Enquanto a maior parte dos missionários seguia para o segundo dia de missão na praia, um grupo de jovens tomou um rumo diferente e foi levar um pouco do amor de Deus para idosos e idosas em um asilo. Esse, com 126 anos de existência, abriga 62 pessoas, entre idosos e pensionistas, e teve, pela visita dos jovens em missão uma tarde bem diferente das outras, normalmente silenciosas. Os jovens viveram experiências diferentes das que estão habituados, esquecendo um pouco o ímpeto do anúncio para dar atenção às histórias e vivências dos "avôs e avós", carentes de atenção, de carinho pessoal. Todas as partilhas feitas por esses foram de grande valia para os missionários, uma vez que conseguiram evangelizar mesmo que sem proclamar palavras, somente com o cuidado de sentar perto, ouvir bastante e falando pouco, com danças e cantos, recebidos com uma alegria sincera e espontânea daqueles que lá estavam. Aline Riffel, da Arquidiocese de Passo Fundo, lembrou da experiência com lágrimas nos olhos: "Tinha muita vontade de participar de uma ação como essa, queria ouvir mesmo o que eles tinham a dizer, porque sempre me fez bem ouvir o que a minha avó me dizia. Poder levar o amor de Deus àqueles senhores e senhoras foi emocionante, principalmente porque não precisamos dizer muita coisa, somente dar atenção e carinho. Levar também a alegria, típica de nós jovens, foi outra maneira de viver esse momento com intensidade e, além de ser instrumento da ação de Deus, poder receber também. Fomos evangelizar e acabamos sendo evangelizados. Emocionante."
Após a visita, alguns dos jovens seguiram até o Banco de sangue da Santa Casa de Rio Grande, para seguir com o trabalho de doação, agora de sangue, buscando suprir a necessidade de tantas pessoas que sofrem acidentes e precisam de transfusão. O natural clima silencioso e sério foi alterado pela já conhecida alegria da juventude católica, ansiosa por contribuir também dessa forma para com o próximo. Dentre os jovens, João Paulo Flores da Silva, da diocese de Montenegro, lembrou que "precisamos nos colocar no lugar de todos aqueles que precisam". Muitos deles estavam doando pela primeira vez e a expectativa pelo gesto de doação direta de um pouco de si para alguém também foi relatada: "As pessoas precisam de vida, e para isso, de sangue. É uma ajuda gratuita de algo que, na quantidade doada, não nos faz falta. Estou feliz e tranquilo por saber que alguém realmente necessitado vai ser ajudado com essas doações", disse Roger Almada, de Santa Maria. "Foi gratificante, divertido e ainda ganhamos lanche" disse João Paulo, ao final da doação. [Esse foi mais um: MOMENTO JOÃO PAULO...heheheh]
"A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei" - Rm 12, 8
Comissão de Comunicação
Jesus no Litoral 2012
MJRS
MCS - GO SDS - 01/2012
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