e foi batizado no mesmo dia com os nomes de Guido, José e Maria. Entrou no Seminário e foi ordenado sacerdote no dia 22 de setembro de 1888.
Como por questão de saúde, não pode seguir a vocação missionária à qual se sentia chamado, fundou a Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Exteriores (Missionários Xaverianos), a qual dirigiu por muitos anos e animou com fervor, enviando alguns de seus membros à China.
Feito Arcebispo de Ravena, conduziu a Diocese por um biênio, dando-lhe suas melhores energias, mas foi constrangido a renunciar por graves motivos de saúde. Curado, tempos depois, foi feito Bispo da Diocese de Parma, onde permaneceu por vinte e quatro anos, promovendo a instrução religiosa de seu povo. 
Enfrentou inúmeros cansaços e dificuldades, realizou quatro vezes a visita pastoral e a quinta foi interrompida com sua morte. Convocou dois sínodos diocesanos, instituiu e promoveu a Ação Católica, cuidou de modo singular da formação do clero nos Seminários, contribuiu para a formação da União Missionária do Clero, da qual foi o primeiro Presidente, tornando-se assim um dos mais valorosos animadores da cooperação missionária na Itália e no mundo.
No dia 5 de novembro de 1931, sobrecarregado por cansaços e por atividades, cheio de virtudes e de méritos, adormeceu no Senhor, em odor de santidade. O Sumo Pontífice João Paulo II o inscreveu no número dos beatos em 1996.

2 – Beato Luís Guanella: nasceu em Frascio, distrito do município de Campodolcino, diocese de Como, no dia 19 de dezembro de 1824. Entrou adolescente no Seminário Diocesano e, completando a formação, foi ordenado sacerdote no dia 26 de maio de 1866.
Sempre se distinguiu no ministério pastoral pelo zêlo e caridade apostólicas. Feito pároco de Pianello Lario, herdou e valorizou a experiência de um grupo de moças congregadas para assistência aos necessitados. Foi o primeiro núcleo das Filhas de Santa Maria da Providência. Além da Congregação feminina, Padre Guanella reuniu também um grupo de sacerdotes que denominou “Servos da Caridade”. 
Em Roma, construiu uma igreja, a qual quis ligar à Pia União do Trânsito de São José, na qual São Pio X desejou ser o primeiro inscrito.
Com a idade de setenta anos, Pe. Guanella embarcou para os Estados Unidos, com o objetivo de ajudar os imigrantes, e, em seguida, pessoalmente se prodigalizou na ajuda às vítimas do terremoto na região de Abruzzo.
A velhice, o ingresso da Itália na Primeira Guerra Mundial e a preocupação com alguns confrades no front militar minaram a saúde do Beato, que, no dia 27 de setembro de 1915, foi atingido por paralisia e, no 24 de outubro seguinte, adormeceu no Senhor. Toda a sua vida, generosamente dedicada ao serviço dos pequenos, foi um constante e glorioso anúncio da paternidade de Deus. O Sumo Pontífice Paulo VI o proclamou Beato em 1964.

3 – Beata Bonifácia Rodriguez de Castro: nasceu em Salamanca, na Espanha, no dia 6 de junho de 1837, em uma família profundamente cristã. Durante a juventude, fez trabalhos artesanais e deu início a uma atividade própria. Seu testemunho de vida simples e laboriosa exerceu uma forte atração sobre várias moças, que desejavam passar com ela os dias de festa.
Gradualmente, sua casa-laboratório se transformou em um incipiente centro de prevenção em prol da mulher trabalhadora. Este grupo de moças deu origem à Associação Josefina, na qual floresceram numerosas vocações à vida religiosa.
No dia 10 de janeiro de 1874, a Beata Bonifácia fundou, em Salamanca, a Congregação das Servas de São José, um projeto inédito de vida consagrada feminina inserida no mundo do trabalho, à luz da Família de Nazaré. Nos seus “Laboratórios de Nazaré”, as Servas de São José proporcionavam trabalho a numerosas mulheres pobres, evitando de tal modo os perigos de perder a própria dignidade no contexto difícil dos inícios da revolução industrial espanhola, quando a mulher começou a oferecer sua força de trabalho fora dos muros domésticos. 
Em meio a muitas dificuldades, Bonifácia aceitou com admirável simplicidade e mansidão toda uma série de injustiças, humilhações e calúnias, sem jamais se lamentar, sem reivindicar nem protestar.
Cheia de fé e esperança em Deus, inspirou seu comportamento no de Jesus, em sua paixão, e perdoou todos com grande generosidade. Apagou-se piedosamente em Zamora, circundada por uma grande fama de santidade, no dia 8 de agosto de 1905. O Sumo Pontífice João Paulo II a beatificou em 2003.

MCS - GO SDS - 10/2011

24 de out. de 2011

Está chegando: ERJ SUL 2011

Jovem, não perca tempo!!!
As inscrições antecipadas encerram no dia 06 de novembro!!
Os sentinelas da Diocese de Montenegro irão de caravana para o ERJ!!! \o/ \o/
Você não pode ficar de fora!!!
MCS - GO SDS - 10/2011

23 de out. de 2011

Papa revela como se realiza a verdadeira felicidade


Bento XVI preside Missa com Canonização na parte externa da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Milhares de fiéis estiveram presentes na cerimônia
O Papa Bento XVI presidiu à Missa com a Canonização de três Beatos neste domingo, 23, no adro (parte externa) da Basílica de São Pedro, às 10h. A data também marca a celebração do Dia Missionário Mundial, que pretende revelar o impulso e o compromisso com a missão.
Na Liturgia dominical, Mateus narra que os fariseus reuniram-se para colocar Jesus à prova. Um deles, Doutor da Lei, pergunta a Jesus: "Mestre, na Lei, qual é o grande mandamento?" (v. 36). Jesus responde: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Esse é o grande e primeiro mandamento" (vv. 37-38). "Com efeito, a exigência principal para cada um de nós é que Deus esteja presente na  nossa vida. Ele deve, como diz a Escritura, penetrar todos os cantos do nosso ser e preencher-nos completamente", ensina o Pontífice.

Logo após, no entanto, Jesus acrescenta algo que não foi pedido pelo Doutor da Lei: "O segundo, pois, é similar a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (v. 39). "Declarando que o segundo mandamento é similar ao primeiro, Jesus leva a entender que a caridade pelo próximo é tão importante quanto o amor a Deus. De fato, o sinal visível que o cristão pode mostrar para testemunhar ao mundo o amor de Deus é o amor pelos irmãos", continua Bento XVI.
E indica com decisão: "É o amor de Cristo que ilumina a vida de cada homem, revelando como, no dom de si ao outro, não se perde nada, mas se realiza plenamente a nossa verdadeira felicidade".

Os Beatos canonizados foram:
 - Guido Maria Conforti (1865-1931), Arcebispo-Bispo de Parma, Fundador da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Estrangeiras;
 - Luigi Guanella (1842-1915), Sacerdote, Fundador da Congregação dos Servos da Caridade e do Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência;
 - Bonifacia Rodríguez de Castro (1837-1905), Fundadora da Congregação das Servas de São José.
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"'Te amo, Senhor, minha força'. Assim, queridos irmãos e irmãs, aclamamos com o Salmo responsorial. De tal amor apaixonado por Deus são sinal eloquente esses três novos Santos. Deixemo-nos atrair por seus exemplos, deixemo-nos guiar por seus ensinamentos, a fim de que a nossa existência torne-se testemunho de autêntico amor por Deus e pelo próximo", concluiu o Bispo de Roma a homilia.


Angelus

Ao concluir a Celebração da Santa Missa, o Papa recitou a tradicional tradicional oração mariana do Angelus com os peregrinos presentes na Praça de São Pedro. Como já havia presidido à Cerimônia e feito a reflexão sobre o Evangelho do dia, Bento XVI fez apenas uma saudação aos fiéis, em diversas línguas (italiano, espanhol, francês, inglês, alemão e polonês).

"Mais uma vez a Itália ofereceu à Igreja e ao mundo luminosos testemunhos do Evangelho; demos graças a Deus e rezemos para que, nesta nação, a fé não cesse de se renovar e produzir bons frutos", disse, com referências aos novos santos Guido Maria Conforti e Luigi Guanella.

Aos peregrinos de língua espanhola, terra natal de Santa Bonifacia Rodríguez de Castro, afirmou: "Que o exemplo e a intercessão dessas figuras ilustres para a Igreja impulsionem a todos a renovar seu compromisso de viver de todo o coração sua fé em Cristo e de testemunhá-lo nos diversos âmbitos da sociedade".

Por fim, o Pontífice confiou à intercessão da Virgem Maria a Jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e justiça no mundo, que acontece no próximo dia 27, em Assis, no marco dos 25 anos do evento similar convocado pelo Beato João Paulo II.
MCS - GO SDS - 10/2011

22 de out. de 2011

Rezar é abrir-se a Deus

 


Na oração nós aprendemos a ouvir o Senhor

Imagem de DestaqueNinguém se coloca sob o sol sem se queimar. Se tomar sol você vai sofrer as consequências dele. Com Deus acontece algo semelhante, ninguém se coloca na presença d'Ele sem ser beneficiado por ela. As marcas da presença do Todo-poderoso também são irreversíveis para a nossa salvação. Quando nós nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo, Ele nos dá liberdade. Nunca o Senhor pensou em trazê-lo para perto d'Ele para tirar algo de você, muito menos para limitar a sua liberdade. Se Ele não quisesse que fôssemos livres, por que teria nos criado livres?

Nossa liberdade ficou comprometida por nossa própria culpa, porque quem peca se torna escravo do pecado. Pelos erros e pelos vícios que entram em nossa vida ficamos debilitados. O Pai nos deu Cristo para nos libertar daquilo que nos amarra. Deus nos mostra quais caminhos podemos seguir, mas a liberdade de escolher é nossa. O desejo do Senhor é libertar você de toda a angústia, de toda a opressão. O desejo d'Ele é vê-lo feliz.

Veja em Gálatas 5,1: "É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão". Cristo amou você, morreu numa cruz por sua causa, para que você não fosse escravo do pecado. O Ressuscitado nos libertou de todo o mal, de toda armadilha do inimigo para que permaneçamos livres. Contudo, ninguém é livre na maldade. Uma vez que o Espírito Santo visitá-lo, não dê brecha para o pecado.

Quem conhece as coisas que há no homem, senão o espírito do homem que nele reside? (cf. Coríntios 2, 10-16). Assim também ninguém conhece as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

Ninguém pode saber o que está em seu interior se você não abrir a boca e disser. Quando você reza, Deus Pai o refaz e o Espírito Santo o cura e liberta. Rezar é ficar nu na presença de Deus, é se abrir a Ele. Quando você está rezando, coloca-se na presença do Altíssimo, se expõe e é curado. Quando você tira a roupa diante do espelho, vê o que quer e o que não quer. Na hora em que estamos rezando, caem as nossas roupas - espiritualmente falando - e, do mesmo modo, vemos aquilo que queremos e o que não queremos. Tudo que eu faço de mau volta para mim no momento da oração. As feridas que nós ignoramos, na oração não conseguimos ignorá-las, porque, nesse momento, Deus as revela para nós ao nos curar. No momento em que o Senhor me mostra quem eu sou, Ele também mostra quem Ele é. Se Ele me revela uma coisa que não está boa, é porque é preciso consertá-la.

Na oração nós aprendemos a ouvir o Senhor. Não existe ninguém que, tendo rezado, Deus não o tenha respondido. E se Ele não lhe responde diretamente, vai fazê-lo por meio de uma pessoa ou de um fato, mas Ele responde. Nós precisamos aprender a ouvi-Lo na oração para conhecermos os planos que Ele tem para nossa vida.

Eu e você precisamos, na oração, pedir ao Espírito Santo que nos faça descobrir o que está ruim ali dentro. Deus sabe o quando você foi machucado e sabe como curá-lo.
A nossa vida inteira é um processo de cura interior. Enquanto você estiver com os pés aqui nesta terra, sua vida será um processo de cura interior. Nós temos que nos apresentar diante de Deus. 
O Todo-poderoso tem um plano na sua vida, um plano de amor, um plano de realização e de felicidade para você. Se você não abre o seu coração para a oração, corre o sério risco de morrer sem conhecer o plano que Deus tinha para você.

MCS - GO SDS - 10/2011

21 de out. de 2011

A missa explicada por padre Pio

Fonte: A era do milgare
 
“Padre Pio era o modelo de cada padre... Não se podia assistir ‘à sua Missa’, sem que nos tornássemos, quase sem perceber, ‘participantes’ desse drama que se vivia a cada manhã sobre o altar. Crucificado com o Crucificado, o Padre revivia a paixão de Jesus com grande dor, da qual fui testemunha privilegiada, pois o ajudava, na missa.

Ele nos ensinava que nossa Salvação só se poderia obter se, em primeiro lugar, a cruz fosse plantada na nossa vida. Dizia: ‘Creio que a Santíssima Eucaristia é o grande meio para aspirar à Santa Perfeição, mas é preciso recebê-La com o desejo e o engajamento de arrancar, do próprio coração, tudo o que desagrada Àquele que queremos ter em nós’ (27 de julho 1917). Pouco depois da minha ordenação sacerdotal, explicou-me ele que, durante a celebração da Eucaristia, era preciso colocar em paralelo a cronologia da Missa e a da Paixão. Trata-se, antes de tudo, de compreender e de realizar que o Padre no altar é Jesus Cristo. Desde então, Jesus, em seu Padre , revive indefinidamente a mesma Paixão.

Do sinal da cruz inicial até o Ofertório, é preciso ir encontrar Jesus no Getsêmani, é preciso seguir Jesus na Sua agonia, sofrendo diante deste ‘mar de lama’ do pecado. É preciso unir-se a Jesus em sua dor de ver que a Palavra do Pai, que Ele veio nos trazer, não é recebida pelos homens, nem bem, nem mal. E, a partir desta visão, é preciso escutar as leituras da Missa como sendo dirigidas a nós, pessoalmente .

O Ofertório: É a prisão, chegou a hora...

O Prefácio: É o canto de louvor e de agradecimento que Jesus dirige ao Pai, e que Lhe permitiu, enfim, chegar a esta ‘Hora’.

Desde o início da Oração Eucarística até a Consagração: Nós nos unimos (rapidamente!...) a Jesus em Seu aprisionamento, em Sua atroz flagelação, na Sua coroação de espinhos e Seu caminhar com a cruz nas costas, pelas ruelas de Jerusalém e, no ‘Memento’, olhando todos os presentes e aqueles pelos quais rezamos especialmente.

A Consagração nos dá o Corpo entregue agora, o Sangue derramado agora. Misticamente, é a própria crucifixão do Senhor. E é por isso que Padre Pio sofria atrozmente neste momento da Missa.

Nós nos uníamos em seguida a Jesus na cruz, oferecendo ao Pai, desde esse instante, o Sacrifício Redentor. Este é o sentido da oração litúrgica que segue imediatamente à consagração.

‘Por Cristo com Cristo e em Cristo’ corresponde ao grito de Jesus: ‘Pai, nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito!’. Desde então, o sacrifício é consumado pelo Cristo e aceito pelo Pai. Daqui por diante, os homens não mais estão separados de Deus e se encontram de novo unidos. É a razão pela qual, nesse instante, recita-se a oração de todos os filhos: ‘Pai Nosso...’.

A fração da hóstia indica a Morte de Jesus...

A Intinção, instante em que o Padre, tendo partido a hóstia (símbolo da morte...), deixa cair uma parcela do Corpo de Cristo no cálice do Precioso Sangue, marca o momento da Ressurreição, pois o Corpo e o Sangue estão de novo reunidos e é ao Cristo Vivo que vamos comungar. A Bênção do Padre marca os fiéis com a cruz, ao mesmo tempo como um extraordinário distintivo e como um escudo protetor contra os assaltos do Maligno...

Depois de ter escutado uma tal explicação dos lábios do próprio Padre e sabendo bem que ele vivia dolorosamente tudo aquilo, compreende-se que me tenha pedido segui-lo neste caminho... o que eu fazia cada dia... E com que alegria!”

Pe Jean Derobert.

Confidências a seus filhos espirituais:

“Minha missa é uma mistura sagrada com a Paixão de Jesus. Minha responsabilidade é única no mundo”, disse ele chorando. “Na Paixão de Jesus, encontrarão também a minha.” “Não desejo o sofrimento por ele mesmo, não; mas pelos frutos que me dá. Ele dá glória a Deus e salva meus irmãos, que mais posso desejar?”.

Pergunta: A que momento do Divino Sacrifício mais sofreis?
Resposta: Da consagração à comunhão.

P.: Padre, por que o senhor chora no Ofertório?
R.: Queres saber o segredo? Pois bem: porque é o momento em que a alma se separa das coisas profanas.

P.: Padre, diga-me: por que sofre tanto na Consagração?
R.: Porque nesse momento se produz realmente uma nova e admirável destruição e criação.

P.: O senhor sofre a sede e o abandono de Jesus?
R.: Sim.

P.: Em que momento?
R.: Depois da consagração.

P.: Até que momento?
R.: Costuma ser até a Comunhão.

P.: Que é a Sagrada Comunhão?
R.: É toda uma misericórdia interior e exterior, todo um abraço. Pede a Jesus que Se deixe sentir sensivelmente.

P.: Quando Jesus vem, visita somente a alma?
R.: O ser inteiro.

P.: Que faz Jesus na Comunhão?
R.: Deleita-se na sua criatura.

P.: O senhor sofre também na Comunhão?
R.: É o ponto culminante.

P.: A quem se dirigiu o último olhar de Jesus agonizante?
R.: À sua Mãe.
 
MCS - GO SDS - 10/2011

20 de out. de 2011

Bento XVI ainda respira o Concilio Vaticano II


O Concilio Vaticano II este ano completa 49 anos de abertura e 50 de convocação. O Papa Bento XVI publicou na última segunda feira, 17, a carta apostólica Porta Fidei que institui oficialmente o Ano da fé, o qual se iniciará em 11 de outubro de 2012, exatamente no dia em que se comemorarão os 50 anos do Concílio. As palavras do Santo Padre expressam claramente como ele vê o Vaticano II, o último grande Concílio realizado pela Igreja Católica durante os pontificados de João XXIII e Paulo VI. “Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa”, escreveu Bento XVI.

Ao longo do atual Pontificado muitos equívocos têm surgido que chegaram até a apontar Bento XVI como alguém que andava contra o Concílio, sendo que, na verdade, a intenção do Pontífice, de acordo com especialistas, é de levar os cristãos a uma assimilação adequada dos textos e documentos que chegaram até nós, mas que infelizmente foram pouco lidos, pouco procurados ou até mesmo mal interpretados.

“O então sacerdote Joseph Ratzinger era visto como progressista pois via na Igreja não um erro de comunicação com o mundo moderno, mas algumas estradas que poderiam ser escolhidas como vias para este diálogo. Uma prova disso é a criação do mais novo Pontificio Conselho para a Nova Evangelização e o próximo Sinodo dos Bispos que abordará o mesmo tema”, disse o doutorando em Pastoral bíblico-catequética da Universidade Salesiana de Roma, padre Anderson Marçal Moreira.

O professor Joseph Ratzinger convocado para o Vaticano II. No Vaticano II, o jovem professor Joseph Ratzinger foi convocado como consultor teológico do então arcebispo de Colônia, Alemanha, Cardeal Josef Frings, em 1962. Um tempo depois, Ratzinger se tornou um dos peritos do Concílio. Funções que o levaram a ser considerado um renomado teólogo pelo Papa Paulo VI quando o criou cardeal em 1977.
“Este Papa ainda respira a novidade do Concílio buscando colocar a Igreja em constante diálogo com o mundo moderno, não mudando o essencial da mensagem e mostrando a forma de anunciá-la”, enfatizou padre Anderson Marçal.

MCS - GO SDS - 10/2011

19 de out. de 2011

PROTEJA SEU CASAMENTO

Fonte: A era do milagre

1. TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS
Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

2. TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS
A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto, é uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposo(a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Uma mulher que se queixa de seu esposo para outro homem está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

3. EVITE MOMENTOS A SÓS
Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento.

4. VIGIE SEUS PENSAMENTOS
Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo.

5. EVITE COMPARAÇÕES
Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele que com o esposo. As aparências iludem, porque o mundo que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

6. EVITE A SÍNDROME DO RETORNO
É a ideia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa “renasceu” com outro relacionamento, um caso. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou “Eu me senti jovem, de novo”. Não banque a adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge.

7. PONHA SEU CORAÇÃO NO SEU LAR
A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Rezem juntos. Dificilmente duas pessoas que rezam juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

8. INVISTA EM SEU CÔNJUGE
De bom tesouro, cuida-se, e evita-se perdê-lo.
Marido: mulher bem tratada é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.
Mulher: marido bem tratado é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.

9. BUSQUE AJUDA
Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Busque orientação de pessoas mais experientes e pessoas que queiram o bem do casamento. Não busque pessoas ressentidas com o próprio casamento. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira. Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

CONCLUSÃO
Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. “Vender a alma” para o cônjuge. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo."
 
MCS - GO SDS - 10/2011

18 de out. de 2011

O Pregador é Voz de Deus na Versão de seu Tempo

Fonte: RCC - MG
O papel de um pregador é anunciar a salvação que Deus realizou para nós em seu amado filho Jesus Cristo. Apresentar seu plano, despertar a fé e a esperança no coração dos homens e proclamar o Reino do Céus, tudo isso faz parte de seu ofício, além de fortalecer aos outros com uma palavra atualizada e motivadora. O livro de Isaías fala dessa condição do pregador profeta como quem recebe de Deus uma língua para confortar e animar os abatidos e um ouvido de discípulo sem rebeldia para ouvir o Senhor.
Um pregador não busca fama ou reconhecimento, mas é uma pessoa sensível aos sofrimentos que abatem o seu povo e lhe tiram as esperanças. O pregador é necessário e é o próprio Deus que o convoca e o envia a pregar, por isso não fala de si mesmo, fala o que tem certeza ou seja, a vontade de Deus.
A certeza que um pregador tem de que Deus está falando com ele vem da leitura que é capaz de fazer das situações atuais do seu tempo, a começar pela realidade do seu próprio povo que pode ser seu grupo, sua comunidade, sua paróquia e até mesmo sua família. Ele é um profeta para os seus. Tudo o que estiver ocorrendo para desordenar, desanimar, desagregar, desorientar as pessoas precisa ser denunciado, corrigido, para isso é que o Apóstolo Paulo diz a Timóteo que a Palavra de Deus é útil para exortar, corrigir e ensinar, e o pregador tem essa função. Ele possui a capacidade de sentir esses fatos mesmo que para os outros isso não seja possível. Quando uma pessoa não é capaz de perceber as coisas que atrapalham a vida de sua comunidade ou de seu grupo, não está apta para esse ministério. É dentro do seu próprio grupo de convivência que um pregador se destaca. Mesmo que Jesus tenha dito que um profeta só não é aceito em sua pátria, essa condição é uma mera circunstância da vida do pregador que afeta mais a vida de quem o ouve do que a dele próprio. Se alguém disser: eu não vou pregar porque não vão me aceitar ele não compreendeu ainda o seu chamado.
Referências Bíblicas: Isaias: 50, 4-5  /  Tim: 3,16-17
MCS - GO SDS - 10/2011

17 de out. de 2011

Bento XVI anuncia "Ano da fé" e prepara Carta apostólica


O Papa Bento XVI presidiu ontem, 16, no Vaticano, a missa de encerramento do Encontro com representantes de realidades eclesiais que trabalham com a nova evangelização. Durante a homilia, o Santo Padre anunciou o "Ano da fé" que se iniciará em 2012 juntamente com a comemoração dos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II.
"Exatamente para dar renovado impulso à missão de toda a Igreja de conduzir os homens para fora do deserto no qual geralmente se encontram em busca do lugar da vida, a amizade com Cristo que nos dá a vida em plenitude, gostaria de anunciar nesta Celebração Eucarística que decidi ordenar publicamente o “Ano da Fé”, que ilustrarei com uma explicativa Carta Apostólica. Este “Ano da Fé” se iniciará em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo. Será um momento de graça e de empenho para uma sempre mais plena conversão a Deus, para reforçar a nossa fé Nele e para anuncia-lo com alegria ao homem do nosso tempo", explicou


Fazendo uma reflexão do Evangelho de hoje que encontra-se em Mateus, cap. 22., o qual contém a célebre frase de Jesus "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", o Pontífice dirigiu-se a todos os fiés para que resgatem a pertença total ao Senhor.

"O tributo a César deve ser pago porque a imagem sobre a moeda é a sua; mas o homem, cada homem, leva consigo uma outra imagem, aquela de Deus, e portanto é a Ele, e somente à Ele, que cada um é devedor da própria existência".

Aos novos evangelizadores
O encontro com os representantes de movimentos e associações que atual nas perspectiva da nova evangelização contou com a representação da Canção Nova através do seu fundador Monsenhor Jonas Abib e dos co fundadores Luzia Santiago e Wellington Silva Jardim.
Cerca de 8 mil pessoas participaram do evento e à elas o Santo padre também dirigiu uma exortação durante a homilia, enfatizando que os novos evangelizadores deverão ser os primeiros a trilharem o caminho de Cristo.

"Os novos evangelizadores são chamados a caminhar por primeiro deste Caminho que é Cristo, para levar os outros a conhecer a beleza do Evangelho que dá a vida. E sobre este Caminho não se caminha nunca sozinho, mas em companhia: uma experiência de comunhão e de fraternidade que vem ofertada a quantos encontramos, para que eles participem da nossa experiência com Cristo e com a sua Igreja", enfatizou.


MCS - GO SDS - 10/2011

16 de out. de 2011

As exigências do ecumenismo

Entrevista com o Secretário do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos

Fonte: Zenit



A oração de Cristo na Última Ceia mostra que Ele quer sua Igreja unida. O ecumenismo é a forma prática de descobrir "como entender este desejo de Cristo". Esta é a reflexão de Dom Brian Farrell, secretário do Pontifício Conselho para a promoção da Unidade dos Cristãos.
Farrell, 67, falou ao programa de televisão Deus chora na Terra, da Catholic Radio and Television Network (CRTN), em colaboração com Ajuda à Igreja Necessitada.

- O senhor trabalha como secretário do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos. A unidade é um tema familiar para o senhor?
Dom Farrell: Eu diria que sim. Cresci com amigos anglicanos e metodistas, muito queridos, e sempre estive interessado nas razões de eles não entrarem na minha igreja nem eu nas deles, e por que elas eram diferentes. Mas era um interesse infantil. Quando voltei a Roma, depois de vários anos de atividade como jovem sacerdote, eu tive que escolher um tema para a minha tese doutoral, e foi nessa área. Apresentei uma tese na Universidade Gregoriana, que, antes terminar, em certo sentido já tinha virado um livro morto, porque naquela época eu comecei a trabalhar na Secretaria de Estado, num mundo totalmente diferente, e fiquei quase até o final do pontificado de João Paulo II. A tese ficou esquecida. E um ano antes da morte do papa, ele me nomeou secretário do Conselho para a Unidade dos Cristãos, e tudo voltou a ter sentido.

- Quais são os objetivos desse Conselho?
Dom Farrell: Ele foi criado pouco antes do concílio Vaticano II como um instrumento para que o papa João XXIII introduzisse nos debates a preocupação com a unidade das Igrejas. E o concílio Vaticano II teve um papel muito eficaz para educar os bispos na verdadeira natureza da Igreja, e na nossa verdadeira relação com as pessoas batizadas que, falando no geral, antes do concílio Vaticano II sempre foram consideradas como gente fora da Igreja. Durante os quatro anos do concílio, os bispos aprenderam muito, graças aos debates, graças à presença de observadores das Igrejas ortodoxas e das comunidades protestantes. E depois conseguiram assinar, quase por unanimidade, um documento reconhecendo que, com todos os batizados, com todas as demais Igrejas e comunidades cristãs, nós temos uma comunhão verdadeira, apesar de incompleta.

- O papa Bento XVI fez desse diálogo ecumênico, em especial com a Igreja ortodoxa russa, uma prioridade deste pontificado. Por quê?
Dom Farrell: Existe mesmo uma certa prioridade com a Igreja ortodoxa russa porque ela é a maior de todas as Igrejas ortodoxas. Mas esse interesse e desejo de mais comunhão com a Igreja ortodoxa abraça todo o mundo ortodoxo, e o nosso diálogo teológico com a Ortodoxia não é com uma Igreja ortodoxa em particular. Desde o princípio ele tem que ser com todas elas juntas, porque todas juntas formam uma unidade. Elas têm os mesmos princípios, estruturas e tradição, os mesmos valores e beleza litúrgica. São como uma só no diálogo teológico. Temos também relações bilaterais diretas com cada uma destas Igrejas ortodoxas individuais e, desde o concílio Vaticano II, essas relações progrediram enormemente. Com algumas Igrejas foi mais rápido, com algumas mais profundo, mas podemos dizer que com todas as Igrejas ortodoxas, sem exclusão, temos neste momento um contato muito amistoso, muito aberto e muito constante, e colaboramos de muitas formas.

- Em que aspectos não conseguimos chegar à unidade?
Dom Farrell: Esta é uma pergunta muito difícil de responder em poucas palavras. Precisamos de volumes, bibliotecas, anos de debate para averiguar onde estamos a respeito uns dos outros.

- São mil anos de separação...
Dom Farrell: E precisaremos de muito tempo para aprender a viver uns com os outros, a nos reconhecer de verdade como irmãos e irmãs na mesma Igreja. Isto me leva a um elemento muito importante, que eu acho absolutamente necessário para compreendermos tudo o que é o ecumenismo. O ecumenismo não é como a política entre governos ou a política internacional, onde você tem um objetivo comum e consegue compromissos para alcançá-lo, com estratégias e táticas, etc. O ecumenismo é descobrir o que Deus quer e como Ele quer. No dia em que formos capazes de sentar do lado dos ortodoxos e dizer que não existe mais nada que nos divide, aí estaremos unidos e faremos um ato de fé. E tentando imaginar como será esse dia, eu tenho certeza de que será uma espécie de grande celebração litúrgica, em que faremos profissão da nossa fé. Mas isso implica toda a pessoa, implica a vida; isso nos compromete. Neste sentido, o ecumenismo é muito exigente. Não é só uma questão de acordos, aqui e ali, entre pessoas das igrejas; significa que todo o corpo da Igreja tem que assimilar esta maior fidelidade a Cristo e ao Evangelho. E temos muitíssimo trabalho para fazer.
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Esta entrevista foi realizada por Mark Riedemann para "Deus chora na terra", um programa rádio-televisivo semanal produzido por Catholic Radio and Television Network, (CRTN), em colaboração com a organização católica Ajuda à Igreja que Sofre.
Mais informação em www.aisbrasil.org.br, www.fundacao-ais.pt

MCS - GO SDS - 10/2011

15 de out. de 2011

Missão Alagoas

Missão Alagoas visita as escolas e faz trabalho de evangelização com os jovens
Um grupo de 50 missionários do Ministério Jovem da RCCBRASIL, de 15 diferentes estados, está em missão na cidade de Maceió/AL. As atividades tiveram início no sábado (8) e encerraram ontem.
O sábado e o domingo foram dedicados à vivência fraterna dos missionários e à formação. Eles conheceram a cidade, suas praias, monumentos e espaços importantes na história local. A unidade espiritual começou com um momento de adoração ao Santíssimo na noite de sábado.Durante todo o domingo a formação se deu pelo estudo da missão querigmática, a realidade local e sobre o Projeto “Aqui tem jovem, aqui tem fogo”, que trata da implantação do Ministério Jovem nos Grupos de Oração da RCC.
Desde segunda-feira (10) os missionários estão em atividade. Eles já passaram pelas casas anunciando a Palavra de Deus, realizaram atividades nas escolas e nos Grupos de Oração. Os missionários dividiram-se em duplas e auxiliam os 30 Grupos de Oração nas visitas aos bairros, escolas e até mesmo os hospitais da cidade. 
Durante o dia de hoje (terça-feira), a proposta está sendo o anúncio e o convite para o “Incendeia” evento que acontecerá na quinta-feira e segundo Ruy Lima, da Comissão Nacional de Missão do MJ, será um marco nesta missão.
Segundo o Censo do IBGE,  Alagoas é o estado mais violento do país, o que faz com que os missionários estejam encontrando uma juventude com medo e sedenta de Deus. “O medo é tanto que as escolas escancaram suas portas quando chegamos”, nos conta Ruy, “além da palavra de Deus, estamos conversando sobre os problemas sociais, a violência e o tráfico de drogas”, completa ele.
Acompanhe algumas fotos da missão!
 
MCS - GO SDS - 10/2011

14 de out. de 2011

O pecado da impureza (luxúria)

Imagem de Destaque





Fornicação é sexo fora do casamento
Fonte: Canção Nova
A gravidade do pecado da impureza, também chamado de luxúria, é que “mancha um membro de Cristo”. “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27).
"Assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um dos outros" (Rom 12,5).

Deus quis salvar a humanidade em corpo, formando o Corpo de Cristo, de modo a “restaurar todas as coisas em Cristo” (Ef 1,10).



Quando eu cometo um pecado de impureza, não sujo apenas a mim mesmo, mas também o Corpo de Cristo, do qual sou membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15). Note que o apóstolo enfatiza os “corpos”, isto é, a realidade do corpo místico de Cristo não é apenas espiritual, mas também corporal. Sem os nossos corpos não haveria a impureza.

"Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela?" (1Cor 6,16). Está escrito: "Os dois serão uma só carne" (Gen 2,24).

Vemos que para o apóstolo entregar-se à prostituição é o mesmo que prostituir o corpo de Cristo. Esta é uma realidade religiosa da qual ainda não tomamos ciência plena, ou seja, toda vez que eu peco o meu pecado atinge todo o corpo de Cristo. Esta é uma das razões pela qual nos confessamos com o ministro da Igreja, para nos reconciliarmos com ela [Igreja], que foi manchada pela nossa falta.
O que levava São Paulo a pedir aos coríntios entre os quais havia este problema: "Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo" (1Cor 6,18).

Fornicação é sexo fora do casamento para não casados.

É preciso entender que nós não apenas “temos” um corpo, mas “somos” um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA). Portanto, o pecado da impureza agrava-se à medida que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma. E o apóstolo nos mostra que o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo; daí a gravidade da sua profanação.

“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6,19).

Como disse São Pedro: "não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas 'pelo precioso sangue de Cristo'" (1Pe 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo.
É importante notar que São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo. Ele diz: “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder”. (1Cor 6,13).

“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,20).

Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. São Paulo diz aos filipenses sobre isto:
“Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso...” (Fil 3,20)
Nosso corpo glorificado dará glória a Deus para sempre, assim como os corpos de Jesus e Maria já estão no céu.
Isto explica a importância do nosso corpo, que levava Paulo a dizer aos coríntios: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o Seu templo é sagrado - e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).

Quantas pessoas destruíram a si mesmas, porque destruíram os seus próprios corpos! O desrespeito ao corpo, seja pela impureza, pelos vícios ou imprudências compromete a integridade e a dignidade da pessoa toda que é templo de Deus.
Jesus foi intransigente com o pecado da impureza. No Sermão da Montanha, marco dos seus ensinamentos, Ele disse: “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer assim destruir a impureza na sua raiz, isto é, no coração dos nossos pensamentos. “Porque é do coração que provém os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias” (Mt 15,19).

Para viver a pureza há, então, que estarmos em alerta o tempo todo, como recomendou o Senhor: “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).

Todos nós já pudemos comprovar como é fraca a nossa carne, a nossa natureza humana, enfraquecida pelo pecado original. Portanto, não nos resta outra alternativa para prevenir a queda, senão, vigiar e orar.
Nunca, como em nossos dias, foi tão grande o pecado de impureza. De forma acintosa, ele aparece nas músicas, nas TVs, nas revistas, jornais, filmes, cinemas, teatros etc. Estamos sendo invadidos por um verdadeiro mar de lama que traz a imoralidade para dentro dos nossos lares, sem respeitar nem mesmo crianças e velhos.
A exploração comercial do sexo atingiu níveis assustadores, colocando o ser humano, especialmente a mulher, no mais baixo nível de dignidade.
Será que Deus pode ficar indiferente a uma situação desta? Será que a própria natureza humana pode deixar de reagir contra tanta bestialidade que hoje se pratica sob as câmeras de TVs? É difícil dizer não.

O ato sexual é a “liturgia” do amor conjugal, sua maior manifestação. No ápice da sua celebração, o filho é gerado como a verdadeira encarnação do amor dos pais; e por isso, a Igreja não aceita que o filho seja gerado sem a participação dos próprios pais, num ato sexual. Sem amor e compromisso, o sexo torna-se vazio, perigoso e banal. São Paulo ensinava aos coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele  pertence à sua esposa” (1Cor 7,4).

Note que o apóstolo fala em “mulher e marido”, não em namorados, noivos ou amigados. O Catecismo diz que: “Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus”. (§ 2350).

A união dos corpos só tem sentido quando existe a união prévia dos corações e das almas, de maneira sólida e permanente, como se dá no casamento. O Catecismo da Igreja nos ensina que a vida sexual é legítima e adequada aos esposos: “Os atos com os quais os cônjuges se unem, íntima e castamente, são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (CIC,2362; GS,49).

São terríveis as consequências da vida sexual antes ou fora do casamento: adolescentes grávidas, sem o mínimo preparo para serem mães; pais solteiros, filhos abandonados e “órfãos de pais vivos”, abortos, adultérios, destruição familiar, doenças venéreas, AIDS etc.
O sexo é belo, mas fora do plano de Deus é um desastre, explode como uma bomba atômica.

13 de out. de 2011

|Morte de Steven Jobs| Desde o ventre de minha mãe

É de conhecimento geral que o fundador da empresa Apple e um dos grandes personagens dos séculos XX e XXI faleceu no dia 06 de outubro.

Sem querer entrar no mérito de sua carreira, seus pensamentos, sua ideologia, é claramente notório que Steve Jobs estabeleceu marcos na história recente da humanidade, criou uma espécie de cultura e, ao seu modo, revolucionou o mundo. Isto é fato.

Vendo as séries de matérias, artigos e tudo mais que tem sido feito em relação à vida e obra de Jobs,  descobri que ele era adotado (desculpe, eu não sou um fã entusiasta dele...rsrsr).

Isso é afirmado, claramente, em um famoso discurso de Jobs na formatura na Universidade de Standfor (EUA):

"Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção."

Que bom que a mãe biológica de Jobs tomou a decisão de permitir que ele tivesse nascido. Mesmo "não querendo criá-lo", deu a luz e o ofereceu à adoção.

Agora, fica a pergunta: e se ela, querendo preservar sua carreira, seu corpo, sua liberdade, "seus direitos", tivesse decidido por abortar o feto Steve Jobs (afinal, um feto não é uma "pessoa", segundo alguns estudiosos)? Certamente o mundo não seria o mesmo...

"Quantos "Steves" foram e são assassinados dia-a-dia em nosso mundo? Quantos não têm a chance de nascer e também ajudar, de alguma maneira a nossa sociedade, seja algo grande, como fez Jobs, ou algo simples, como uma criança que dá alegria a família, um filho que dá amor à mãe que sofre, alguém que mesmo sendo "simples" é tão importante para nós?"

Felippe Ferreira Nery
Coordenador Nacional do Ministério Universidades Renovadas
Renovação Carismática Católica do Brasil
MCS - GO SDS - 10/2011

12 de out. de 2011

A mãe das crianças do Brasil

Maria, exemplo de mãe para os cristãos
Fonte: Canção Nova
No dia 12 de outubro, celebramos a festa de Nossa Senhora Aparecida, a mãe do povo brasileiro. E como todas as mães, Nossa Senhora tem carinho especial com seus filhos menores e mais frágeis, que são as crianças. É por isso que a coincidência de datas (Dia de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças) nos leva a dizer que a Virgem Aparecida é a mãe das crianças do Brasil.
Imagem de Destaque Costuma-se dizer que um país que não cuida de suas crianças e de seus adolescentes está fadado a ter um futuro nada promissor. O mesmo podemos dizer das comunidades cristãs que não zelam por seus pequenos e adolescentes. Elas estão fadadas a desaparecer num futuro não muito distante.

Cuidar das crianças e dos jovens como comunidade cristã pode significar a necessidade de criar ambientes próprios para eles nas celebrações. Pode significar a organização da Pastoral da Criança e da Pastoral do Menor. Pode significar também a dinamização da Pastoral dos Coroinhas, a qualificação da catequese e a dinamização das celebrações. Cuidar dos menores implica no desenvolvimento de ações com as mães gestantes e com os jovens que se preparam para o casamento.

O exemplo de mãe para os cristãos é Maria, a mãe de Jesus. Entre os inúmeros títulos com os quais ela é invocada, o povo brasileiro a venera como Nossa Senhora Aparecida.
A origem da devoção vem do ano de 1717, quando dois pescadores tiraram a imagem enegrecida das águas do rio Paraíba. No encerramento do Congresso Mariano de 1929, de posse da imagem tirada do rio, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em 1931, na presença do presidente Getúlio Vargas, ela foi aclamada como “Rainha e Padroeira do Brasil”. No ano de 1980, pela Lei nº 6.802, foi decretado feriado nacional no dia 12 de outubro. No mesmo ato, Nossa Senhora Aparecida foi reconhecida oficialmente como padroeira dos católicos do Brasil.

Que a Mãe Aparecida olhe com carinho para o povo brasileiro. Que ela inspire os governantes a promoverem a paz e a justiça social. Ajude os pais a educarem seus filhos nos valores do Evangelho. Ilumine a Igreja a promover ações de solidariedade e a se transformar em “casa e lugar de comunhão”. E que, acima de tudo, a Mãe de Aparecida ampare as crianças do Brasil, para que elas possam “crescer em tamanho, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens”, a exemplo do Seu Filho, Jesus de Nazaré.


11 de out. de 2011

Itinerário da Cruz da JMJ e do Ícone de Maria no Brasil

Mapa-Brasil-Cruz
“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.

Foi com essas palavras que o Beato João Paulo II entregou aos jovens em Roma, no dia 22 de abril de 1984, aquela que ficaria conhecida como Cruz da Jornada, ou Cruz dos Jovens. Desde então, ela começou a peregrinar mundo afora, sempre levada pela juventude. Em 2003 junto com ela passou a peregrinar também o Ícone de Nossa Senhora.

Pela primeira vez, os dois símbolos máximos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vão peregrinar pelo Brasil. Serão meses num itinerário que percorrerá todo o país e também passará pelos vizinhos do Cone Sul. Ao longo desse trajeto, os jovens terão a oportunidade de reavivar a fé e de sentir o gostinho do que será a JMJ 2013, que acontecerá no Rio de Janeiro.

A Cruz da JMJ e o Ícone de Maria chegam ao Brasil no dia 18 de setembro e serão recebidos em São Paulo com uma grande festa, o Bote Fé. A partir daí iniciam a peregrinação, que será concluída no Rio de Janeiro. A ideia é que os dois símbolos passem por todos os 17 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Estão também previstas 19 grandes festas nas capitais brasileiras, todas com o nome "Bote Fé".

Depois do dia 18 de setembro, a Cruz e o Ícone vão peregrinar, até o dia 30 de outubro, pelas sete províncias eclesiásticas do Regional Sul 1 da CNBB, que corresponde ao estado de São Paulo – o mais populoso do país e o que tem o maior número de dioceses, 50. Daí os símbolos seguem para o Regional Leste 2, composto por Minas Gerais e Espírito Santo, onde ficarão ao longo de todo o mês de novembro. No mês seguinte, será a vez do Regional Nordeste 3, composto pelos estados da Bahia e de Sergipe.

A peregrinação seguirá ao longo de todo o ano de 2012. Em dezembro, a Cruz e o Ícone deixam o Brasil e visitam Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina. Já em Janeiro de 2013 retornam para concluir o itinerário no Sul do Brasil. A etapa final acontecerá no Sul de Minas, no Espírito Santo e no Vale do Paraíba (SP) e, finalmente, no estado do Rio de Janeiro, onde os símbolos chegam em abril de 2013.
Veja, no quadro a seguir, quando a Cruz e o Ícone visitarão cada regional. Fiquem atentos, pois o site Jovens Conectados divulgará os roteiros específicos da peregrinação dentro de cada regional à medida em que eles forem definidos.
Peregrinao_da_cruz
MCS - GO SDS - 10/2011

10 de out. de 2011

Bons hábitos

O que não é essencial no meu dia?

Imagem de Destaque A rapidez das informações e o ritmo da sociedade nos levam a trabalhar muito e por muitas horas. Temos muitas atividades diárias: casa, trabalho, estudos, família, namoro, espiritualidade, amigos, além de manter-se atualizado com as redes sociais como entrar no Facebook, olhar o Twitter, adicionar amigos, ler jornais... Ufa! Ficou cansado? É assim que muitos de nós nos sentimos.

Criamos uma pressão em nós muitas vezes maior e nosso grau de exigência e perfeccionismo pode acentuar esta pressão interna e, com isto, a sensação de cansaço e desgaste, chegando a prejuízos em nossa produtividade e nossas emoções. Muitos de nós afirmam: preciso de um dia que tenha 48 horas. De fato, isto nunca acontecerá, mas o que fazer para, além de dar conta disto tudo, cultivar uma vida saudável?

É muito importante que possamos retomar hábitos simples, muito valiosos e que há muito tempo esquecemos. O primeiro deles: alimentação. Sim, alimentação saudável e balanceada. Querendo ganhar "tempo", comemos um alimento pouco adequado, como um salgadinho, e, em pé, tomando um refrigerante e falando ao celular. Ou seja, qual a atenção que você deu àquela alimentação?

Imagine-se repetindo isto por 20 dias ao mês e multiplicando por 12 meses. Certamente, algum problema de saúde acontecerá: desde ganho de peso, aumento de pressão, gastrite ou coisa assim. Tudo isto abrirá uma enorme porta para doenças e até mesmo uma queixa constante pelo desconforto que você ganhará se alimentando desta forma. Tudo isto para ganhar quantos minutos no seu dia?

Possivelmente, a soma real revelará que apenas perdemos tempo, qualidade de vida e muitas outras coisas. Este é apenas um exemplo simples, mas muito real na vida de todos nós.



O que tem causado um grande desconforto em todos nós é a dificuldade de darmos tempo para cada coisa em nossa vida: se o seu sentimento é de uma vida com muitos compromissos, o primeiro ponto é organizar sua agenda. Qual o horário de cada um deles? O que precisa ser realizado? O que pode ser mudado? O que não é essencial no meu dia e pode ser retirado da minha agenda? Este passo o ajudará, inclusive, a observar se tem dado tempo para seu lazer, para a convivência com a família e amigos, para seus cuidados pessoais; coisas simples que fazem toda a diferença em nossa qualidade de vida. Quando falamos em lazer, nada precisa ser exagerado ou caro. Um passeio a pé já é muito valioso!

Ao cuidar de pequenos hábitos em nossa vida, podemos pensar em:

Manter o bom humor. Tudo pode estar difícil em sua vida, mas se tivermos um olhar positivo sobre as coisas, tudo pode melhorar;

Cuidar para não fazer tudo com pressa e irritação. Seu corpo sente os efeitos disto;
Realizar atividades prazerosas e também as práticas espirituais;

Observar seus limites e procurar agir com flexibilidade frente as necessidades de sua vida. As preocupações em excesso ou o perfeccionismo não aliviarão seu dia a dia.

Cultive o "jardim" dos seus relacionamentos. Se forem cuidados como uma planta, darão flores e frutos. Família e amigos são essenciais para nosso equilíbrio afetivo-emocional. Aos poucos, com persistência em mudar, vamos percebendo que pequenos hábitos, quando cultivados, trarão grandes e efetivas mudanças em nossa vida, dando maior equilíbrio em todas as dimensões.


MCS - GO SDS - 10/11

9 de out. de 2011

Diocese realizará formação na área de ação social

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Com o objetivo de capacitar as pessoas que executarão os projetos sociais nas paróquias, a Diocese de Montenegro promoverá um encontro de formação no próximo dia 11 de outubro. A atividade será na Cúria Diocesana, às 14 horas, e reunirá padres, secretárias paroquiais e voluntários atuantes nas paróquias.
     A assistente social da Diocese, Viviane de Carvalho, vai conduzir a capacitação. “Vamos trabalhar questões bem práticas dos cinco eixos que estão sendo desenvolvidos pela Diocese: crianças, adolescentes, famílias, idosos e benefícios eventuais”, revela Viviane, que também fará uma breve explanação sobre as regras gerais das políticas de Assistência Social.
MCS - GO SDS - 10/11

8 de out. de 2011

Pode um cristão ser empresário?

Imagem de Destaque 

Querer melhorar de vida não é atitude que briga com o ser cristão

D. Aloísio Roque Oppermann scj
domroqueopp@terra.com.br
É conhecida a determinação das comunidades católicas do século III em não aceitar como cristãos os comerciantes. É que, naquela época, não havia leis claras sobre medidas e pesos – o metro, o braço, o palmo e o pé variavam de acordo com a vontade do comerciante - e não havia legislação suficiente por parte do poder público para coibir os abusos que se cometiam (hoje temos até o Código de Defesa do Consumidor).

Depois, a praxe mudou por causa das parábolas de Cristo que colocavam a atividade econômica como uma ação não pecaminosa. E as ameaças de Jesus contra os ricos devem ser entendidas, referindo-se a roubos, juros extorsivos, lucros exorbitantes; não ao simples procedimento financeiro.

Na sociedade precisamos de todas as categorias profissionais: do guarda noturno, do lavrador, da empregada doméstica, do engenheiro e também do empresário. Este organiza a produção, responde às necessidades da sociedade e abre possibilidades de empregos. Nunca se pode afirmar que um soldado raso é menos feliz do que um produtor de máquinas agrícolas. Mas também precisamos de líderes empresariais, pois sem eles a sociedade estagna, as famílias empobrecem, a nação começa a comprar de países mais empreendedores.

Vamos tirar da cabeça a ideia de que um cristão perfeito é aquele que reza, faz retiros, mas não deve “sujar” as mãos nas atividades mundanas da economia. Também vamos compreender para sempre de que o convite de Jesus “para vender tudo e dar aos pobres” (Lc 12,33) se refere a um pequeno grupo que busca desenvolver-se, sem preocupações de dinheiro, como Ele próprio fez. Mas Jesus não se refere a maioria da humanidade que tem família para sustentar, precisa casa condigna para viver, precisa dar educação aos filhos. Tratar com dinheiro, com bancos, com cartões de crédito é quase um imperativo.

Querer melhorar de vida não é atitude que briga com o ser cristão. Vai contra a mentalidade de Jesus enriquecer com dolo, enganar o semelhante ou não querer trabalhar e exigir tudo dos outros. "Saibam que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor" (1Cor 15,58). Respeitada a justiça e o direito, devemos trabalhar com afinco.
MCS - GO SDS - 10/2011

7 de out. de 2011

Missão Alagoas

Cerca de 140 missionários participarão de atividades nas paróquias e ruas de Maceió
Cento e quarenta jovens. Esse é o número de missionários que o Ministério Jovem da RCC vai enviar para a “Missão Alagoas”, atividade a ser realiza na capital Maceió, entre os dias 8 e 14 de outubro. E entre esses jovens está a Coordenadora Diocesana do Ministério Jovem da Diocese de Montenegro: Ana Maria Flores da Silva.

O objetivo da missão é aumentar a atuação dos jovens alagoanos nas atividades de evangelização. Para isso, os missionários passarão pelas paróquias, ruas e outros espaços públicos da cidade. A difícil realidade social de Maceió foi um dos motivos para a escolha do local para a realização desta missão.

Os Grupos de Oração serão os pontos de partida para trabalhar o anúncio e promover o discipulado a Cristo nas paróquias. A dinâmica de evangelização será fundamentada nas diretrizes do Documento de Aparecida que aponta o Querigma como método eficaz de anúncio do Evangelho.

Antes do início das atividades, os missionários passarão por um dia de formação. Será um dia intenso de oração, orientações específicas e convivência fraterna. Na sequência, será celebrada uma missa de envio e os jovens serão enviados para encontrar as famílias acolhedoras das duplas.

Após a missão, a meta do Ministério Jovem é implantar o projeto ‘Aqui tem jovem, aqui tem fogo’, cujo objetivo central é atuar nas paróquias com um trabalho de pastoreio, evangelização e formação da juventude a partir dos Grupos de Oração.

MCS - GO SDS - 10/2011

6 de out. de 2011

Sábado Jovem \o/

Agende-se!
Uma semana antes do ERJ SUL teremos o Sábado Jovem...um esquenta santo para o nosso encontro regional!
MCS - GO SDS - 10/2011

5 de out. de 2011

Inscreva-se já no ERJ SUL \o/

Você ainda não se inscreveu?!
Então não perca mais tempo e inscreva-se agora mesmo!!!
Pois, com certeza, você não vai querer ficar de fora do melhor, e mais abençoado, evento de 2011!!!
MCS - GO SDS - 10/11

4 de out. de 2011

Namoro à distância

 


Nenhuma tecnologia é capaz de reproduzir sentimentos
Imagem de DestaqueHoje, o mundo se tornou pequeno para o alcance da web. Ninguém tem dúvidas de que a internet é uma maneira de encontrar pessoas e estabelecer novas amizades. Os locais que eram tidos como referência para encontrar pessoas novas, como bares, praças, shopping centers, entre outros, passaram a ser substituídos ou ter como aliadas as redes de relacionamentos à sua disposição.



Apesar de todas as coisas que se falam sobre os encontros virtuais, inúmeros sites de relacionamentos se multiplicam na rede mundial de computadores. De modo comum, todos eles prometem, com o uso da tecnologia, encontrar o par perfeito para quem está sozinho. Outros oferecem a possibilidade de se viver um "affair" sem riscos. Esses, inclusive, se comprometem a forjar álibis perfeitos para aqueles que já estão compromissados num outro relacionamento.



Contudo, as pessoas que esperam ter um relacionamento amoroso, como parte de suas vidas, precisam estar muito atentas às armadilhas que podem se esconder atrás de ardilosas palavras trocadas em salas de bate-papo. Entendemos que não é difícil encontrar pessoas que, na tentativa de criar um relacionamento com alguém, tenham vivido algum tipo de situação desagradável na internet.



A proteção e o anonimato, aparentemente eficazes, oferecidos nesse meio, facilitam uma certa exposição por parte de quem se deixa levar pelas primeiras impressões causadas por quem está do outro lado do monitor, o qual nem sempre está comprometido com a verdade. Algumas pessoas usam desse meio de comunicação por reconhecer sua dificuldade de vencer a timidez ou romper com solidão. Outras se utilizam dessa tecnologia pela grande facilidade de encontrar pessoas dispostas a viver encontros sem grandes compromissos...



Todavia, há casais que se conheceram e iniciaram um namoro em salas de encontros virtuais. O sucesso, de casos semelhantes, foi garantido quando estes venceram as barreiras do distanciamento e decidiram viver as experiências do namoro fora do ambiente virtual. A internet pode até promover os encontros, mas esta não pode ser o meio de sustentação de um relacionamento. Assim, para que seja evitado qualquer esvaziamento do projeto inicial dos namorados, o casal precisará se esforçar para viver mais a realidade dos encontros pessoais.



A intenção de estabelecer um relacionamento amoroso está em encontrar alguém que se afine com nossos projetos. E isso nós vamos conhecer à medida que o namoro caminhar e amadurecer ao longo dos dias.

A pessoa que se dispõe a viver um compromisso de namoro deve estar ciente de que é na convivência do dia a dia que ela vai lidar com as diferenças do outro. É durante esse período que as intenções da pessoa com quem nos relacionamos vão aflorar e confirmar se realmente existe a afinidade que consideramos importante.



Por essa razão, acredito não ser possível afirmar que conhecemos alguém quando o relacionamento é vivido à distância, limitando-o apenas ao contato virtual ou a espaçados encontros. A ausência do contato facilmente poderá camuflar uma verdadeira reação a respeito do temperamento, das qualidades e tendências da pessoa com quem estamos nos relacionando. Pois diante de qualquer problema ou uma leve crise entre os casais - que poderiam fazer emergir do relacionamento situações que precisassem  de mudanças - eles podem, simplesmente, desligar o computador em vez de resolver o impasse. Da mesma maneira, o distanciamento impedirá, também, de conhecer as virtudes que a pessoa traz consigo.



Os contatos telefônicos e os e-mails apaixonados são até importantes para a manutenção de um relacionamento, mas não substituem o valor da convivência real do dia a dia.  Pois, por mais perfeito que possam ser os meios aplicados pela tecnologia, nenhum deles será capaz de reproduzir aqueles sentimentos que garantirão a realização de um sonho a dois.



Um abraço!
Dado Moura
MCS - GO SDS - 10/11

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